“Vossa Excelência desperta em
mim os instintos mais primitivos” - Roberto Jefferson a Dirceu durante o
processo de cassação do mandato do petista na Câmara dos Deputados
Após gritar "viva o
PT", o ex-presidente da sigla José
Genoino foi o primeiro condenado do julgamento do mensalão a se entregar nesta
sexta-feira, 15, na sede da Polícia Federal em São Paulo. Duas horas depois, o
ex-ministro José Dirceu, considerado o chefe da quadrilha, chegou ao local. Leia
"Viva o PT", era tudo
que Lula não queria ouvir numa hora dessas:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta sexta-feira, 15, para
o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e para o ex-presidente do PT José
Genoino logo após saber da expedição dos mandados de prisão contra os dois
ex-dirigentes do partido, ambos condenados no processo do mensalão pelo Supremo
Tribunal Federal. "Estamos juntos", disse Lula aos antigos
companheiros.
Apesar de manifestar solidariedade aos petistas que
tiveram ordem de prisão decretada, a estratégia acertada entre Lula e a
presidente Dilma Rousseff para não prolongar o desgaste é a lei do silêncio
sobre os desdobramentos do mensalão e a condenação e prisão dos ex-dirigentes
petistas. "Nós temos um acordo de não falar sobre esse assunto",
admitiu neste feriado o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência,
Gilberto Carvalho.
Nos bastidores, Dilma e Lula avaliam que, como não há
chances de reversão da sentença que condenou os petistas, o desfecho mais
favorável para o governo foi mesmo a execução imediata das penas. Motivo: Dilma
é candidata ao segundo mandato e tudo o que o PT não queria era a prisão dos
condenados em 2014, um ano eleitoral.
A partir de agora, Lula, Dilma e o PT farão de tudo
para se descolar do escândalo do mensalão na campanha. Ao dizer "quem sou
eu para fazer qualquer insinuação ou julgamento da Suprema Corte?", após
sair de um almoço com a presidente, na quinta-feira, Lula deu a senha de que
assunto está encerrado. Leia
O choro dos desamparados - É comum ouvir de petistas reclamações contra o
"jeitão" da presidente Dilma. Eles gostam de cantar em prosa e verso,
sobretudo os que não era próximos ao ex-presidente Lula, como ele era
"carinhoso" e "caloroso" com os companheiros. Ilimar Franco/O Globo
Tanto carinho e tanto afago deu no que deu... cadeia
para os afagados e nadica para o afagante. Parece história de cafetão né mesmo?
E é. Protege as “meninas”, mas extorque-lhes seus dinheiros até o dia em que a PM
passa o rodo aí é um nos víamos muito pouco... andava por aqui mas nunca lhe
dirigi a palavra... avisei a ela pra largar esta vida... dá pra repetir, quem é
mesmo?... vou ver o que posso fazer, pois não sei nada sobre ela...
A polêmica das biografias chegou ao concurso de marchinhas da Fundição
Progresso. "Que procure saber”, de Henrique Cazes, dividiu opiniões na
reunião que definiu as 10 finalistas da eleição. Alguns jurados acharam o
assunto quentíssimo, mas prevaleceu o argumento dos que defenderam que o tema é
datado e perde sua força até o carnaval. A marchinha faz clara referência a
Paula Lavigne, presidente do Procure Saber, e foi desclassificada. A letra da
marchinha:
Dona Paula não sabe
O que é democracia
Faltou a aula
justamente nesse dia
E, decerto, nem lembra
dos tempos da ditadura
Ou não ficava com saudades
da censura
Aparece na TV, aparece
na revista
Em toda onda tenta
estar sempre na crista
Pra defender de forma
bem abilolada
Que não quer público o
que faz lá na privada
Mas liberdade é um bem
maior a defender
Quem não gosta ou não
conhece
Que procure saber
Procure saber, procure
saber.
