“El dia que me quieras, la rosa que engalana,
se vestirá de fiesta com su mejor color.”
Carlos
Gardel
O
último tango de Cristina Kirchner - Era quase meia-noite de
domingo, 11, quando Cristina Kirchner, a bordo de um modelo preto cintilante,
esboçou um sorriso no salão do Hotel Intercontinental, no centro de Buenos
Aires. Dirigindo-se aos aliados, comentou os resultados das eleições primárias
para o Legislativo. [...] Ninguém perdeu tanto quanto a presidente argentina no
domingo, 11. Há pouco mais de ano e meio, ela emergiu das urnas reeleita com
54% dos votos - um recorde nacional em eleição presidencial. Na segunda-feira,
a grande eleitora saboreou o gosto amargo de uma derrota acachapante. Seu
governo não conseguiu respaldo de 27% do eleitorado, metade do apoio que
conquistara na reeleição de 2011.
Salvo um milagre (em política, eles sempre são
possíveis), para Cristina o sonho acabou. Os resultados das primárias sinalizam
que em outubro não haveria maioria de votos suficiente na Câmara e no Senado
para sustentar a principal batalha política planejada pelo governo para os
próximos dois anos: mudar a Constituição com o objetivo de levar a presidente
para um terceiro mandato. O que aconteceu? Faltaram votos. Leia
Não ganham só os argentinos, ganha toda a América
Latina orientada pelas cínicas políticas populistas chavista, evoista e tantas
outras tendências antiqualquercoisabolivarista, mas - e sempre - a favor deles
mesmos, os revolucionários de gabinete e marqueteiros, ditos seguidores de
Bolívar, e cá nós 1: coitado de Simon Bolívar, pois que nem a democracia,
quantas injúrias se cometem em seu nome.
Agora cá pra nós 2: “emergir das urnas com 54% dos
votos” e tempos depois saborear “o gosto amargo de uma derrota acachapante” com
27% do eleitorado, é draft de um filme que promete estrear, em outubro de 2014,
em todas as salas de exibição do circuito Eleições Brasileiras, né não?
A Comissão de Viação e Transportes da
Câmara rejeitou o projeto que substituía
o nome de “Costa e Silva” por “Herbert de Souza — Betinho” para a Ponte
Rio-Niterói. O ex-ministro Mário Negromonte, do PP baiano, relator, diz que a
mudança de denominação da ponte “não deve parecer um ato de revanchismo ou de
confrontação ideológica”. É. Pode ser. Ancelmo Gois/O Globo
E ó, não é por falta de trabalho não, pois coisa
melhor pra fazer esses caras tem!
Cadê
a mariola? O Senado gastou quase R$ 2
milhões com a compra de 1,4 milhão de selos - considerando o valor de R$ 1,20
para uma carta comum - em um ano e quatro meses, mas não sabe o que foi feito
com o material. Uma auditoria, aberta em junho, apura as despesas dos senadores
e da área administrativa com a chamada cota postal. Funcionários já foram
afastados e a distribuição de mais selos, proibida. O que intriga os
responsáveis pela auditoria é que não há previsão nas normas da Casa para a
compra de selos. As correspondências dos senadores e da Casa são seladas por
meio de uma máquina franqueadora, equipamento utilizado para imprimir o valor
da postagem na correspondência, como um carimbo. Em outras palavras, não há a
necessidade de selos em papel. Segundo fontes ouvidas pelo Estado, parte dos
selos foi entregue a alguns senadores, que os requisitaram oficialmente, mas
não há registro sobre o paradeiro da maior parte do material. Enviado por Samuca McDowel. Leia
Copiando Samuca, “Haja
língua pra lamber tanto selos”, caso selos houvessem para ser lambidos,
pois “as correspondências dos senadores e
da Casa são seladas por meio de uma máquina franqueadora”. Ainda segundo a
notícia, “o que intriga os responsáveis
pela auditoria é que não há previsão nas normas da Casa para a compra de selos”.
A mim, intriga mais é que se não há previsão nas normas da Casa para a compra
de selos, como é que, e com que que finalidade, os compraram, pois não há registro sobre o paradeiro da
maior parte do material. Com certeza não foram desviados para os redutos
eleitorais, dos nossos nobres senadores, para postar cartas aos eleitores nas
próximas eleições, pois suas excelências não seriam capazes de tal façanha. Ou
seriam?
Seguindo o mote “Cadê Amarildo” e parodiando minha
amiga #aachear, lanço a pergunta: Cadê a mariola?
Não dá nem pra perguntar ao bispo, pois -
com todo respeito – a cúria já vem comendo o “mariola” faz tempo. Aliás,
“cúria”, segundo o Aurélio, significa também, o lugar onde o Senado se reunia
na antiga Roma... mas aí é só um, digamos, acidente ortográfico sem grandes
proporções na escala das corrupções.
Pra começar a semana
Chicana de rodapé:
“Entreouvido na hora do recreio do STF: O Lewandowski, quando não faz chicana
na entrada, faz na saída!” Tutty
Vasques
Enquete
O Globo: Os mensaleiros condenados à prisão vão
para a cadeia?
Não: 52.0%
Sim, ainda este ano: 33.0%
Sim, mas só em 2014.6.0%
Sim, mas só depois de 2014.2.0%
Não sei.7.0%
Total de votos: MMM
Atualizado às 15:25 do dia
17.08