*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Cadê a Petrobras que tava aqui? Segundo episódio da 2ª temporada


Segundo episódio: Haja poço nesse fundo

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar supostas irregularidades no Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. Em depoimento à PF, no ano passado, o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, um dos auxiliares do doleiro Alberto Youssef, apontou uma conexão entre o fundo de pensão, Youssef e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. O doleiro foi preso durante a Operação Lava Jato, que investiga desvio de dinheiro e pagamento de propina em contratos da Petrobras.
lSegundo o depoimento do advogado, o Petros adquiriu R$ 13 milhões em créditos da Indústria de Metais do Vale, como parte de um acerto que teria incluído o pagamento de R$ 500 mil em propina a dirigentes do fundo. CONFIRA... tem maisè: A agência de classificação de risco Moody's informou nesta terça-feira (24) que rebaixou todas as notas de crédito da Petrobras. A empresa perdeu grau de investimento - aplicações consideradas seguras para os investidores. A nota de risco da dívida foi rebaixada de Baa3 para Ba2. A empresa passou a ter grau especulativo. A Moody's foi a primeira das três grandes agências de risco a rebaixar a nota de crédito corporativo da Petrobras para grau especulativo. A empresa ainda tem grau de investimento pelas agências Fitch e Standard & Poor's. CONFIRA.

Em um ato precedido por confronto entre militantes petistas e defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva partiu nesta terça-feira, 24, em defesa de sua afilhada política após um dos períodos mais longos de afastamento entre os dois. Para o petista, a presidente “não pode dar trela” e deve “levantar a cabeça” ante as investigações do esquema de corrupção na Petrobrás. 
A nossa companheira Dilma Rousseff tem que deixar o negócio da Petrobrás para a Petrobrás, a corrupção para o ministro da Justiça ou para a Polícia Federal. A Dilma tem que levantar a cabeça e dizer ‘eu ganhei as eleições’... Dilma não pode e não deve ficar dando trela, se não a gente fica paralisado”, afirmou Lula no evento convocado pela Central Única de Trabalhadores (CUT) e Federação Única dos Petroleiros (FUP) em defesa da Petrobrás, realizado na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio... CONFIRA 

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 25, que o rebaixamento da nota de crédito a Petrobrás é "uma falta de conhecimento" do que está acontecendo na empresa... Ela ponderou, no entanto, que a estatal tem "grande capacidade de se recuperar sem grandes consequências". A presidente disse ainda que o governo sempre tenta evitar este tipo de rebaixamento, mas lamentou que não tenha ocorrido "correspondência" por parte agência. Questionada, a petista disse não acreditar que o downgrade sofrido pela Petrobrás afete a nota de risco do País. CONFIRA
êAs ações da Petrobrás, como era de esperar, abriram em queda o pregão desta quarta-feira, 25... Por volta das 11h30, os papéis ordinários da empresa caiam 7,08%; preferenciais, 7,71%. Ambos os papéis eram vendidos por pouco mais de R$ 9,00... CONFIRA è Em verdade em verdade, toda essa barafunda entre Ministério Público, Policia Federal, advogados pra cá e promotores pra lá - o que consome milhões, milhões e outros tantos milhões de Reais, diários - é culpa da Moody's e, portanto, se a Justiça brasileira pedir o impedimento, o bloqueio, o embargo etc.., da Moody's*, o problema “Petrobras” tá resolvido? Simples assim!
Nota de rodapé: Temendo um risco de contágio para a economia brasileira, o governo Dilma Rousseff tentou o quanto pôde demover a Moody's da decisão de rebaixar a nota da Petrobras. Alertada há um mês da possibilidade de perder o selo de boa pagadora, a presidente da República escalou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para tentar convencer a agência a recuar. CONFIRA

Da série: Porque me ufano do meu País!