Por Cleo Guimarães/Gente Boa/O Globo
No dia seguinte à decisão do Supremo Tribunal Federal
de executar a pena de 16 condenados no processo do mensalão, o presidente do
STF, Joaquim Barbosa, avisou a interlocutores que os réus terão de ser presos e
trazidos para Brasília. Mas a defesa dos condenados já se prepara para tentar
garantir a prisão domiciliar deles. Os advogados se valerão da falta de vagas e
das condições físicas de colônias agrícolas e industriais — onde detentos do
semiaberto cumprem pena no Brasil — e de casas de albergado, destinadas a
apenados no regime aberto.
Para o ministro Marco Aurélio Mello, é real a possibilidade de parte dos réus pegar apenas prisão domiciliar, devido à escassez de unidades prisionais para cumprimento do semiaberto e aberto. “Aí se parte para prisão domiciliar, que prisão não é”, critica o ministro. A estratégia poderá beneficiar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o deputado José Genoino e Delúbio Soares. É que esses condenados, assim como Roberto Jefferson, vão cumprir a pena, inicialmente, no semiaberto. Leia
Mas a solução pode estar na
Suécia: A Suécia vai fechar quatro
prisões por falta de condenados. A queda no número de presidiários do país tem
duas explicações principais: a diminuição no número de crimes e revisões
judiciais que buscam penas alternativas.
Duas prisões serão vendidas e outras duas emprestadas
para órgãos do governo. Essas poderão voltar a funcionar como presídios, caso
seja necessário. Desde 2011, as cortes de justiça passaram, após uma decisão do
Supremo Tribunal, a encarcerar menos os condenados por venda ou uso de drogas.
Apesar da medida, a taxa de encarceramento na Suécia já vinha caindo em 1 %
desde 2004. Mas, entre 2011 e 2012 a queda foi de 6%, valor que deve ser
repetir este ano, de acordo com as estimativas de Óberg.
Na Holanda, o governo espera fechar 30 prisões até o
fim deste ano. No país, prisões já foram transformadas de prejuízo em lucro
para a economia: uma delas virou um hotel de luxo. De acordo com o Centro
Internacional de Estudos das Prisões, Suécia e Holanda são exceções num mundo
com cada vez mais presos. A Turquia, por exemplo, anunciou a construção de 207
novas. Leia
É só uma questão de negociação – e os advogados dos
réus do mensalão são bons nisso – e seria uma boa solução, boa não, ótima
solução, não só para os condenados pelo esquema do Mensalão e pra gente, que não
reza na cartilha do Lulismo, pois vai que eles possam ficar por lá... pra
sempre.
No dia seguinte à decisão do Supremo Tribunal Federal
de executar a pena de 16 condenados no processo do mensalão, o presidente do
STF, Joaquim Barbosa, avisou a interlocutores que os réus terão de ser presos e
trazidos para Brasília. Mas a defesa dos condenados já se prepara para tentar
garantir a prisão domiciliar deles. Os advogados se valerão da falta de vagas e
das condições físicas de colônias agrícolas e industriais — onde detentos do
semiaberto cumprem pena no Brasil — e de casas de albergado, destinadas a
apenados no regime aberto.
Para o ministro Marco Aurélio Mello, é real a possibilidade de parte dos réus pegar apenas prisão domiciliar, devido à escassez de unidades prisionais para cumprimento do semiaberto e aberto. “Aí se parte para prisão domiciliar, que prisão não é”, critica o ministro. A estratégia poderá beneficiar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o deputado José Genoino e Delúbio Soares. É que esses condenados, assim como Roberto Jefferson, vão cumprir a pena, inicialmente, no semiaberto. Leia
Mas a solução pode estar na
Suécia: A Suécia vai fechar quatro
prisões por falta de condenados. A queda no número de presidiários do país tem
duas explicações principais: a diminuição no número de crimes e revisões
judiciais que buscam penas alternativas.
Duas prisões serão vendidas e outras duas emprestadas
para órgãos do governo. Essas poderão voltar a funcionar como presídios, caso
seja necessário. Desde 2011, as cortes de justiça passaram, após uma decisão do
Supremo Tribunal, a encarcerar menos os condenados por venda ou uso de drogas.
Apesar da medida, a taxa de encarceramento na Suécia já vinha caindo em 1 %
desde 2004. Mas, entre 2011 e 2012 a queda foi de 6%, valor que deve ser
repetir este ano, de acordo com as estimativas de Óberg.
