*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

“Revertere ad locum tuum”

Representantes da direita neoliberal, que podem ter contado com o apoio de multinacionais interessadas em explorar nosso petróleo, patrocinaram uma severa campanha de destruição de imagem e enfraquecimento da Petrobras” - Carlos Zarattini, deputado federal da seita lulopetista, insinuando que o Petrolão foi tramado por FHC, com o patrocínio de imperialistas ianques interessados em tomar do Brasil as jazidas do pré-sal, para reduzir o PT a partido nanico e transformar Lula em hóspede involuntário da República de Curitiba Augusto Nunes/Veja

Antes do futuro Templo de Salomão em Brasília, a Igreja Universal inaugura no ano que vem o Cenáculo Curitiba, uma catedral cuja obra foi contratada da empreiteira portuguesa Teixeira Duarte, por € 128 milhões — o equivalentne a R$ 414 milhões na cotação de ontem. O terreno, da antiga fábrica da Matte Leão, foi comprado por R$ 32 milhões, em 2010. Em Jerusalém, o cenáculo é o local onde teria ocorrido a Última Ceia. Lá, hoje, ergueu-se um megatemplo. Lauro Jardim/O Globo
Seguindo o lema característico de sua campanha, o prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella, [bispo da Igreja Universal do Reino de Deus], anunciou nesta segunda-feira, um dia após a vitória nas urnas, o fim do “ciclo das grandes obras” na cidade, e adotou um discurso voltado para a austeridade. Disse que irá focar principalmente na área da Saúde e na Zona Oeste, e prometeu um corte do número de secretarias para menos da metade... "Eles (os aliados políticos) vão participar das políticas públicas que vamos implementar. Se isso vai acontecer com cargos ou não, eu diria que nem é tão relevante. O importante é que vamos decidir juntos todas as políticas públicas que vamos implementar nas áreas de Transporte, Saúde, Segurança... Terei reuniões a partir desta semana com os partidos aliados para que possamos definir. Não quero parecer arrogante” afirmou o bispo. Leia na íntegra

A Folha de S. Paulo enviou uma repórter a Porto Alegre para entrevistar Dilma Rousseff. O resultado é constrangedor. “Ela não fala muito de projetos futuros. Fala menos ainda de política, como se tomasse relativa distância para colocar as coisas no lugar. Também não toca muito no assunto impeachment”. Sobre o que ela fala?
Sobre telemarketing. Seus únicos interlocutores, aparentemente, são os vendedores das operadoras: "Às vezes eu finjo ser outra pessoa. Às vezes eu sou a Janete".
Dilma Rousseff, quando pertencia a um grupo terrorista, usava o codinome Wanda. Agora, em sua casa de repouso mental, ela é simplesmente Janete.
"Eu queria escrever um romance policial. Gosto muito. Li muito", disse Dilma Rousseff à Folha de S. Paulo.
Em breve, ela será protagonista de um romance policial escrito por Sergio Moro.
Dilma Rousseff perguntou à repórter da Folha de S. Paulo, referindo-se aos presos da Lava Jato: "Será que eles podem ler livros lá na prisão?"
Podem, sim. Janete vai cuidar da biblioteca da penitenciária de Pinhais.
O Antagonista nesta terça 1º de Novembro
Bônus de rodapé: se você acha que vale a pena clique aqui e confira reportagem de Dilma na íntegra.

Norbertinho dos Santos, filho de funcionários públicos, provocou pânico em sua escolinha hoje de manhã ao chegar para a festa de Halloween fantasiado de petista. “Mamãe me colocou um bottom com estrela do PT, um boné da CUT, uma barbinha postiça e prendeu minha língua com durex. Assim que saí na rua, duas senhoras desmaiaram. Na escola, tia Tânia deu um berro e correu para pedir ajuda. Meus amiguinhos evacuaram a sala com ajuda do Corpo de Bombeiros”, explicou o menino, que tem 13 anos.
O quarteirão onde fica a escola de Norbertinho foi isolado pela Polícia Federal. “Vai demorar anos – talvez décadas – para que o Guarujá supere esse trauma”, lamentou Epaminondas Trajano, diretor do colégio. “As crianças precisarão de tratamento psicológico agudo”, completou. Equipes de reportagem tentaram chegar ao local, mas pararam – aterrorizadas – diante dos relatos. “É demais para mim. Não tenho estrutura”, desabafou Caco Barcellos, chorando copiosamente. No final da manhã, o juiz Sérgio Moro autorizou o conselho tutelar a assumir a guarda de Norbertinho.
by iPiauiHerald/Estadão 

