*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

“Vossa Excelência desperta em mim os instintos mais primitivos” - Roberto Jefferson a Dirceu durante o processo de cassação do mandato do petista na Câmara dos Deputados


Após gritar "viva o PT", o ex-presidente da sigla José Genoino foi o primeiro condenado do julgamento do mensalão a se entregar nesta sexta-feira, 15, na sede da Polícia Federal em São Paulo. Duas horas depois, o ex-ministro José Dirceu, considerado o chefe da quadrilha, chegou ao local. Leia

"Viva o PT", era tudo que Lula não queria ouvir numa hora dessas: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta sexta-feira, 15, para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e para o ex-presidente do PT José Genoino logo após saber da expedição dos mandados de prisão contra os dois ex-dirigentes do partido, ambos condenados no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. "Estamos juntos", disse Lula aos antigos companheiros.

Apesar de manifestar solidariedade aos petistas que tiveram ordem de prisão decretada, a estratégia acertada entre Lula e a presidente Dilma Rousseff para não prolongar o desgaste é a lei do silêncio sobre os desdobramentos do mensalão e a condenação e prisão dos ex-dirigentes petistas. "Nós temos um acordo de não falar sobre esse assunto", admitiu neste feriado o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Nos bastidores, Dilma e Lula avaliam que, como não há chances de reversão da sentença que condenou os petistas, o desfecho mais favorável para o governo foi mesmo a execução imediata das penas. Motivo: Dilma é candidata ao segundo mandato e tudo o que o PT não queria era a prisão dos condenados em 2014, um ano eleitoral.

A partir de agora, Lula, Dilma e o PT farão de tudo para se descolar do escândalo do mensalão na campanha. Ao dizer "quem sou eu para fazer qualquer insinuação ou julgamento da Suprema Corte?", após sair de um almoço com a presidente, na quinta-feira, Lula deu a senha de que assunto está encerrado. Leia

O choro dos desamparados - É comum ouvir de petistas reclamações contra o "jeitão" da presidente Dilma. Eles gostam de cantar em prosa e verso, sobretudo os que não era próximos ao ex-presidente Lula, como ele era "carinhoso" e "caloroso" com os companheiros. Ilimar Franco/O Globo

Tanto carinho e tanto afago deu no que deu... cadeia para os afagados e nadica para o afagante. Parece história de cafetão né mesmo? E é. Protege as “meninas”, mas extorque-lhes seus dinheiros até o dia em que a PM passa o rodo aí é um nos víamos muito pouco... andava por aqui mas nunca lhe dirigi a palavra... avisei a ela pra largar esta vida... dá pra repetir, quem é mesmo?... vou ver o que posso fazer, pois não sei nada sobre ela... 

A polêmica das biografias chegou ao concurso de marchinhas da Fundição Progresso. "Que procure saber”, de Henrique Cazes, dividiu opiniões na reunião que definiu as 10 finalistas da eleição. Alguns jurados acharam o assunto quentíssimo, mas prevaleceu o argumento dos que defenderam que o tema é datado e perde sua força até o carnaval. A marchinha faz clara referência a Paula Lavigne, presidente do Procure Saber, e foi desclassificada. A letra da marchinha:
Dona Paula não sabe
O que é democracia
Faltou a aula justamente nesse dia
E, decerto, nem lembra dos tempos da ditadura
Ou não ficava com saudades da censura
Aparece na TV, aparece na revista
Em toda onda tenta estar sempre na crista
Pra defender de forma bem abilolada
Que não quer público o que faz lá na privada
Mas liberdade é um bem maior a defender
Quem não gosta ou não conhece
Que procure saber
Procure saber, procure saber.
Por Cleo Guimarães/Gente Boa/O Globo

No dia seguinte à decisão do Supremo Tribunal Federal de executar a pena de 16 condenados no processo do mensalão, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, avisou a interlocutores que os réus terão de ser presos e trazidos para Brasília. Mas a defesa dos condenados já se prepara para tentar garantir a prisão domiciliar deles. Os advogados se valerão da falta de vagas e das condições físicas de colônias agrícolas e industriais — onde detentos do semiaberto cumprem pena no Brasil — e de casas de albergado, destinadas a apenados no regime aberto.

