"Aqueles que abrem mão da
liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade
nem segurança."
- Benjamin Franklin
Militância vira critério para receber moradia do Minha Casa Minha Vida. Onze
das 12 entidades com projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são
dirigidas por filiados ao PT; quem marca presença em protestos e até ocupações
ganha prioridade na fila da casa própria em São Paulo. Líderes comunitários
filiados ao PT usam critérios políticos para gerir a maior parte dos R$ 238,2
milhões repassados pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades para a
construção de casas populares na capital. Suas associações privilegiam quem
participa de atos e manifestações de sem-teto ao distribuir moradias, em vez de
priorizar a renda na escolha. Entre gestores dos recursos, há funcionários da gestão
de Fernando Haddad (PT), candidatos a cargos públicos pela sigla e até uma
militante morta há dois anos. Leia
O Sinditêxtil fechou um acordo com o Governo do Estado, para
coordenar um curso de formação de costureiras. O governo exigiu que o
curso devesse atender a um grupo de pelo menos 400 mulheres. Como o governador
é do PT, exigiu que as mulheres fossem escolhidas dentre as que participam do
programa Bolsa Família. O importante acordo foi fechado dentro das seguintes
atribuições: o Governo entrou com o recurso; o SENAI com a
formação das costureiras, através de um curso de 120 horas/aula
e o Sinditêxtil, com o compromisso de enviar o cadastro das formadas
às inúmeras indústrias do setor, que dariam emprego às novas costureiras. Pela
carência de mão obra, a ideia não poderia ser melhor.
O texto acima, sobre o Sinditêxtil, corre
solto pela internet, porém não consegui obter, de nenhuma fonte segura, a
veracidade das suas afirmações, mas de qualquer forma
e conhecendo a turma, é bom estar atento, pois como disse o Jabor: Preparem-se para uma eventual reeleição da
Dilma que, ao que tudo indica, vai partir para o "bolivarianismo"
explícito, como já declara o site do PT. Será que a nova Dilma vai se
"cristinizar" para a construção do "socialismo imaginário"
que justificou o "mensalão?”
Nota
de rodapé: Orientação baixada pelo ex-presidente Lula, anteontem, no
Instituto Lula: “Não tratar Eduardo
Campos e Marina Silva como inimigos”. Presentes: o presidente do PT, Rui
Falcão, o governador Tarso Genro e Franklin Martins. Eles avaliam que parcela
dos eleitores de Marina, com sua desistência, migrará para a presidente
Dilma. Ilimar Franco/O Globo
O neto do general Golbery do Couto e Silva se filiou
ao DEM e vai concorrer a deputado federal em 2014. Ele se chama Golbery do
Couto e Silva Neto e tem 40 anos. Ele diz que vem para “retomar os rumos do progresso”. Ilimar Franco/O Globo
Tendo em mente que seu avô foi o mentor do SNI, o que
será que Golbery Neto entende como “retomar os rumos do progresso”?
Memoria flash Q&M: Quando deixou o governo, em 1981, o
criador do temido SNI, general Golbery do Couto e Silva, disse uma frase
enigmática: “Criei um monstro”. Golbery criou o SNI (Serviço Nacional de
Informações) logo após o golpe de 1964 – diga-se de passagem com a aprovação do
Congresso Nacional. Nessa primeira fase, o SNI era pequeno. Transformou-se no
“monstro” em outra conjuntura, no início de 1969, após os protestos de 1968 –
“o ano que terminou mal” com o AI-5 editado em dezembro. Sob a chefia do
general Médici (que presidiria o país logo depois), o SNI, além das análises
que fazia para o presidente, a “comunidade de informações” dedicou-se a
incriminar os inimigos do regime. Acompanhando cuidadosamente a vida dos
opositores da ditadura, reunia informações que pudessem ser usadas para
justificar as punições do AI-5.
De Daniela Thomas, tentando explicar à imprensa alemã o conceito do
megapavilhão brasileiro que projetou com o arquiteto Felipe Tassara para a
Feira do Livro de Frankfurt: Queríamos
apresentar as energias criativas que se expressam em uma mistura de influências
que mudam permanentemente! Não Precisou nem da ajuda de intérprete para ser
entendida pelo repórter do Süddeutsche Zeitung. Tutty Vasques/Estadão
O que esperar de uma “ex” de Gerald Thomas? Um papo entre Daniela e
Caetano Veloso, deixa de ser uma conversa entre amigos e vira uma teoria
quântica de causar inveja a Peter Higgs & François Englert. Mas pra que
isso tudo pudesse/possa acontecer, o Brasil levou três anos de preparativos a
um custo de R$ 18 milhões – claro que financiado com os dinheiros públicos... e
isso porque somos o país homenageado na Feira. O público desta esbórnia
cultural - Ops! – desta feira cultural é formado por mais de 300 mil
profissionais do mercado editorial. São 7.500 expositores de 110 países. E ela
é, possivelmente, a mais curta – será aberta na quarta-feira, dia 9, e se
estenderá praticamente até sexta. No sábado e no domingo, quando é permitida a
entrada do público, os
profissionais já estarão longe dali. Leia
mais sobre esse evento clicando aqui
A tumultuada Feira de Frankfurt azedou a relação entre Paulo Coelho e
Thalita Rebouças, dois escritores de sucesso. O Mago, no Twitter, disse estar
arrependido de ter incluído o nome dela entre os escritores cuja ausência fez
ele desistir de ir à feira. É que Thalita teria dito na CBN que estava se
lixando por não ter sido incluída na delegação. Já Thalita Rebouças alega que
Paulo Coelho usou o nome dela sem consulta. Nunca
precisei de convites oficiais para tocar a minha carreira, afirmou Thalita,
que vai por conta própria. (*)
Galeno Amorim, ex-presidente da Biblioteca Nacional, diz que não fez promessas a Paulo Coelho na Feira de Frankfurt. E cutucou o MinC: “A todos escritores foi oferecido hospedagem, diárias, voo em classe econômica (executiva só para acima de 70 anos). Talvez tenha faltado habilidade no trato com o Paulo que, como o brasileiro mais publicado no mundo, certamente é destaque numa feira que vende justamente livros”. (*)
Zé Dirceu, em seu site, saiu em defesa do amigo Paulo Coelho das acusações, que partiram do governo petista, de que o escritor teria pedido tratamento diferenciado: “Paulo tem sua presença reclamada e aplaudida em todas as feiras, em todo o mundo. Posso não concordar com suas opiniões sobre o nosso governo, mas não posso deixar de registrar minha solidariedade”. (*) Por Ancelmo Gois/O Globo
Michel Temer ficou todo prosa após seu discurso na abertura da
Feira do Livro de Frankfurt em homenagem ao Brasil. Tornou-se desde então,
salvo engano, o primeiro político brasileiro vaiado em território alemão.
