*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Sobre corruptos, calor e bunda

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade”. Mario Quintana

OPINIÃO ESTADÃO: A rigor, a presidente Dilma Rousseff não precisaria ter-se dado ao trabalho de discursar na abertura da primeira reunião ministerial do segundo mandato. Bastaria ter distribuído à imprensa cópias de seu pronunciamento de posse e teria poupado o distinto público de 40 minutos de uma arenga que só serviu para confirmar o que todo mundo já sabe: ela não tem nada de novo a dizer... Outro ponto a destacar na fala presidencial é, também, uma enormidade.
Tratando do escândalo da Petrobrás, aquele com o qual ela não tem nada a ver, Dilma saiu em defesa das empreiteiras que se acumpliciaram com lideranças políticas e seus operadores para sangrar a maior estatal brasileira: "Nós devemos punir as pessoas e não destruir as empresas. As empresas, elas são essenciais para o Brasil". São palavras surpreendentes para quem, há menos de um mês, jurou solenemente respeitar e fazer respeitar as leis do País. Pois está em vigor a Lei Anticorrupção, sancionada por ela mesma, que pune empresas delinquentes assim como pessoas físicas criminosas. Ao pregar a impunidade, a presidente Dilma Rousseff escolhe claramente de que lado quer ficar: do lado oposto da lei e contra a gente honesta deste país. Leia na íntegra

Um mês para ser esquecido, este janeiro. Um calor do Sahel esquentou nossas cabeças. Chegaram muitas contas de erros e omissões dos governantes. A água está acabando e faltou luz. A chuva não veio reduzir as aflições. A Petrobras afunda de forma dolorosa num mar de sal, e o Governo Federal anunciou déficits sequenciais. Foi uma avalanche de más notícias. Bem vindo fevereiro... Miriam/Leitão/O Globo - CONFIRA
Mas há controvérsias: O verão só acaba no dia 20 de março. Mas nunca houve (Ó, gente!) e nunca haverá um verão como este, acho. É o verão da falta d’água, da Lava-Jato, do $urreal, do pau de selfie,... e, finalmente, da bunda de Paolla Oliveira. Com todo o respeito. Ancelmo Gois/O Globo

Tá certo isso Cardoso?: A secretaria de segurança do Rio suspendeu uma licitação para comprar quase 4 mil coletes à prova de balas para as polícias Civil e Militar. Somente na última semana, seis policiais militares foram baleados em serviço no Rio. Só este mês, já são dois mortos.
O pregão eletrônico deveria ter sido realizado em novembro do ano passado, mas ainda não há previsão de quando a licitação vai acontecer. A estimativa da secretaria era gastar até R$ 12,2 milhões com a compra dos 3.722 coletes balísticos. Segundo o órgão, "o uso do colete balístico reduz significativamente a possibilidade do policial ser fatalmente atingido ou ferido"... Só no ano passado, 16 policiais militares foram mortos em serviço no estado do Rio. CONFIRA
Enquanto isso: Um levantamento, feito pelo GLOBO, de casos de balas perdidas registrados em delegacias aponta que o número de vítimas no estado desde o início do mês já chega a 31. A última delas é um militar da Marinha, atingido na manhã desta quinta-feira dentro de seu apartamento em Senador Camará, na Zona Oeste. Ele foi ferido numa perna no momento em que policiais do 14º BPM (Bangu) faziam uma operação contra o tráfico de drogas na Favela do Sapo, que fica perto de sua casa. CONFIRA
Aliás...: “Houve um tempo em que se dizia: o que será do Rio quando os morros descerem?. Os morros já tinham favelas e as favelas, além de enfearem a paisagem, eram viveiros de ‘maus elementos’, outra frase da época. Mas era um tempo em que ainda se podia romantizar os morros, lá onde os pobres viviam pertinho do céu, o luar furava os tetos de zinco e salpicava de estrelas o chão dos barracos e a cabrocha e o violão bastavam para se ter felicidade. As pessoas conviviam com o morro romantizado para não ter que pensar no inevitável: e quando os morros descerem para o asfalto e não for carnaval? E quando a miséria real, nos morros e nos arredores da cidade, derrotar qualquer tentativa de poetizá-los? O inevitável, como se lê no noticiário do Rio de todos os dias, já aconteceu...” Da crônica "Banlieus" de Luiz Fernando Verissimo/Estadão –  CONFIRA

Um mimo Q&M para sua folia

Recorte e caia na gandaia

O senador José Serra, do oposicionista PSDB, um político de peso e prestígio nacional e internacional, fez uma profecia arriscada sobre a presidenta Dilma Rousseff e seu segundo mandato. Em conversas com seus correligionários de partido, advertiu que Dilma “não irá concluir seu mandato”. Segundo suas afirmações, obtidas ontem pelo competente jornalista político do jornal O Globo Ilimar Franco, o senador Serra compara o “ambiente de desgoverno agravado pela crise econômica e pelas denúncias de corrupção, com os vividos pelos ex-presidentes Jânio Quadros e João Goulart nos anos 60, quando ambos acabaram renunciando à presidência”. CONFIRA #Q&Mè... a torcida é grande, com certeza.