*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 30 de julho de 2012


Agradeça a Andy Bechtolsheim pela pesquisa de cada dia feita no Google. Em 1998, ele assinou um cheque de US$ 100 mil para dois estudantes da Universidade de Stanford - na época, os desconhecidos Larry Page e Sergey Brin. O dinheiro serviria para colocar de pé um projeto de laboratório que tinha a pretensão de organizar o caótico mundo da internet. Quando Bechtolsheim, fundador da Sun Microsystems, fez o investimento, o escritório dos estudantes era uma garagem e a empresa deles ainda não tinha nome. Hoje, o Google vale US$ 199 bilhões. Bechtolsheim é um dos homens mais ricos do mundo. E essa história é o exemplo mais bem acabado do alcance que pode ter um "investimento anjo". Estadão.com.br

Ainda, segundo o Estadão, o Brasil tem hoje cerca de 5.300 “investidores anjo”, mas eu acredito que pra cada um desses “anjos” deve haver, em contra partida, uns 10 “demos”, ou seja, aqueles que têm linhas de crédito aprovadas, diretamente, pelo próprio Belzebu. Quer nomes? Tim, Gol, Claro, Tam, Oi, Bancos privados - sem exceção – Vivo, Agências de Turismo e vai... a lista é grande. Isso sem falar naqueles que investem no patrimônio público em proveito próprio, mas aí e assunto de outros infernos. 

RIO - Usuária do estacionamento do Shopping Tijuca, na Avenida Maracanã, uma mulher que trabalha na região ficou espantada, na quinta-feira, com a ousadia de criminosos. Ao chegar para buscar o carro, um Renaut Clio, na garagem do centro comercial, encontrou o veículo sem as duas rodas do lado direito. Os bandidos deixaram o carro suspenso por um macaco e fugiram. Para dar estabilidade ao carro e evitar danos maiores, a segurança do estabelecimento escorou-o com tijolos e pedaços de cerâmica. Jornal O Globo

Resta saber o que usar para dar mais estabilidade e segurança à segurança do shopping?

Música pop está barulhenta demais e muito igual, diz a ciência. [...] Como já suspeitavam os maiores de 35 anos. Eles [os estudiosos do assunto] compararam um enorme arquivo chamado Million Song Dataset, que "traduz" o conteúdo de letra e música em dados que podem ser esmiuçados, e assim analisaram canções populares feitas entre 1955 e 2010. Com o uso de complexos algoritmos, eles descobriram que as canções pop se tornaram intrinsecamente mais barulhentas e mais insípidas em termos de acordes, melodias e timbres.
"Encontramos evidências de uma progressiva homogeneização do discurso musical", disse à Reuters Joan Serra, especialista em inteligência artificial do Conselho Nacional Espanhol de Pesquisas, que liderou o estudo.
Eles também mostraram que a chamada paleta de timbres empobreceu. A mesma nota tocada no mesmo volume por um piano ou um violão, por exemplo, tem timbres diferentes. Ou seja, os pesquisadores concluíram que o pop moderno tem uma variedade mais limitada de sons. Reportagem de Chris Wickham estadão.com.br

Imagina se restringissem a pesquisa, por exemplo, a música sertaneja, ou pior, a trilha sonora da novela Avenida Brasil... Mas, enquanto os cientistas confirmam o óbvio musical, um dos mais influentes baixistas da atualidade, Ron Carter vai se apresentar, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, no dia 31 deste mês. E é de graça! Ron Carter, como poucos jazzistas americanos, tem uma relação muito próxima com a música brasileira e já participou de discos de Tom Jobim (com quem gravou 11 discos), Hermeto Pascoal, Rosa Passos, Luís Bonfá,  Airto Moreira Flora Purim, Ithamara Koorax e Milton Nascimento.

Com mais de dois mil álbuns em seu currículo, Carter gravou com outros grandes nomes da música internacional, como BB King, Thelonious Monk, Gil Evans, Lena Horne, Bill Evans, dentre tantos, conforme informa o itaucultural.org.br, que patrocina o evento. Ron Carter, na sua modalidade, é considerado um virtuoso do baixo - baixo aqui é o violoncelo, aquele grandão, que também se toca com um arco... tá ligado? Ron Carter celebra 75 anos e está será a única apresentação na cidade. O site não informa se o musico se apresentará em outras cidades brasileiras.

A edição de domingo do Jornal O Globo veio de “cara nova”, como alardearam por toda a semana que passou. Mas, como achei alguma coisa meio que estranha, fui no velho Aurélio, verificar. E tá lá: “diagramar” é, “determinar a disposição de (os espaços a serem ocupados pelos elementos — textos, ilustrações, legendas, etc. — de livro, jornal, cartaz, anúncio, etc.)” – o grifo é meu.

Então minhas dúvidas eram legítimas, pois das 90 páginas, desta edição de domingo, que incluem os cadernos País, Rio, Economia e Mundo (deixei de fora o Segundo Caderno e o Esporte), 40 paginas inteiras e mais 20 meias páginas são de propaganda. Resumindo e fazendo um conta rápida: 40+20/2 = 50 páginas de propaganda. Sobram, das 90, 40 páginas de texto ou seja 44,4% de conteúdo, digamos, informativo. No verbete “diagramar” a Globo renovou e investiu, pesado, no item anúncio”.

Minha amiga Cacau me esculhamba geral,  por email, perguntando se eu comprei o jornal pra ler ou pra fazer auditoria. É, tem razão... mas são as idiossincrasias da idade ou coisa de quem não tem muito o que fazer - ou tudo isso junto... Mas, insisto, pagar quatro reais por um jornal de 40 páginas é caro pra caramba. Em verdade, a “cara nova” do Globo, foi a minha cara, de espanto. CDantas