Rinaldi em um momento,
digamos, “jornalístico”
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“Sou uma mulher de 44 anos atraente e
educada, em um casamento aberto, que procura homens solteiros de 35 a 50 anos
que possam ajudar a explorar minha sexualidade. Você deve ser confiável,
inteligente e com habilidade para conversar, bem como na cama”.
Ao publicar esse anúncio em um site de relacionamentos, a
jornalista americana Robin Rinaldi deu início a uma jornada de descobertas
sexuais. Ela descreve a experiência de um ano - período em que dormiu com 12
estranhos, sendo dez homens e duas mulheres — no livro “The wild oats project”,
recém-lançado em inglês, ainda sem tradução para o português.
“O experimento me
mostrou que tenho um lado selvagem e menos inibido. Ele me mostrou que eu
poderia agir com ousadia, em vez de medo. Isso me fez perceber que eu l. E o mais importante: que eu estava pedindo
demais do meu casamento: paixão, segurança e um propósito. Hoje, não espero
mais tudo isso de uma relação”, avalia Robin, por e-mail, seis anos após o experimento erótico.
A ideia surgiu quando o parceiro da escritora há 18 anos fez
uma vasectomia. Ao perceber que sua vontade de ser mãe iria para o espaço, ela
estourou: “Me
recuso a ir para o túmulo sem filhos e com apenas quatro amantes na conta”,
comunicou ao marido, propondo a relação aberta. Depois que Scott (nome
fictício) aceitou, Robin, uma bem-sucedida jornalista freelancer... alugou um
apartamento para passar a semana. Robin e o marido decidiram se separar,
amigavelmente, após o projeto... Enviado por
Cacau Quil - Leia
na íntegra
OPINIÃOQ&M (?)
- Engraçado - se “engraçado” fosse a palavra que eu queria usar, porém não me
veio outra mais neutra - como os “conceitos” mudam no tempo (pelo menos nesse
meu tempo). Outro dia batendo um papo, por telefone - taí a primeira
constatação da minha antiguidade, ”bater papo por telefone” - com meu amigo
Foca Veiga, ele me saiu com essa: Atualmente
o prazo de validade de uma virgem é de seis meses que é garantido na certidão
de nascimento. A partir daí tem que ser revalidado, todo ano, por um
ginecologista. Exageros, claro, até porque sabemos que Foca Veiga é um
anarquista social, mas os “conceitos sociais” estão mudando radicalmente. Por
exemplo: manga com leite já não mata mais como matava nossos avós/bisavós, tempos
idos; ovo não é mais o vilão do colesterol – aliás, atualmente, colesterol é
coisa trash e só é encontrado em
brechós ou antiquários no shopping da Siqueira Campos em Copacabana ou na Rua
do Lavradio, Lapa, ambas no Rio de Janeiro...
lPorém,
homossexual não pode mais ser chamados de gay, boiola, viado e outros
qualificativos assemelhados – sei nem se pode ser chamado de homossexual; assassino,
menor de idade, quando detido, não é “preso”, é “apreendido”, mas se você der
uma palmada em seu filho, em público, pode ser preso. Se no clímax de uma
partida de futebol, tipo decisão de campeonato, o juiz fizer “uma das dele” e
você o chamar de “macaco filho de uma puta” - e a Globo filmar - cê tá no sal.
Isso sem falar nas cotas pra isso e para aquilo, independentes da competência
pessoais dos candidatos a isso e aquilo.
lEsse
discurso pode se estender por horas e laudas... como por exemplo a história,
acima, da Robin Rinaldi, que na reportagem é qualificada como “uma bem-sucedida
jornalista freelancer”, mas que nas hora vagas poderia também ser chamada de...
deixa pra lá, até porque, neste blog ninguém tem muita convicção de coisa
nenhuma - daí o (?) - e
vai que amanhã a gente mude de opinião, né mesmo, e contrate os serviços “jornalísticos”
da mocinha, pois como disse o Juca Chaves - conforme reza a lenda - tudo se
resume em uma questão de preço: Juca Chaves, em uma das sua viagens, sentou-se
ao lado de uma bela senhora a interpelou sem rodeios: -Por cinquenta mil dólares, a senhora faria amor comigo? Após
breve hesitação, ela respondeu: -Bem, por
cinquenta mil dólares... acho que sim. -E por cinquenta dólares, faria amor
comigo? Empertigou-se a senhora: -Mas
o que é que o senhor está pensando, que eu sou alguma prostituta? No que replicou
o Juca: -Bem, a essa questão a senhora já
tinha respondido na primeira pergunta. Agora só estávamos discutindo o preço.
Essa estória é antiga - já foi replicada neste bloguinho algumas
vezes, pois com o tempo acabou incorporada às diversas estórias assumidas como
verdade no inconsciente do povo brasileiro – mas, o importante é reavivar o
registro das nossas lembranças, uma delas neste caso é o que vem a ser uma puta
original. Pense nisso.
lAntes
de encerar esta querela, que parece ser preconceituosa, e é sim, mas, o é, contra
a hipocrisia das humanas criaturas que tentam uma nova “ordenação” das verdades,
como esta, proposta pela “jornalista” Rinaldi. Mas que fique bem claro: não
temos absolutamente nada contra as verdadeiras putas, muito pelo contrário, até
porque... mas isso é assunto pra outra prosa. Mas é claro que tem a pergunta
que não quer calar: Depois dos “12
experimento eróticos” ela, a “freelancer”, além de escrever um livro, engravidou?