*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nota de cabeçalho: Todos sabem que consertar coisa velha dá trabalho. Às vezes é melhor descartá-la, pois, normalmente, já não se encontram mais peças originais e aí tem que improvisar, fazendo adaptações e gambiarras que levam mais tempo do que o previsto. E, claro, foi o que aconteceu. Gambiarras daqui e gatos d´acolá tivemos que esticar essa “paradinha” do blog. Mas pelo menos, desta vez, ainda não se pensou em perda total do equipo. A boa notícia é que na verdade não tenho 17 neurônios ativos, são 34. É que o exame anterior foi realizado em um hospital do SUS e a máquina só escaneava um dos hemisférios do cérebro, pois houve um problema na licitação e a empresa não instalou o software completo. Desta vez fiz o exame em uma clínica particular. Foi legal, pois a mocinha - atendente - ainda disse “tio vem comigo e deita aqui”, no SUS foi... deixa pra lá.

Mas vamu lá: Pra não perder o fio da meada e muito menos o buchicho das ruas, a gente volta fazendo um pequeno rewind no tempo das notícias, pois tem fatos que não podem ser perdidos de vista. Uma boa dose de paciência é o que desejo a todos nessa nova temporada do Q&M.

É isso. CDantas

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“A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez”
Friedrich Nietzsche

Notícia com data de validade vencida
Nota: Se você achar que não vale a pena ler coisas com data de validade vencida, pois isso poderia afetar sua saúde, pule pra o próximo item: Notícias sem datas de validades.

Mudanças pontuais sempre podem ocorrer. Mas a presidente Dilma não pretende promover uma reforma ministerial agora. Sua intenção é mudar a equipe no ano que vem, quando uma dezena de ministros deixará o governo, para concorrer em outubro. Esta reforma pode ocorrer no prazo legal, em abril ou antecipada para janeiro. Ilimar Franco/O Globo

2014 é o ano que não existirá. As gráficas, quando forem imprimir os novos calendários, podem muito bem pular 2014 e ir direto pra 2015. Exagero? Vamu lá: O ano de 2014 - como qualquer outro ano no Brasil - só começa depois do carnaval, que em 14 será em Março. Depois vem: desincompatibilização dos cargos dos ministros que vão concorrer a eleições de outubro; passeatas e vandalismo; reforma ministerial; mais passeatas e vandalismo; Copa do Mundo; outras passeatas e vandalismo; campanha eleitoral; eleições primeiro turno; novas passeatas e vandalismo; campanha eleitoral para segundo turno; outras passeatas e vandalismo; eleições segundo turno; Natal... e acabou o ano de 2014. 

Notícias sem datas de validades.
Nota: Se você achar que não vale a pena ler coisas sem datas de validades, pois isso poderia afetar sua saúde, vá agora à banca de jornal mais próxima da sua casa e imunize-se, comprando os jornais do dia.

Advogados voluntários - Bem diferente do jeans e camiseta, um clássico do figurino dos ativistas que estão pelas ruas do Rio, uma turma de paletó e gravata, ou tailleur, tem marcado presença nos protestos que vêm ocorrendo há mais de um mês. São quase 50 advogados que se revezam como voluntários em manifestações e delegacias para garantir o direito das pessoas de se manifestarem de forma pacífica. O grupo faz parte do coletivo Habeas Corpus, que tem o apoio da OAB-RJ. Juntos, eles já atuaram na defesa de 350 manifestantes e de policiais vítimas de agressões. Criado em São Paulo após o primeiro grande protesto, quando a polícia paulista foi acusada de agir de forma agressiva, o coletivo ganhou sua versão carioca pelas mãos dos advogados criminalistas Renato Tonini e Priscila Prisco. Os dois criaram a página do movimento, que hoje tem mais dois mil seguidores. Temos advogados recém-formados e também experientes, que auxiliam os mais jovens — diz Fernanda Prates, que se juntou ao Habeas. Leia 

Vida longa para o Habeas e vida eterna para o #vemprarua! 

Tá certo isso, Arnaldo? - O governo do presidente cubano, Raúl Castro, voltou a mostrar que está disposto a flexibilizar o controle do Estado sobre a economia local com o objetivo de tirar o país da crise e, ao mesmo tempo, manter o poder político. Depois de permitir a criação de pequenos negócios e descentralizar parte do setor agrícola, o processo entra em outra etapa: até o fim do ano que vem, empresas estatais terão mais autonomia sobre sua gestão e seus recursos. Por outro lado, precisarão mostrar resultados. [...] O investimento externo foi considerado pelo vice-presidente como “um complemento” ao plano de desenvolvimento do país. Um exemplo é a ampliação do porto de Mariel, obra tocada pela Odebrecht com financiamento de US$ 683 milhões pelo BNDES (quase 70% do investimento total). Leia

Calote de rodapé - Ops! - Nota de rodapé: O [sempre ele], BNDES tem a receber pelo menos R$ 1,17 bilhão de empresas ligadas ao empresário Eike Batista até o fim do ano. Outros R$ 683 milhões vencem em 2014. A conta inclui apenas o valor principal da dívida e não considera juros e eventuais taxas a serem cobradas das companhias. Leia

Essa esbórnia, com o dinheiro do BNDES, é financiada por mim, por você, pelo taxista, pelo pequeno comerciante, pelo pequeno agricultor... na verdade por todo os brasileiros que pagam impostos, “impostos” pelo sistema. O que seria até razoável se de fato todos “brasileiras e brasileiros” pagassem impostos dentro de um critério - teórico - democraticamente fiscal, mas a gente sabe que essa prática democrata não funciona bem assim, pois quanto maior o poder financeiro, maiores também serão as facilidades para fraudar o Fisco. 

A imagem que não quer calar
Enviado por Sérgio Chear
Nota de rodapé: Uma semana antes de seu bisneto vir ao mundo – hoje conhecido como o pequeno George – a rainha Elizabeth II, quando perguntada por uma estudante se tinha preferência por menino ou menina, ela mandou na lata: Tanto faz, desde que nasça logo, pois quero sair de férias.