“É impressão minha ou nessa eleição se discute mais crença
religiosa e Petrobras do que, por exemplo, saúde, educação e segurança? Cartas
para a redação.” Ancelmo Gois/O Globo
Em meio à polêmica que envolveu o programa da
candidata à Presidência Marina Silva (PSB) em relação às causas LGBT, a
presidente Dilma Rousseff deve promover ainda neste mês um ato para o
lançamento de seu programa de governo para a comunidade. O evento deve ser
realizado em São Paulo. O programa ainda está em fase de finalização e terá
como base um documento entregue ao coordenador nacional da campanha e
presidente do PT, Rui Falcão, pelo setorial LGBT da sigla. Os demais partidos
que integram a coligação da chapa de Dilma também enviaram suas sugestões para
a composição do documento. Clique
e confira
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio
Neves, prepara uma ofensiva em direção ao eleitorado evangélico na reta final
da eleição. O senador participou neste sábado de um culto do Congresso
Internacional de Missões, organizado pelo Ministério Flordelis, em São Gonçalo,
região metropolitana do Rio. Durante a cerimônia no templo, ligado à Assembleia
de Deus, ele reafirmou ser contra a descriminalização das drogas e a
legalização do aborto. O ex-governador de Minas Gerais disse ainda que as
igrejas evangélicas foram “grandes parceiras” na queda da evasão escolar no
período em que esteve à frente do estado e elogiou o papel delas na retirada de
jovens do tráfico. Clique
e confira
Desde a eleição de 1933 para a Assembleia
Nacional Constituinte, que contou com uma forte participação da Liga Eleitoral
Católica (LEC), talvez nunca, como agora, a religião esteve tão influente no
resultado das urnas. Um pastor, Everaldo, é candidato a presidente. Marina
Silva tem uma agenda evangélica muito clara. Já Dilma e Aécio cedem a um
discurso conservador para não melindrar os eleitores evangélicos.
l Mas isto não é
novo, claro. Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia Política da Unicamp...
cita que na República... há exemplos em que a pauta católica exerceu grande
influência política. As marchas da família, a Cruzada do Rosário, do Padre
Peyton, e outros movimentos que ajudaram a armar o Golpe de 64 e, mais
recentemente, o intenso lobby da CNBB para colocar perspectivas católicas na
Constituição de 1988 (a começar com a consagração da Carta ao nome de Deus)...
l O cientista
político Sandro Amadeu Cerveira, pastor da Igreja Presbiteriana Unida, também
se refere à Constituinte de 88 como fator importante da entrada dos evangélicos
na cena política: Foi só a partir da
segunda metade da década de 1980 que ganhou força a ideia que os evangélicos
deveriam participar da política. Antes, havia um consenso de que crente não se
mete em política. A Constituinte de 88 significaria então que a lei máxima
do país seria escrita do zero: Havia o risco iminente de que neste processo os
evangélicos fossem prejudicados (afinal, os católicos estariam lá) e os valores
cristãos desrespeitados (os comunistas, ateus, feministas, abortistas também
estariam lá). Com a Constituinte, a máxima dos evangélicos mudou de “crente não
se mete em política” para “irmão vota em irmão”.
l O desembarque
dos evangélicos na arena política ajudou as igrejas a terem acesso a recursos
públicos, como concessão de rádio e TV... Roberto Romano lembra que, a partir
dos anos 1960, com o fervor trazido pelos evangélicos, que souberam aproveitar
a crise do catolicismo nacional e com a queda da tradição nos ritos católicos,
as massas religiosas passaram, em grande parte, para o campo do protestantismo.
“Desde então os evangélicos lutam para ultrapassar a hegemonia católica,
sabedores que a fonte da hegemonia é o poder estatal.”
l O temor de
muitos é que o avanço destes quadros religiosos na política favoreça práticas
antigas, como o clientelismo e o voto do cabresto, onde o eleitor vota, sem
discutir, em nomes apontados por líderes religiosos... Quem viver, verá. Por Márcia Vieira & Jorge Antonio
Barros/Ancelmo Gois/O Globo – Confira
na íntegra
Nota de rodapé:
A política do medo - arma do momento no duelo de presidenciáveis - é
absolutamente desnecessária! Hoje em dia no Brasil, quem tem voto tem medo! Ou
vai dizer que você conhece alguém certo do que está fazendo ao dar o seu a
algum candidato? Tutty Vasques/Estadão
Passado mais de um ano da morte de Hugo
Chávez, o populismo venezuelano tenta santificar seu mito apresentando-o como
um Deus. Esta semana, numa reunião da qual participou o presidente e sucessor
de Chávez, Nicolás Maduro, foi lida a "oração do delegado", que roga
ao falecido comandante: "Dá-nos hoje tua luz para que nos guie a cada dia,
não nos deixa cair na tentação do capitalismo, mas livra-nos do mal da
oligarquia, do delito do contrabando, porque nossa é a pátria, a paz e a vida.
Pelos séculos dos séculos, amém. Viva Chávez." Clique
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l Participantes de um evento do governante Partido
Socialista Unido da Venezuela (PSUV) lançaram na segunda-feira a “Oração do
delegado”, uma versão chavista para o “Pai-Nosso”... A delegada do partido
María Estrella Uribe leu a oração completa. “Chávez nosso que estais no céu, na
terra, no mar e em nós, os delegados. Santificado seja teu nome. Venha a nós
teu legado para levá-lo aos povos daqui e de lá. Dai-nos hoje tua luz para que
nos guie a cada dia e não nos deixes cair na tentação do capitalismo, mas
livrai-nos da maldade da oligarquia, do crime do contrabando. Porque nossa é a
pátria, pelos séculos e séculos. Amém. Viva Chávez.” Clique
e confira
MICHIGAN URGENTE: Durante uma festa na igreja
de St. Andre Bessette, em Ecorse (Michigan, EUA), um fiel achou um pastel com o
"rosto de Jesus".
"Eu estava em uma barraca preparando tacos quando ele
veio até mim e disse que Jesus gostava mais de comida polonesa que de
mexicana", disse Robert Hellar, diretor do evento, de acordo com a
emissora WXYZ. Explica-se: a aparição de "Jesus" se deu em um pierogi, um pastel polonês.
“Fiquei chocado. Olhei para aquilo e era definitivamente o
rosto de Jesus", acrescentou Robert.
A igreja vai manter o pastel em um freezer. Clique
aqui e confira na íntegra