Um vazamento de mais de 10 milhões de litros d'água sob o estádio corintiano em Itaquera [Arena Corinthians], traz o risco de fazer o estacionamento da arena deslizar até a Avenida Radial Leste, uma das mais movimentadas de São Paulo.
Direções do Corinthians e Odebrecht já foram alertadas e não tomaram providências. Em fevereiro do ano passado, já houve um deslizamento por causa das chuvas de verão que chegou até a calçada. Além disso, placas de louça têm se desprendido da fachada do estádio e atingido não só o gramado, como as arquibancadas. Por sorte, até agora em dias sem jogos. Tais placas têm o poder de cortar uma pessoa ao meio.
No ano passado, no setor vip do estádio do Corinthians, caiu um forro de cerca de duas toneladas, também por sorte, em dias sem jogo. A Arena Corinthians não é mais apenas um problema financeiro ao clube e de corrupção para a Operação Lava-jato. É também um problema de segurança pública. CONFERE LÁ
Quanto custou o mimo do Lula: “Foi a presidenta Dilma Roussef quem levou a notícia tão esperada pelo Corinthians e pela construtora Odebrecht da liberação de R$ 350 milhões de empréstimo, necessários para a conclusão do estádio de Itaquera... A reportagem [da revista Exame] diz ainda que o Corinthians pagará R$ 1,170 bilhão pelo estádio, sendo R$ 400 milhões do BNDES, R$ 420 milhões dos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs) e R$ 350 milhões do empréstimo recente. Mas que o clube ainda não sabe como e onde vai conseguir dinheiro para bancar o custo dos empréstimos (R$ 750, entre BNDES e Caixa)...”  - Fonte: Revista Exame em 23/05/2014Indigne-se na íntegra

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Sobre fantasma e vacas

PSDB, aliado do Governo Temer, vence 14 das 19 cidades em que disputava neste domingo e governará pela primeira vez Porto Alegre. Conquista de São Paulo no primeiro turno e derrota em Belo Horizonte desenham disputa interna por candidatura presidencial. Resultado final marca decadência do PT, que só ficou com uma das 92 maiores cidades do BrasilEl País, nesta segunda

Quase 15 mil candidatas que se candidataram a vereadora nestas eleições no país não tiveram nem um voto sequer. É o que mostra levantamento da TV Globo em conjunto com a agência de dados Gênero e Número com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São 14.498 mulheres que se lançaram à disputa e terminaram zeradas na urna – ou seja, não votaram nem em si próprias. O contingente de mulheres sem voto representa 10% do total de candidatas ao Legislativo. O mesmo não vale para os homens. Apenas 1.704 terminaram zerados – 0,6% do total de postulantes.
Ao menos 65% de todos os municípios tiveram alguma candidata com voto zerado. O dado reforça a tese de que muitas mulheres são colocadas no páreo apenas para cumprir a cota obrigatória. Esta é a segunda eleição municipal com a vigência da lei 2.034/2009, que estabelece que cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. Leia na íntegra