Roubou a cena da Marta Suplicy! Tutty
Vasques
O vice-presidente Michel Temer, representando a presidente Dilma Rousseff, foi
vaiado após discurso na abertura da Feira do Livro de Frankfurt na tarde de
hoje, final da manhã no Brasil. Em uma fala longa e de teor político, ele fez
comentários também sobre como se tornou um leitor - e tratou do que chamou de
sua "ousadia literária", o
livro de poemas “Anônima Intimidade, que
tem muito da minha infância". Leia
Todo esse imbróglio cultural serviu-me pra entender a obstrução intestina que
tenho pelas coisas de Paulo Coelho: o cara é amiguinho de Zé Dirceu. No mais, são
estas, ou foram elas, as grandes emoções da Feira Livre do Livro... de Frankfurt,
versão 2013. Mas cá pra nós, por R$18 milhões, dava pra se apresentar melhor né
não? Tá mais pra ilha de “Caras”, em Angra dos Reis, do que pra uma feira do
livro em Frankfurt... até porque esses “R$18 milhões”, centavo a centavo, era “tudo do povo brasileiro”.
Notinha
de rodapé: “Ensino meu neto, Gabriel, a não mexer nos objetos
decorativos do palácio que são patrimônio da União: é tudo do povo brasileiro”. Dilma Rousseff, em entrevista exibida
nesta segunda-feira (7) pelo “Programa do Ratinho”, do SBT.
Sei que seu tempo é valioso, mas permita-me mais esse dedinho de prosa. Desculpe
esse transtorno compulsivo, quase bipolar! Tentei conter-me até onde pude. Fui
à cozinha preparei e bebi um café; dei um pulo no supermercado; uma volta pela
praia e voltei pra casa. Bebi outro café... mas não dá pra fingir que não
vi/não li sobre “a ousadia literária”
de Michel Temer. E aí vai a pergunta que não assossega e angustia-me como se
fosse uma incontinência urinária mental... tem que botar pra fora senão a gente
se urina todo: O que será que se esconde entre as linhas, e principalmente as
entrelinhas, em “Anônima Intimidade”?
Um leão mais velho de olho nas
fêmeas e no território de um leão mais
novo na reserva natural de Cheetah Plains (África do Sul) travou com o rival
uma sangrenta batalha de duas horas. Bastante ferido, o macho mais jovem só
escapou de ser abatido pelo mais experiente porque duas fêmeas vieram ao seu
socorro. "O macho mais jovem
demonstrou ter grande coração. Ele encarou o leão mais velho e mais forte com
toda a valentia", relatou Justin Glanvill, que fotografou o embate. O
guia de turismo acredita que o leão mais velho possa ter tentado não tomar os
"bens" do mais jovem, mas
sim fazer uma "parceria"
com ele. Confira a noticia
e a sequencia deste imbróglio animal,
aqui.
Um tom mais acima, na escala da evolução: No próximo dia 26 de outubro, a ativista saudita
Samar Badawi, de 32 anos, vai participar de um protesto, em seu país, em que
cometerá um ato considerado ultrajante, ofensivo e que pode levar à sua
detenção: ela e outras mulheres vão entrar em carros e... dirigir. “Sim, na
Arábia Saudita, dirigir é um ato unicamente masculino - assim como muitas
outras coisas. Estamos lutando por coisas
que, para vocês [brasileiras], são mínimas. A mulher na Arábia Saudita não pode
ir ao mercado, viajar, decidir com quem se casar ou estudar sem a permissão de
um homem", disse ela durante um discurso em um evento corporativo em
São Paulo, na noite desta segunda-feira (7).
Mas o ativismo de Samar não veio sem sofrimento. Após ser abusada durante
anos pelo pai, que ela diz ter tido 17 esposas, Samar fugiu para um abrigo e o
denunciou à justiça. Acabou presa por "desobediência".
Nessa época, ela já era divorciada - status difícil de se conseguir no país - e
tinha um filho pequeno. Leia na íntegra
“Costumamos nos agarrar ao que é conhecido, a emoções
reprisadas, à manutenção do já visto, já feito – raramente arriscamos perder o
chão sob nossos pés. Até que alguém dá um salto mortal bem na nossa frente, e
não se estatela, ao contrário, sobressai. É quando dá vontade de ter coragem
também. Coragem de sentir medo. E então descobrir que o destino não nos
abandonou como parecia. Só estava esperando que a gente se tornasse mais
merecedor de seu sorriso”. Trecho da crônica “Coragem para ter medo” de Martha Medeiros