“A Bahia me deu, a Bahia me deu os votos para me eleger presidenta
da República. Foram 54 milhões de votos em todo o Brasil. Mas a Bahia me deu,
desses milhões de votos, seguramente uma parte muito grande deles. Então, eu
tenho esse carinho, esse agradecimento pela Bahia. Além disso, a Bahia me deu
também, naquele domingo, dia 17, através da sua bancada, o maior número de
votos por estado da Federação. Então, agradeço também aos 24 deputados federais
que tiveram a coragem e a dignidade de votar contra o golpe”, Dilma Rousseff, nesta terça-feira, [26], em
outra discurseira do programa Minha Casa, Minha Vida, espalhando a suspeita de
que, depois de despejada do Planalto, planeja candidatar-se a presidente da
República da Bahia - Augusto Nunes/Veja
Nas entre linhas -
O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou nesta terça-feira (26) que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou estar preocupado com os
desdobramentos do processo político. Na chegada a seu gabinete, após se reunir
durante uma hora e meia na residência oficial do Senado com Lula, Renan
destacou que o ex-presidente não classificou o impeachment da presidente Dilma
Rousseff - em tramitação no Senado - como um "golpe".
Segundo o peemedebista, Lula disse acreditar muito no
Brasil, que o País é maior do que a crise, e o ex-presidente se mostrou
disposto a colaborar com saídas. Na entrevista, Renan afirmou ter reforçado a
Lula que, como presidente do Senado, atuará de forma "inafastável"
com isenção durante a tramitação do processo - Confere
lá èInintendível
este “inafastável”, mas o perguntável é: Quando Lula disse a Renan que não
classifica o impeachment da presidente Dilma Rousseff - em tramitação no Senado
- como um “golpe” e quer colaborara com “saídas”, você acha que ele quis dizer
exatamente o que?:
1.”Companheiro
Renan, pra mim a companheira presidenta já está saível”
2.”Companheiro
Renan, diga logo qual o pixuleco pra que eu possa apoiar o “tchau querida!”
3.”Companheiro
Renan, pra eu ser presidente, seja já ou em 2018, engulo qualquer coisa, até o seu
inafastável”
4.”Companheiro
Renan, quer comprar um sítio, que não é meu, em Atibaia? É pexinxável”
5.Todas as
respostas acima.
6.Nenhuma
das opções acima. Lula é o homem mais honesto que existe esse blog só tem
coxinhas.
7.Não
entendi. Dá pra repetir?
SOCORRO!
- Eduardo Cunha poderá assumir a Presidência da República em pelo menos
quatro oportunidades até o fim do ano, caso a abertura do impeachment de Dilma
Rousseff seja aprovada pelo Senado nas próximas semanas e Michel Temer viaje
para o exterior para compromissos diplomáticos. A primeira vez seria logo em
junho, quando deve ocorrer a Cúpula do Mercosul, em Assunção.
Em setembro, Temer teria outros dois compromissos: a Cúpula
do G-20, na China, e a Assembleia Geral da ONU, em Nova York — um evento que
dificilmente Temer perderia, já que é o presidente brasileiro que
tradicionalmente faz a abertura da reunião. No mês seguinte, Cunha também
assumiria, já que Temer teria que viajar para a Cúpula dos Brics, na Índia. É a
escalada de Eduardo Underwood Cunha a todo vapor. CONFERE
LÁ
No mais: O
governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), nomeou a mulher Carolina de
Oliveira Pereira Pimentel para o cargo de secretária de estado de trabalho e
desenvolvimento social. A decisão saiu publicada nesta quinta-feira no
Diário Oficial do Estado. Pimentel e a mulher são investigados pela Operação
Acrônimo que apura esquema de corrupção envolvendo o BNDES na época em que o
petista comandou o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no
governo Dilma. Com a nomeação da mulher, Pimentel garante a Carolina foro
privilegiado. CONFERE
LÁ
Nota de rodapé - Ao
nomear Carolina secretária, o governador Fernando Pimentel vai muito
além do nepotismo. Ele está obstruindo a Justiça, assim como Dilma tentou fazer
com Lula. Alguém precisa ir aos tribunais superiores contra essa vergonha. Site O
Antagonista quinta/28
Xô!
Claudio Paiva/O Globo
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Dilma Rousseff não enfrentou tempo fácil na entrevista com a
bam-bam-bam da CNN, Christiane Amanpour, gravada hoje [quinta, 27] e que vai ao
ar na quinta-feira. Uma amostra da conversa, divulgada no Twitter da repórter,
mostra a presidente contra a parede. A pergunta, por si, é um cruzado de
direita:
“Não há jeito fácil de
fazer a pergunta: a senhora foi considerada uma das piores líderes do
mundo, sua popularidade hoje está abaixo de 10% – e isso é muito, muito
baixo –, o impeachment passou no Congresso por uma maioria ampla que
surpreendeu até mesmo seus apoiadores, você não parece ter muitos amigos no
Congresso. Você acha que vai sobreviver ao impeachment no Senado?”
Dilma ensaia uma resposta dizendo que popularidade não é
razão para impeachment e que os líderes do processo na Câmara têm diversas
acusações de corrupção, ao que é cortada: “Eu
entendo o que você está dizendo, mas você acha que vai sobreviver?”. Ao que
parece, o clima entre a imprensa internacional não está tão favorável
quanto o governo tenta fazer crer. CONFERE