Na Holanda, o governo espera fechar 30 prisões até o
fim deste ano. No país, prisões já foram transformadas de prejuízo em lucro
para a economia: uma delas virou um hotel de luxo. De acordo com o Centro
Internacional de Estudos das Prisões, Suécia e Holanda são exceções num mundo
com cada vez mais presos. A Turquia, por exemplo, anunciou a construção de 207
novas. Leia
É só uma questão de negociação – e os advogados dos
réus do mensalão são bons nisso – e seria uma boa solução, boa não, ótima
solução, não só para os condenados pelo esquema do Mensalão e pra gente, que não
reza na cartilha do Lulismo, pois vai que eles possam ficar por lá... pra
sempre.
O champanhe e os fogos, para a comemoração das prisões
dos envolvidos no Mensalão, eu já enrolei, mas prefiro não acendê-los... ainda!
Porque? Explico: Aqueles que ainda tem embargos infringentes à serem julgados,
podem ter suas condenações alteradas, são eles: José Dirceu, que
se inocentado por formação de quadrilha, progride para “aberto” (1),
em um ano, três meses e 25 dias. José Genoino, que
se também inocentado de crime de quadrilha, progride para o “aberto” em nove meses e dez dias. Delúbio Soares, na mesma linha, se inocentado
por formação de quadrilha, progride para o semiaberto
(2) após seis anos, dois
meses e onze dias... Roberto
Jeffferson, como não há embargos
infringentes, poderá pedir a progressão para o aberto após um ano, dois meses e dois dias. Fonte O Globo
(1). Presidente do Conselho Penitenciário
do Estado do Rio, Mafra Fernandes explica que o semiaberto não significa ir à cadeia apenas para dormir: Para sair,
só se tiver autorização do juiz para trabalhar e visitar a família. O preso
não fica na cela, essa é a diferença do regime fechado. Ele pode circular, pode
ficar no pátio. Pela lei, deveria ficar em lugares mais amplos, em colônias
agrícolas. Mas para trabalhar, por exemplo, o advogado tem que pedir
autorização ao juiz. Não é automático. E, no Brasil, como a lei é vaga sobre o
trabalho no semiaberto, fica muito a critério de cada juiz - diz Maíra,
lembrando que o advogado também pode pedir que o apenado faça visitas
periódicas ao lar: Depende de autorização judicial. No Natal e no ano novo, o
advogado também pode solicitar que o preso passe alguns dias em casa. Por Carolina
Benevides para O Globo
(2). Já o sistema prisional “aberto” constitui a fase mais branda da
execução penal. O período de “regime aberto” deverá ser cumprido na casa do “albergado”...
e c´est fini, como teria dito Ibrahim
Sued.
Cartum do dia
Ops! Falha nossa: Na postagem dia 12, terça passada, tem um erro de
montagem que deixou o texto no mínimo surreal. No primeiro post “Um belo
resgate da História” sobre os restos mortais do ex-presidente João Goulart
etc... faço um comentário sobre Sarney e finalizo “Em 65, Sarney elegeu-se governador do Maranhão, ajudado pelo general
Castelo Branco, que mandou o coronel João Figueiredo, do SNI, para participar
da campanha de Sarney... e pasmem, convidaram a viúva, Maria Tereza. Eu se
fosse Maria Tereza, iria... mas iria só pra cuspir, oficialmente, na cara
do Sarney...”. É claro que está errado, até porque, na época em que Sarney
foi “nomeado” governador do Maranhão, Jango ainda não havia “morrido”. O correto
era Maria Tereza cuspir na cara do Sarney , “na cerimônia do dia 14, em BSB, que
recebeu o caixão com os restos mortais de Jango”. Confira.
Sorry, são coisas do Ctrl+C + Ctrl+V + a falta de um revisor. Fica o
consolo: não via Maria Tereza se apresentando em público faz anos, mas na
quarta, quando ela apareceu em todos os telejornais, acredito que pela
quantidade de plásticas que fez em todo esse tempo, nem sei se daria pra ela
cuspir.