*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Vade retro Congresso Nacional

"Essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse." Rodrigo Janot

Flagrante do momento em que um jornalista perguntou ao Criador sobre a atual situação da Criatura
Deprê - O ex-presidente Lula está deprimido, chateado e muito preocupado. A descrição é de um de seus melhores amigos, que prefere dizer que o petista está "deprê". Lula não teve orientação oficial de médicos para faltar ao ato da CUT no 1º de Maio, como foi divulgado. Ele estava mesmo rouco e abatido. Mas poderia ter comparecido à celebração ao lado de Dilma Rousseff, ainda que não fizesse discursos.
Ele já não estava animado, mas o fato de Dilma ter se atrasado ajudou na decisão de Lula de ficar em casa. Dona Marisa, que não gosta da presidente, fez forte pressão para que ele não fosse ao Anhangabaú.
Lula, na opinião de interlocutores próximos, estaria "de saco cheio" de Dilma, apesar de solidário em muitos momentos. Mônica Bergamo/FolhaCONFERE LÁ
Mas cá, no inferno petista, a coisa tá feia - A defesa de Edinho Silva na Lava-Jato está sendo paga pelo próprio ministro. A propósito, a falta de dinheiro do PT para arcar com a defesa de seus quadros tem tirado o sono de meio partido. Lauro Jardim/O Globo quinta (4)

Vade retro vade mecum - A defesa de José Dirceu fez elogios ao modo como o juiz federal Sérgio Moro vem conduzindo a Operação Lava Jato. Os advogados usaram quatro, das 354 páginas das alegações finais do processo que Dirceu responde em Curitiba:
"Não se pode negar a importância da Operação Lava Jato no cotidiano do nosso país. Um juiz de primeiro grau praticamente isolado, com a parca estrutura que tem o Judiciário como um todo, conseguiu, em razão de seu trabalho, de sua seriedade, de sua convicção e de seus ideais, prosseguir com uma operação que praticamente atinge todo o país, envolvendo inúmeros políticos e grandes empresas nacionais", escrevem os advogados. No parágrafo seguinte, eles afirmam que o trabalho de Moro é "digno de aplausos" pela sociedade brasileira. A defesa ainda lembra a homenagem que o magistrado recebeu da revista norte-americana "Time", na qual figurou entre uma das personalidades mais influentes do mundo. Leia na íntegra èA mistura advogado+político é uma das associações mais perigosas que há por aí. É pior que até mesmo que dupla sertaneja. Xo!
Nota de rodapé: Como é sabido vade é uma expressão latina que significa “vai” ou “vem” ; mecum corresponde a  “comigo” e vade retro até Satanás sabe o que é.

Uma imagem que vale mais que um impeachment
   
Dilma na cerimônia de acendimento da Tocha Olímpica em Brasília
Foto Estadão
A presidente Dilma Rousseff vai escorregando para o pé de página nos jornais, com a lengalenga do “golpe”, mas, além de falar, ela e o PT agem para detonar o Orçamento, que já está em frangalhos, e tentar inviabilizar qualquer chance de sucesso do virtual governo Temer à custa da economia e do País. A ordem é abrir as torneiras populistas e fechar os dados de governo para a nova equipe. Quem lucra com isso? Ninguém, nem a própria Dilma [...].
Então, é assim: para o PT, a democracia só existe quando está no poder. Se está fora, é “golpe”. O petista é do bem, justo, democrático e preocupado com o social. O não petista é do mal, injusto, golpista e tem horror de pobre. Então, vale tudo, até explodir as contas públicas e deixar uma terra arrasada. E dane-se o País! Numa outra imagem, só tem jogo se o PT está em campo. Se perde, ou se é expulso, leva a bola junto, com gritos ameaçadores para animar a arquibancada (os que se dizem de “esquerda” a qualquer custo) e o telespectador (a mídia e os mal informados do exterior). Eliane Cantanhêde/EstadãoCONFERE LÁ

Dilma anunciou crédito de R$ 202,8 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto. Em um discurso de meia hora, Kátia Abreu, ministra da Agricultura, falou em tom de despedida e elogiou a presidente. A ministra citou "turbulências" do momento político, o que lhe "entristece muito", mas repetiu que tem orgulho da presidente.
Não estamos aqui para receber os louros do momento. Quero dizer a todos: a popularidade vai, a popularidade vem, mas a dignidade e a honra, se forem um dia, nunca mais retornarão”, declarou Kátia. Leia na íntegraèMas a pergunta é: Porque tanto “amor pra dar”, só agora, no final da festa?