*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

“Zeca do Trombone alterou um trechinho de “Estatuto da gafieira”, do saudoso Billy Blanco, no seu show no Cariocando, no Catete. Num dos trechos da música, cantou assim: o Joaquim era faixa-preta simplesmente/ e fez Zé Dirceu rebolar sem bambolê. Foi aplaudido”  Ancelmo Gois/O Globo

O grupo de hackers Lulz Security invadiu nesta quarta-feira o site da CIA, agência de inteligência do governo americano. Por volta das 19h (horário de Brasília), internautas que tentavam acessar o endereço cia.gov encontravam uma página de erro. Até a publicação desta nota, a página seguia fora do ar. Pelo Twitter, o grupo Lulz Security assumiu a autoria do ataque. Os hackers também foram responsáveis pelo ataque ao site do Senado Americano, às redes da Sony, da Nintendo, das desenvolvedoras de games Codemasters, Epic Games e Bethesda, e da News Corp.

Muita calma nesse pânico: isto aconteceu em 15/06/2011 – confira aqui - mas com certeza de lá pra cá muita coisa não mudou, ou se mudou foi pra pior - ou melhor dependendo de que lado você está desta notícia. Mas o que essa notícia requentada tem a ver?... irá perguntar o leitor, impaciente com o tempo perdido na leitura deste bloguinho desabusado. Vamu lá:

Após quase 20 dias trancando a pauta da Câmara, o Marco Civil da Internet deve ser votado na próxima semana. A expectativa é que a neutralidade na rede seja mantida, mas a obrigatoriedade da guarda de dados em servidores no país ainda causa polêmica. De acordo com o relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), o governo vai insistir na questão, já que foi um pedido da presidente Dilma Rousseff. Porém, especialistas e representantes de empresas de tecnologia criticam a proposta, considerando-a inócua e prejudicial à inovação. A decisão de incluir o artigo sobre a guarda de dados em território nacional surgiu após a revelação de que altos escalões do governo teriam sido alvo da bisbilhotagem americana. O argumento é que, com as informações armazenadas no país, a interceptação dos dados seria dificultada.

O secretário executivo do Comitê Gestor da Internet, Hartmut Glaser, considera a medida inócua quando se trata da proteção contra a espionagem. Segundo informações reveladas pelos documentos vazados, parte da captura se dava nos cabos submarinos que conduzem a informação, sendo que praticamente todos passam pelos EUA ou países aliados. Leia 

A bisbilhotagem americana, francesa, inglesa, holandesa e o escambau, vai continuar, não importando aonde os bisbilhotados tentem esconder suas bisbilhotices. A solução é usar a velha fórmula de esconder “informações infringentes”: em baixo do colchão. Mas tem um porém: se seu colchão anda estofado de “informações infringente”, e se você é casado e/ou tem uma amante, um alerta: Trate bem sua(s) parceira(s), pois você está dormindo com um hacker em potencial caso um dia “ela” vire “ex”.

Os exemplos estão aí, o mais recente é o da Vanessa Alcântara, ex-companheira de Luís Alexandre Magalhães, um dos quatro fiscais presos, que revelou à Corregedoria-Geral do Município, ao Ministério Público Estadual e à polícia, como o grupo do ex-marido operava junto à quadrilha de auditores fiscais da Prefeitura de São Paulo.

Juntu & misturadu -  “Tamujuntu” – corruptela de “estamos juntos” – é modo de dizer! Quase nunca significa proximidade física entre quem diz e quem precisa ouvir uma palavra amiga para não se sentir só numa roubada qualquer. A companhia, no caso, é espiritual! Soa, mal comparando, como um “vai com Deus” dito a alguém que sai de casa sabendo do trânsito infernal que o espera lá fora.

“Tamujuntu” é, também, expressão de fé! Interpretá-la ao pé da letra pode induzir a erro grave de entendimento do que se quer dizer com isso. Teve gente que, por um instante – ato falho de desejo inconsciente –, chegou a achar que Lula estaria do mesmo lado das grades de José Dirceu e José Genoíno ao ler notícia sobre a reação do ex-presidente à prisão dos velhos companheiros: “Tamujuntu!”.