Para o ministro Marco Aurélio Mello, é real a possibilidade de parte dos réus pegar apenas prisão domiciliar, devido à escassez de unidades prisionais para cumprimento do semiaberto e aberto. “Aí se parte para prisão domiciliar, que prisão não é”, critica o ministro. A estratégia poderá beneficiar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o deputado José Genoino e Delúbio Soares. É que esses condenados, assim como Roberto Jefferson, vão cumprir a pena, inicialmente, no semiaberto. Leia

Mas a solução pode estar na Suécia: A Suécia vai fechar quatro prisões por falta de condenados. A queda no número de presidiários do país tem duas explicações principais: a diminuição no número de crimes e revisões judiciais que buscam penas alternativas.

Duas prisões serão vendidas e outras duas emprestadas para órgãos do governo. Essas poderão voltar a funcionar como presídios, caso seja necessário. Desde 2011, as cortes de justiça passaram, após uma decisão do Supremo Tribunal, a encarcerar menos os condenados por venda ou uso de drogas. Apesar da medida, a taxa de encarceramento na Suécia já vinha caindo em 1 % desde 2004. Mas, entre 2011 e 2012 a queda foi de 6%, valor que deve ser repetir este ano, de acordo com as estimativas de Óberg.

Na Holanda, o governo espera fechar 30 prisões até o fim deste ano. No país, prisões já foram transformadas de prejuízo em lucro para a economia: uma delas virou um hotel de luxo. De acordo com o Centro Internacional de Estudos das Prisões, Suécia e Holanda são exceções num mundo com cada vez mais presos. A Turquia, por exemplo, anunciou a construção de 207 novas. Leia

É só uma questão de negociação – e os advogados dos réus do mensalão são bons nisso – e seria uma boa solução, boa não, ótima solução, não só para os condenados pelo esquema do Mensalão e pra gente, que não reza na cartilha do Lulismo, pois vai que eles possam ficar por lá... pra sempre.

No dia seguinte à decisão do Supremo Tribunal Federal de executar a pena de 16 condenados no processo do mensalão, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, avisou a interlocutores que os réus terão de ser presos e trazidos para Brasília. Mas a defesa dos condenados já se prepara para tentar garantir a prisão domiciliar deles. Os advogados se valerão da falta de vagas e das condições físicas de colônias agrícolas e industriais — onde detentos do semiaberto cumprem pena no Brasil — e de casas de albergado, destinadas a apenados no regime aberto.

Para o ministro Marco Aurélio Mello, é real a possibilidade de parte dos réus pegar apenas prisão domiciliar, devido à escassez de unidades prisionais para cumprimento do semiaberto e aberto. “Aí se parte para prisão domiciliar, que prisão não é”, critica o ministro. A estratégia poderá beneficiar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o deputado José Genoino e Delúbio Soares. É que esses condenados, assim como Roberto Jefferson, vão cumprir a pena, inicialmente, no semiaberto. Leia

Mas a solução pode estar na Suécia: A Suécia vai fechar quatro prisões por falta de condenados. A queda no número de presidiários do país tem duas explicações principais: a diminuição no número de crimes e revisões judiciais que buscam penas alternativas.

Duas prisões serão vendidas e outras duas emprestadas para órgãos do governo. Essas poderão voltar a funcionar como presídios, caso seja necessário. Desde 2011, as cortes de justiça passaram, após uma decisão do Supremo Tribunal, a encarcerar menos os condenados por venda ou uso de drogas. Apesar da medida, a taxa de encarceramento na Suécia já vinha caindo em 1 % desde 2004. Mas, entre 2011 e 2012 a queda foi de 6%, valor que deve ser repetir este ano, de acordo com as estimativas de Óberg.