“Momento Odebrecht”

MO1 - O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou durante visita ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos, no Estaleiro e Base Naval, em Itaguaí, no Rio, nesta terça-feira, que não se pode " parar o país para ficar assistindo ao espetáculo da investigação", em referência à Operação Lava-Jato. O ministro defendeu a importância das grandes empresas e disse que são motivo de orgulho para a imagem do Brasil no exterior, citando como exemplo a Odebrecht...
Eu entendo que o Brasil tem que separar duas coisas: as investigações que correm pelo MP, pelo poder judiciário e pela PF e a nossa agenda de governo. A luta contra a corrupção é ininterrupta, porque onde tem dinheiro tem sedução. Infelizmente é assim em qualquer parte do mundo. Agora, não vamos parar o país para ficar assistindo o espetáculo da investigação... Eu digo sempre que um país é conhecido em outros países pelo seu futebol, pela sua música, pela sua cultura, pela sua natureza, mas é muito conhecido pelas suas empresas nacionais. A gente quando fala da Alemanha lembra da Siemens, da Volkswagen, quando fala dos EUA a gente lembra da IBM e por aí vai. E hoje a gente tem o orgulho de dizer que lá fora também nos conhecem por algumas das empresas, inclusive a Odebrecht, que construiu o aeroporto de Miami e faz obras no mundo inteiro... Eu separo e não tenho nenhum constrangimento da gente estar aqui. A empresa é uma grande empresa e se tiver problema, graças a Deus funciona o poder judiciário, a Polícia Federal e o MP. Vamos investigar, mas não vamos jogar a criança com a água suja fora. Vamos só jogar a água suja e proteger a criança, que são as nossas empresas”, afirmou Wagner - CONFIRA
MO2 - A decisão do governo Dilma Rousseff de financiar a construção de térmicas a carvão na República Dominicana levou alegria ao Palácio Nacional, em Santo Domingo, e à sede da Odebrecht, na Praia de Botafogo, no Rio. Os seis mil quilômetros que separam os edifícios foram abstraídos no mapa de interesses dos governos e da empreiteira brasileira.
Dilma ajudou a revigorar a campanha do presidente dominicano Danilo Medina em sua batalha doméstica para mudar a Constituição, para poder disputar novo mandato em 2016. E renovou o fôlego da Odebrecht em plena crise, detonada pelas investigações sobre corrupção na Petrobras, que expõe as construtoras em indigência de caixa e de crédito.
lO empréstimo de US$ 550 milhões do BNDES Social à República Dominicana foi autorizado na terça-feira, 30 de dezembro. Negócio regular, mas peculiar. Em valor ultrapassa a soma do apoio dado pelo BNDES nos últimos 17 anos às exportações para países vizinhos como o Chile. Equivale à metade dos financiamentos do banco à Venezuela durante os governos Hugo Chávez e Nicolás Maduro, até setembro. É pouco mais de meio bilhão de dólares para duas usinas térmicas a carvão. Créditos a esse tipo de indústria, altamente poluidora, estão praticamente banidos do cardápio de instituições internacionais, como o Banco Mundial. No BNDES, a prioridade é a venda do “conteúdo nacional”. O banco repassa os recursos diretamente à exportadora - no caso Odebrecht, em consórcio com a italiana Tecnimont e o empreiteiro dominicano Manuel Estrella. José Casado/O Globo em 24/02/2015 - Leia na integra

*A Moody fornece avaliações de crédito, pesquisa, ferramentas e análises que contribuam para os mercados financeiros transparentes e integrados. Corporação Moody (NYSE: MCO) é a empresa-mãe da Moodys Investors Service, que oferece ratings de crédito e instrumentos e títulos de dívida de pesquisa que abrange, e Analytics Moody, que oferece software de ponta, serviços de consultoria e pesquisa de crédito e análise econômico-financeira gestão de riscos. A Corporação, que registrou receita de US $ 3,3 bilhões em 2014, emprega cerca de 9.900 pessoas no mundo e mantém uma presença em 33 países. A sede da empresa é em  Nova Iorque.