É mesmo papo de porta de cadeia, tá ligado? Como quase toda gíria, ensina o Houaiss, “linguagem de marginais que se estende a outros grupos sociais”. Enfim, o Lula está solto - e não se fala mais nisso, ok? Tutty Vasques/O Estadão

Acredite. Um avião da TAM, do voo 3420, saiu por volta das 20h do aeroporto de Congonhas com destino ao Tom Jobim-Galeão. Ao chegar ao Rio, uns 50 minutos depois, a aeronave precisou arremeter porque havia na pista... um cachorro. Após de dez minutos de espera nos ares, o piloto informou: Senhores passageiros, o cachorro ainda não foi encontrado, teremos que aterrissar no Aeroporto de Viracopos, Campinas, para reabastecer a aeronave. O avião só conseguiu pousar no Galeão às 23h30m, no Rio. Ancelmo Gois/O Globo

Imagina o quanto custou de uma operação destas? Vale a pena? E se fosse o Simón? Perguntariam os argentinos...

#Cristina Kirchner apresenta seu novo cachorro de estimação. Confira - O cachorro – Ops! - Simón tem esse nome em homenagem a Simón Bolívar - considerado o libertador da América “espanhola” do jugo do Império Espanhol. Hugo Chavez, antes de morrer, havia prometido presentear Cristina com um cachorro, mas como morreu antes de cumprir a promessa, seu irmão, Adán Chavez, horou a palavra do irmão. O vídeo, fala oficial à nação Argentina e primeira aparição pública de Cristina, depois de sua cirurgia, que a deixou mais de trinta dias de molho, teve 30% do tempo ocupado com a apresentação de Simón aos argentinos, somente depois ela tratou dos assuntos políticos. Simón já tem até uma conta no Twitter: @SimonCFK ganhou cerca de 4.500 seguidores em 12 horas.

#Corre pelos corredores dos Pets, em Brasília, que Dilma também quer um Simón só pra chamar de seu. Acontece que o Brasil não deve nada a Simón Bolívar, pois não pertencia a América Espanhola. Então que nome dar ao cão dos Rousseff que possa ficar à altura do cão dos Kirchner? Quem foi o grande libertador do Brasil do jugo Português? Convocou-se uma reunião familiar.

De cara a família descartou “D. Pedro I” - que no grito transformou o Brasil em “Império” - pois atualmente, toda essa história, inclusive o tal “Grito do Ipiranga” é contestada, alegando-se, principalmente, que o Brasil não se emancipou definitivamente de Portugal. O segundo da lista aparece 67 anos depois, “Marechal Deodoro da Fonseca”. E foi quem Dilma sugeriu... e aí começou um grande perrengue para a família Rousseff.

De cara os argumentos de seu neto, Gabrielzinho, proposta da Dilma: “Vó, onde já se viu um cachorro com o nome de Deodoro? Pior, Fonseca, vó! Só se for Marechal”. Aí foi a própria Dilma que estrilou: “Eu, uma militante do VAR-Palmares, com um cachorro alcunhado de Marechal?”... Alguém sugeriu “Lula”, mas Dilma, dando uma de Sandra Annenberg, alegou que seria “deselegante”, “até porque ele ainda não nos libertou de nada”.

Depois de muita discussão propuseram trocar de bicho: “Mãe que tal um gato? É mais fácil de dar nomes... Felix, por exemplo”. Dilma enfatizou que não gosta de gatos, pois “eles são avessos às regras” e que Felix “é coisa de boiola”... a simples reunião de família, já durava mais de duas horas; a lista de bichos tinha até um mico leão dourado e à “assembleia familiar” se juntara toda a assessoria de plantão, mais a criadagem do Palácio.

Seu genro, numa tentativa de encerrar, de forma bem humorada, aquele papo já bastante enfadonho, sugeriu um “jacaré de papo verde e amarelo”. Dilma contestou dizendo que “só existe jacaré de papo amarelo”, ao que ele retrucou: “Então a gente pinta”... mas não deu tempo da Dilma dizer pro genro “Vai pintar o papo da...” pois alguém, lá do fundo da sala, gritou: “Que tal uma cobra... jararaca?” Dilma dissolveu energicamente a “assembleia familiar”, mandou o neto dormir, dispensou a assessoria, vazou a criadagem e foi ver Brasil e Chile... sozinha. Mas jura que vai descobrir quem gritou “Que tal uma cobra... jararaca?” Ah, que vai, vai... ele me paga. Tava desconfiada que a insolência partiu do meio da criadagem, mais particularmente de um garçom... que se chama Felix. Ele vai se arrepender de ter nascido... sibilou entre os dentes.