Morta em 2002, a vaca premiada Bilara, da raça nelore, deixou um rebanho de descendentes que multiplicou o patrimônio da Agrobilara. A empresa pertence à família do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, do PMDB do Rio de Janeiro. Nos últimos anos, os negócios da firma fizeram a soma do patrimônio dos sócios – além do ministro, seu pai, o deputado estadual Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, e seu irmão Rafael Picciani, secretário municipal na prefeitura do Rio – duplicar para R$ 27 milhões entre as eleições de 2010 e 2014, de acordo com suas declarações à Justiça Eleitoral. A exuberância dos números chamou a atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, órgão do Ministério da Fazenda. Ao olhar os números, o Coaf detectou movimentações consideradas atípicas – e suspeitas. Teria uma vaca tanto poder assim? Leia na íntegra
-É por essas e outras que a musa do Q&M é uma vaca – Lullubelle - pois vai que... nunca se sabe né, até porque, como reza a lenda, todos têm um preço, inclusive as vacas.
Não é bolinho não! - Veja como este retorno do filho pródigo à casa paterna, a tal repatriação de bens e ativos mantidos por brasileiros no exterior, envolve uma grana alta. O advogado de um repatriador foi, sexta passada, até um banco em São Paulo para pagar, veja só, R$ 1,4 bilhão à Receita Federal. Só que... Na hora de preencher o DARF, descobriu que, na versão impressa deste boleto usado para pagar o Leão, não caberia o total de dígitos da quantia devida. A solução então foi fazer, para o mesmo motivo, dois DARFs. Um de R$ 900 milhões e outro de R$ 500 milhões. O prazo para a regularização termina amanhã [hoje], e a Receita pode embolsar uns R$ 60 bilhões. Ancelmo Gois/O Globo
-Se esse repatriador pagou de impostos à Receita Federal R$ 1,4 bilhão, fico tentando imaginar a grana que esse cara não tem lá fora – entre a repatriada e a expatriada - mas descobri que, assim como os DARF, em meus neurônios não há espaço para tantos dígitos.

   
A ex-presidente Dilma Rousseff deve ser definitivamente envolvida nas investigações da Operação Lava Jato. O nome da petista está relacionado aos contratos superfaturados de navios sonda, um dos maiores rombos na Petrobras, ao lado de gente como Antonio Palocci e Marcelo Odebrecht.
A dedução tem como base a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, MPF, contra nada menos que 15 integrantes da organização criminosa que vitimou a Petrobras. Na denúncia, os procuradores deixam claro o papel de Dilma como autoridade responsável pela viabilização de delitos graves na estatal, como a possibilidade de aumentar o preço de contratos para satisfazer o apetite da Odebrecht. A participação de Antonio Palocci para estabelecer um "novo modelo de licitação" pela Petrobras é apontada como um dos fatores que permitiram o sobrepreço criminoso nos contratos.
Os procuradores apontam que logo após a criação do "novo modelo de licitação", Palocci e Marcelo Odebrecht reuniram-se com Dilma Rousseff, como está registrado num email de Marcelo a Márcio Faria e na agenda pública da Casa Civil... Leia na íntegra

Seguindo um costume raríssimas vezes aplicado a trabalhadores da iniciativa privada ou mesmo da pública, o Congresso Nacional estabeleceu um feriadão informal de uma semana para a maioria dos deputados e senadores. Com o Dia de Finados caindo nesta quarta-feira (2), as Casas comandadas pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) resolveram emendar o feriado para trás e também para frente. Nenhuma votação em plenário foi marcada no Senado e na Câmara, que só retomam os trabalhos de forma completa na terça-feira da semana que vem, dia 8. CONFERE LÁ
-Aos demais brasileiros resta o conforto dos cemitérios.

“Se entrega, Corisco”

Renan Calheiros, no passado, perdia cabelos mas não perdia a cabeça. Agora, ele ganhou cabelos mas perde a cabeça, com frequência. Recentemente, disse que o Senado parecia um hospício e afirmou que ajudou a senadora Gleisi Hoffman no seu embate com a Lava-Jato. Hoje, sabemos que ordenou varreduras em vários pontos estratégicos ligados aos senadores investigados pela roubalheira na Petrobras.
E Renan perdeu a cabeça de novo, chamando um juiz federal de juizeco e o ministro da Justiça de chefete de polícia. Sua polícia legislativa funciona como uma espécie de jagunços de terno escuro e gravata, a serviço de alguns coronéis instalados no Senado. Quando combatemos Renan e o obrigamos a deixar o cargo de presidente, os jagunços já estavam lá. Como o Brasil vivia num estado meio letárgico, tivemos de enfrentar a braço os jagunços de Renan para garantir a transparência de uma reunião sobre seu destino.

O sono brasileiro não é mais tão profundo como na época. Ainda assim, Renan sequer foi julgado pelos crimes de que era acusado na época. São as doçuras do foro privilegiado. Agora, ele quer que o foro privilegiado, que já era uma excrescência para deputados e senadores, estenda-se também aos seus jagunços. E que o espaço do Senado seja um santuário para qualquer quadrilha que tenha, pelo menos, um parlamentar como membro. Fernando Gabeira/O Globo - Leia na íntegra