*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Amanhã, [terça], a ONU fecha a conta do mundo em 7 bilhões de habitantes. E abre outra logo em seguida, estimando que vêm mais 8 bilhões por aí até 2100. Só depois seria possível passar a régua e dizer que a população se estabilizou. O holandês Ralph Hakkert é demógrafo do Fundo de População das Nações Unidas. Pelo que tem observado, [...] por volta de 2050 a coisa se acomoda em torno dos 9 bilhões. Não só porque as mulheres terão mais acesso aos métodos contraceptivos, mas porque a África passará por um processo muito acentuado de urbanização, o que deve desencorajar a fecundidade do continente mais animado a se multiplicar. Suliana Sayuri e Mônica Manir para o Estadão.

A gente não sabe bem se isso é uma boa ou má noticia. Segundo o portal G1, (30/10), o “Bônus bebê” e “filho único” são exemplos de controle populacional. Na China, governo pune famílias que têm mais de um filho. Austrália, França e Alemanha pagam para que casais tenham novos bebês. Enquanto isso, 750 mil pessoas podem morrer de fome, até o fim do ano, na Somália.

O ideal seria se pudéssemos conviver, todos os 7 bilhões - e quantos mais viessem - usufruindo das benesses deste planetinha, sem precisar de controles sobre quem pode ou não pode ter filhos. De certa forma, isso quer dizer: quem pode ou não nascer. Mas as humanas criaturas trafegam, as vezes, por ruelas estreitas, muito estreitas.

Pra minimizar este “prejuízo”, pelo menos poderíamos fazer um escambo: quem tem mais de um e não podia ter mais filhos, doa esse excedente pra quem não tem nenhum e queria ter vários. Complicado? Tem coisas muito mais complicadas que nós conseguimos administrar muito bem. 

Um sino de 2,7 toneladas e 122 anos de idade, que ficava exposto em uma área da catedral de St. Mary em San Francisco, nos EUA, foi roubado. A peça é feita com uma mistura de 80% de cobre e 20% de estanho. Se derretido, vale cerca de US$ 75 mil (R$ 131 mil) - segundo reportagem da emissora de TV "CBS San Francisco" para o G1.

Essa é de dar inveja a turma que gosta de surrupiar as coisas do alheio. Amigo, o sino pesa 2.700 quilos, não é qualquer Kombi que consegue carregar um roubo desse “peso”.  E ninguém viu? Sei não, bem estranha essa história, parece coisa do PCdoB.     

Na manhã desta segunda-feira, Luana Piovani, 35, ao ser questionada por um seguidor se já leu alguma notícia relevante, ela ataca. "Hoje até que não, mas o Lula com câncer devia se tratar no SUS! Ah, isso devia!! Fica sempre se gabando que a saúde aqui melhorou, pode?!?" [...] Desde sábado, quando a doença foi anunciada, uma "campanha" no Facebook e no Twitter sugere que Lula trate sua doença no sistema público de saúde.

Da pra pensar, né?... na Luana é claro. Mas tem mais angu embaixo dessa mulher invisível: “As pessoas que estão reclamando porque Lula não foi tratar seu câncer no SUS dividem-se em dois grupos: um foi atrás da piada fácil, e ruim; o outro, movido a ódio, quer que ele se ferre. Na rede pública de saúde, em 1971, Lula perdeu a primeira mulher e um filho. Em 1998, o metalúrgico tornou-se candidato à Presidência da República e pegou pesado: “Eu não sei se o Fernando Henrique ou algum governador confiaria na saúde pública para se tratar.” Nessa época acusava o governo de desossar o SUS, estimulando a migração para os planos privados. Quando Lula chegou ao Planalto, havia 31,2 milhões de brasileiros no mercado de planos particulares. Ao deixá-lo, essa clientela era de 45,6 milhões, e ele não tocava mais no assunto.

Em 2010, Lula inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife dizendo que “ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido”. Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado.

Lula percorreu todo o arco da malversação do debate da saúde pública. Foi de vítima a denunciante, passou da denúncia à marquetagem oficialista e acabou aninhado no Sírio-Libanês, um dos melhores e mais caros hospitais do país. Melhor para ele. Elio Gaspari, O Globo Leia a íntegra em Lula, o câncer, o SUS e o Sírio

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