“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve,
não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de
vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do
remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que
se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil
que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o
pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e
lacaio das empresas nacionais e multinacionais.” Bertolt
Brecht
Na reta final de seu mandato, a presidente
Dilma Rousseff lançará 400 licitações
para tentar tirar do papel 100 obras em todas as regiões do País. O "plano
de metas" do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, prevê
investimento de R$ 8 bilhões em estradas, duplicações, contornos, anéis
rodoviários, pontes, viadutos e travessias urbanas. Serão, ao todo, mais de 6,4
mil km de obras. O "mapa da mina" das obras, que movimentará
empreiteiras, projetistas e consultorias, além de estimular empréstimos no
mercado financeiro, está preservado do risco de paralisação no período
eleitoral, a partir de julho. Como é dinheiro federal para obras públicas, sem
a necessidade de assinatura de convênios com Estados e municípios, Dilma
Rousseff poderá lançar os editais e as obras antes das eleições. Clique
aqui e confira na íntegra o mapa da mina
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Enquanto isso: Os reitores das três
universidades estaduais paulistas - USP, Unicamp e Unesp - decidiram congelar
os salários de professores e servidores neste ano. O motivo é a crise
financeira das instituições e o alto nível de comprometimento das receitas com
a folha de pagamento, principalmente na USP - que já extrapola o orçamento com
salários. Docentes e servidores rechaçam a proposta. É a primeira vez em pelo
menos dez anos que as estaduais falam em reajuste zero. Segundo as
universidades, o comprometimento de orçamento com folha de pagamento atinge
94,47% na Unesp e 96,52% na Unicamp. Na USP, esse porcentual fica em torno de
105%, fazendo com que a universidade tenha consumido, só nos três primeiros
meses do ano, R$ 250 milhões de suas reservas financeiras. Desde 2012, a USP já
gastou quase 40% de sua poupança, o equivalente a R$ 1,3 bilhão. Clique
aqui e confira na íntegra.
A Comissão de Esportes da Alerj, presidida
pelo deputado Chiquinho da Mangueira, quer contratar serviços de consultoria
por... R$ 832.500. A contratada fará um mapeamento das instalações
esportivas do estado. Mas não seria mais barato pedir as informações ao
governo? Por falar em Alerj... A Nissan entregará até julho, antes da
campanha eleitoral, 65 veículos Sentra 2.0, ano 2014, aos deputados. Cada um
custou R$ 64 mil, um total de R$ 4,1 milhões. Vão substituir os Boras
(2009). Ancelmo
Gois/O Globo
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Seja a nível Municipal, Estadual, Federal ou o escambau, porque a população tem
que continuar financiando carro pra essa cambada? Já não bastam as
consultorias, as licitações e tantas outras mutretas mais? Um americano, casado com uma brasileira - morou
em São Paulo por 3 anos - quando voltou para sua terra natal divulgou uma lista
de motivos pelos quais odiara viver no Brasil. Um dos itens da lista: Brasileiros toleram uma quantidade incrível
de corrupção nos negócios e governo. Enquanto todos os governos têm
funcionários corruptos, é mais comum e desenfreado no Brasil do que na maioria
dos outros países, e ainda assim a população continua a reeleger as mesmas
pessoas. Mas se você “odeia” que qualquer “americano”, abusado, fique dando
palpite no nosso país, clique aqui
e odeie-se. Com todo o respeito, não adianta espernear, pois como reza a lenda,
quem não faz, leva. - O link do vídeo foi
enviado por Samuca Mac Dowell
Graduado em engenharia elétrica pela UFRJ,
com mestrado em economia pela Universidade de Chicago, o ex-economista sênior
do Fundo Monetário Internacional (FMI) Paulo Leme diz que o risco de
racionamento é de mais de 50% e que a trinca inflação em alta, crescimento em
queda e déficit crescente nas contas externas mostra que “alguma coisa não está
bem". Abaixo trechos da entrevista de Paulo Leme a Bruno Villas Bôas/O
Globo:
Qual sua preocupação
com o risco de racionamento?
-Esse risco atualmente é expressivo, acima de 50% e
crescente. Em vez de haver uma política tarifária mais realista, que racione o
fator escasso, água e eletricidade, não há preços relativos que sejam
condizentes com essa escassez. Não só se incentivou o consumo, como as tarifas
elétricas residenciais estavam muito aquém do preço de equilíbrio dada a
escassez de água. É um momento em que valeria a pena usar um leque e não um
ar-condicionado, mas o sistema de preços incentiva deixar o ar-condicionado
ligado.
E por que não se faz
isso?
-É difícil dar essa resposta, porque é tão intuitivo usar o
sistema de preço para designar corretamente a utilização e produção de um bem
escasso, que até explicar por que não é utilizado é difícil.
Por ser impopular?
-Acho que é bem mais impopular um apagão. Segundo tempo de
Brasil e Croácia: apagão generalizado. O que é mais impopular? Um aumento de
tarifa elétrica ou um apagão geral? Acho que o segundo. Clique
aqui e se abane na íntegra
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Mas o governo, na dúvida, prefere jogar. Dá as cartas, aposta alto - tem cacife
pra isso - e faz cara de quem não está blefando. O problema é alguém pagar pra
ver. E quanto ao “momento em que valeria
a pena usar um leque e não um ar-condicionado”, a Madama Vana, parodiando a
velha rainha, dispara: “Não há água nas torneiras? Pois que liguem o
ar-refrigerado”... até porque ela sabe que guilhotina, nunca mais.
A foto da semana!
Quando ainda estavam na barriga da mãe, as gêmeas Jenna e
Jillian já eram literalmente inseparáveis. Devido a uma formação atípica, a
gravidez monoamniótica, as duas dividiam espaço num mesmo saco amniótico antes
de nascer. Por isso, desde de março deste ano, a mãe Sarah Thistlethwaite
precisou ficar internada, acompanhando de perto os sinais vitais das filhas e
seu estado de saúde. Após a cesárea, na última sexta-feira, as gêmeas não
romperam seus laços e vieram ao mundo de mãos dadas. Clique
aqui, confira na íntegra e acredite, quando a Natureza brinca de fazer
poesia concreta é porque nem tudo, ainda, está perdido.