Na Holanda, o governo espera fechar 30 prisões até o fim deste ano. No país, prisões já foram transformadas de prejuízo em lucro para a economia: uma delas virou um hotel de luxo. De acordo com o Centro Internacional de Estudos das Prisões, Suécia e Holanda são exceções num mundo com cada vez mais presos. A Turquia, por exemplo, anunciou a construção de 207 novas. Leia

É só uma questão de negociação – e os advogados dos réus do mensalão são bons nisso – e seria uma boa solução, boa não, ótima solução, não só para os condenados pelo esquema do Mensalão e pra gente, que não reza na cartilha do Lulismo, pois vai que eles possam ficar por lá... pra sempre.

O champanhe e os fogos, para a comemoração das prisões dos envolvidos no Mensalão, eu já enrolei, mas prefiro não acendê-los... ainda! Porque? Explico: Aqueles que ainda tem embargos infringentes à serem julgados, podem ter suas condenações alteradas, são eles: José Dirceu, que se inocentado por formação de quadrilha, progride para “aberto(1), em um ano, três meses e 25 dias. José Genoino, que se também inocentado de crime de quadrilha, progride para o “aberto” em nove meses e dez dias. Delúbio Soares, na mesma linha, se inocentado por formação de quadrilha, progride para o semiaberto (2) após seis anos, dois meses e onze dias... Roberto Jeffferson, como não há embargos infringentes, poderá pedir a progressão para o aberto após um ano, dois meses e dois dias. Fonte O Globo

(1). Presidente do Conselho Pe­nitenciário do Estado do Rio, Mafra Fernandes explica que o semiaberto não significa ir à cadeia apenas para dormir: Para sair, só se tiver auto­rização do juiz para trabalhar e visitar a família. O preso não fica na cela, essa é a diferença do regime fechado. Ele pode circular, pode ficar no pátio. Pela lei, deveria ficar em luga­res mais amplos, em colônias agrícolas. Mas para trabalhar, por exemplo, o advogado tem que pedir autorização ao juiz. Não é automático. E, no Brasil, como a lei é vaga sobre o trabalho no semiaberto, fica muito a critério de cada juiz - diz Maíra, lembrando que o advogado também pode pe­dir que o apenado faça visitas periódicas ao lar: Depende de autorização judicial. No Natal e no ano novo, o advo­gado também pode solicitar que o preso passe alguns dias em casa. Por Carolina Benevides para O Globo

(2). Já o sistema prisional “aberto” constitui a fase mais branda da execução penal. O período de “regime aberto” deverá ser cumprido na casa do “albergado”... e c´est fini, como teria dito Ibrahim Sued.

Cartum do dia



Ops! Falha nossa: Na postagem dia 12, terça passada, tem um erro de montagem que deixou o texto no mínimo surreal. No primeiro post “Um belo resgate da História” sobre os restos mortais do ex-presidente João Goulart etc... faço um comentário sobre Sarney e finalizo “Em 65, Sarney elegeu-se governador do Maranhão, ajudado pelo general Castelo Branco, que mandou o coronel João Figueiredo, do SNI, para participar da campanha de Sarney... e pasmem, convidaram a viúva, Maria Tereza. Eu se fosse Maria Tereza, iria... mas iria  só pra cuspir, oficialmente, na cara do Sarney...”. É claro que está errado, até porque, na época em que Sarney foi “nomeado” governador do Maranhão, Jango ainda não havia “morrido”. O correto era Maria Tereza cuspir na cara do Sarney , “na cerimônia do dia 14, em BSB, que recebeu o caixão com os restos mortais de Jango”. Confira.

Sorry, são coisas do Ctrl+C + Ctrl+V + a falta de um revisor. Fica o consolo: não via Maria Tereza se apresentando em público faz anos, mas na quarta, quando ela apareceu em todos os telejornais, acredito que pela quantidade de plásticas que fez em todo esse tempo, nem sei se daria pra ela cuspir.