Agradeça a Andy
Bechtolsheim pela pesquisa de cada dia feita no Google. Em 1998, ele assinou um
cheque de US$ 100 mil para dois estudantes da Universidade de Stanford - na
época, os desconhecidos Larry Page e Sergey Brin. O dinheiro serviria para
colocar de pé um projeto de laboratório que tinha a pretensão de organizar o
caótico mundo da internet. Quando Bechtolsheim, fundador da Sun Microsystems,
fez o investimento, o escritório dos estudantes era uma garagem e a empresa
deles ainda não tinha nome. Hoje, o Google vale US$ 199 bilhões. Bechtolsheim é
um dos homens mais ricos do mundo. E essa história é o exemplo mais bem acabado
do alcance que pode ter um "investimento anjo". Estadão.com.br
Ainda,
segundo o Estadão, o Brasil tem hoje cerca de 5.300 “investidores anjo”, mas eu
acredito que pra cada um desses “anjos” deve haver, em contra partida, uns 10
“demos”, ou seja, aqueles que têm linhas de crédito aprovadas, diretamente, pelo
próprio Belzebu. Quer nomes? Tim, Gol, Claro, Tam, Oi, Bancos privados - sem
exceção – Vivo, Agências de Turismo e vai... a lista é grande. Isso sem falar
naqueles que investem no patrimônio público em proveito próprio, mas aí e
assunto de outros infernos.
RIO - Usuária do
estacionamento do Shopping Tijuca, na Avenida Maracanã, uma mulher que trabalha
na região ficou espantada, na quinta-feira, com a ousadia de criminosos. Ao
chegar para buscar o carro, um Renaut Clio, na garagem do centro comercial, encontrou
o veículo sem as duas rodas do lado direito. Os bandidos deixaram o carro
suspenso por um macaco e fugiram. Para dar estabilidade ao carro e evitar danos
maiores, a segurança do estabelecimento escorou-o com tijolos e pedaços de
cerâmica. Jornal O Globo
Resta
saber o que usar para dar mais estabilidade e segurança à segurança do
shopping?
Música pop está
barulhenta demais e muito igual, diz a ciência. [...] Como já suspeitavam os
maiores de 35 anos. Eles [os estudiosos do assunto] compararam um enorme
arquivo chamado Million Song Dataset, que "traduz" o conteúdo de
letra e música em dados que podem ser esmiuçados, e assim analisaram canções
populares feitas entre 1955 e 2010. Com o uso de complexos algoritmos, eles descobriram
que as canções pop se tornaram intrinsecamente mais barulhentas e mais
insípidas em termos de acordes, melodias e timbres.
"Encontramos
evidências de uma progressiva homogeneização do discurso musical", disse à
Reuters Joan Serra, especialista em inteligência artificial do Conselho
Nacional Espanhol de Pesquisas, que liderou o estudo.
Eles também
mostraram que a chamada paleta de timbres empobreceu. A mesma nota tocada no
mesmo volume por um piano ou um violão, por exemplo, tem timbres diferentes. Ou
seja, os pesquisadores concluíram que o pop moderno tem uma variedade mais
limitada de sons. Reportagem de Chris
Wickham estadão.com.br
Imagina
se restringissem a pesquisa, por exemplo, a música sertaneja, ou pior, a trilha
sonora da novela Avenida Brasil... Mas, enquanto os cientistas confirmam o
óbvio musical, um dos mais influentes baixistas da atualidade, Ron Carter vai
se apresentar, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, no dia 31 deste mês. E
é de graça! Ron Carter, como poucos jazzistas americanos, tem uma relação muito
próxima com a música brasileira e já participou de discos de Tom Jobim (com
quem gravou 11 discos), Hermeto Pascoal, Rosa Passos, Luís Bonfá, Airto Moreira Flora Purim, Ithamara Koorax e
Milton Nascimento.
Com mais de dois mil álbuns em seu currículo, Carter gravou com outros grandes nomes da música internacional, como BB King, Thelonious Monk, Gil Evans, Lena Horne, Bill Evans, dentre tantos, conforme informa o itaucultural.org.br, que patrocina o evento. Ron Carter, na sua modalidade, é considerado um virtuoso do baixo - baixo aqui é o violoncelo, aquele grandão, que também se toca com um arco... tá ligado? Ron Carter celebra 75 anos e está será a única apresentação na cidade. O site não informa se o musico se apresentará em outras cidades brasileiras.
A
edição de domingo do Jornal O Globo veio de “cara nova”, como alardearam por
toda a semana que passou. Mas, como achei alguma coisa meio que estranha, fui
no velho Aurélio, verificar. E tá lá: “diagramar” é, “determinar a disposição
de (os espaços a serem ocupados pelos elementos — textos, ilustrações,
legendas, etc. — de livro, jornal, cartaz, anúncio,
etc.)” – o grifo é meu.
Então
minhas dúvidas eram legítimas, pois das 90 páginas, desta edição de domingo, que
incluem os cadernos País, Rio, Economia e Mundo (deixei de fora o Segundo
Caderno e o Esporte), 40 paginas inteiras e mais 20 meias páginas são de
propaganda. Resumindo e fazendo um conta rápida: 40+20/2 = 50 páginas de
propaganda. Sobram, das 90, 40 páginas de texto ou seja 44,4% de conteúdo,
digamos, informativo. No verbete “diagramar” a Globo renovou e investiu, pesado,
no item anúncio”.
Minha
amiga Cacau me esculhamba geral, por
email, perguntando se eu comprei o jornal pra ler ou pra fazer auditoria. É,
tem razão... mas são as idiossincrasias da idade ou coisa de quem não tem muito
o que fazer - ou tudo isso junto... Mas, insisto, pagar quatro reais por um
jornal de 40 páginas é caro pra caramba. Em verdade, a “cara nova” do Globo, foi
a minha cara, de espanto. CDantas