“A paciência já se esgotou. Vamos votar o Marco Civil da Internet com
ou sem acordo, para aprovar ou rejeitar, no retorno do recesso” Henrique
Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados
Aumenta a temperatura entre o Planalto e o comando da Câmara. A Casa não
vota desde setembro. O ano é de reeleição. E, há projetos de interesse dos
eleitores na fila para votar. Entre estes: regular a PEC das domésticas; piso
salarial dos policiais e dos agentes de saúde; fim do fator previdenciário;
tornar a corrupção crime hediondo; e, Ficha Limpa para servidor público dos
três Poderes. Ilimar Franco/O
Globo
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, se
pronunciou, nesta segunda-feira (6), sobre os atos criminosos ocorridos em São
Luís, na última sexta-feira (3). Em nota, ela se disse revoltada e repudiou de forma veemente as ocorrências comandadas de
dentro dos presídios.
Roseana Sarney reafirmou que espera uma pronta
resposta da Justiça. “Já encaminhei à
Procuradoria Geral da República as informações sobre o sistema carcerário do
estado”, garantiu a governadora, completando que em menos de 36 horas a
polícia prendeu os autores e identificou os mandantes desses atentados, que
estão sendo responsabilizados com rigor. Por fim, a governadora garantiu que
não fugirá à sua responsabilidade. “Reafirmo
a minha determinação em combater o crime e o tráfico de drogas. Não seremos
subjugados e nem nos deixaremos amendrontar por criminosos... da parte do
governo não faltarão força e determinação para enfrentar os criminosos e manter
a paz e a tranquilidade”. Confira
Fala sério! Com todo o respeito e a admiração que
tenho pelos verdes olhos de Roseana, se é pra empregar “força e determinação para enfrentar os criminosos e manter a paz e a
tranquilidade”, repudiando de “de
forma veemente” o crime organizado no estado do Maranhã, os primeiros a
sentar no “banco dos réus” seriam os membros do Sacrum Consanguineis Imperium Sarney.
#Maranhão, engenhosa mentira - Em 1966, o político José Sarney assumiu o governo
estadual [do Maranhão], sucedendo o reinado soberano do senador Vitorino
Freire, tenente pernambucano que se tornou cacique político do Maranhão, a
dominar a cena estadual por quase 40
anos. De 1966 até os dias de hoje, são outros
40 anos de domínio político no feudo do Maranhão, este urdido pelo senador
eleito pelo Amapá José Sarney e seus correligionários, sucedâneos e súditos,
que gerou um império cujo sólido (e sórdido) alicerce é o clientelismo
político, sustentado pela cultura de funcionalismo público e currais eleitorais
do interior, onde o analfabetismo é alarmante...
Em seus tempos de apogeu literário, São Luís, a
capital do Maranhão, tornou-se conhecida como a "Atenas brasileira".
Mais recentemente, pela reputação de cidade amante do reggae, ganhou a alcunha
de "Jamaica brasileira". Não me espantará que num futuro próximo o
Maranhão venha a ser chamado de "Uganda brasileira" ou "Haiti
brasileiro". A semelhança com o quadro de absoluta miséria social a que
dois célebres ditadores levaram estes países - além do apaixonado apego ao
poder, claro - talvez justificasse os epítetos. Trecho da crônica “Maranhão, engenhosa mentira” de Zeca Baleiro, cantor
e compositor. Leia
na íntegra
Segundo o site pt.wikipedia.org, não há uma hipótese
consensual para a origem do nome do estado do Maranhão. As teorias mais aceitas
são as de que Maranhão era o nome dado ao Rio Amazonas, pelos nativos
da região, antes de os navegantes europeus chegarem... mas há outros possíveis
significados, como: "grande mentira" ou "mexerico", segundo
o português antigo... porém, como nada até agora foi comprovado, é melhor
ignorarmos essa informação, pois não passa de maranhão, Ops!, de
mexerico.
A Agência Afro-Latina e Euro-Americana de Informação publicou artigo de sua
editora, Ana Alakija, sobre a ida do ministro Joaquim Barbosa à roda de samba
no Clube Renascença, no Rio, segunda passada. No texto, ela sai em defesa do
presidente do STF. Ana diz que Joaquim vem sendo “vítima de bullying e assédio
racial” desde que foi nomeado por Lula ministro do STF.
Os negros também se dividem em relação ao presidente
do STF, a começar pelo deputado Edson Santos, ex-ministro de Promoção da
Igualdade. Como se sabe, em evento do PT, dia 19, no Rio, ele, em defesa de
Dirceu e Genoino, se referiu a Joaquim, citando o poeta Cruz e Souza: “Os negros que seguram o chicote
para bater em outros negros não são meus irmãos.” Ancelmo Gois/O
Globo
Notinha
de rodapé: José Genoino mudou de prisão domiciliar pela terceira
vez! Parece que ninguém o aguenta por muito tempo!
Tutty
Vasques/Estadão