“A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é
que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a
meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras,
demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode
encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade”.
Mario
Quintana
OPINIÃO ESTADÃO: A
rigor, a presidente Dilma Rousseff não precisaria ter-se dado ao trabalho de
discursar na abertura da primeira reunião ministerial do segundo mandato.
Bastaria ter distribuído à imprensa cópias de seu pronunciamento de posse e
teria poupado o distinto público de 40 minutos de uma arenga que só serviu para
confirmar o que todo mundo já sabe: ela não tem nada de novo a dizer... Outro
ponto a destacar na fala presidencial é, também, uma enormidade.
Tratando do escândalo da Petrobrás, aquele com o qual ela
não tem nada a ver, Dilma saiu em defesa das empreiteiras que se acumpliciaram
com lideranças políticas e seus operadores para sangrar a maior estatal
brasileira: "Nós devemos punir as pessoas e não destruir as empresas. As
empresas, elas são essenciais para o Brasil". São palavras surpreendentes
para quem, há menos de um mês, jurou solenemente respeitar e fazer respeitar as
leis do País. Pois está em vigor a Lei Anticorrupção, sancionada por ela mesma,
que pune empresas delinquentes assim como pessoas físicas criminosas. Ao pregar
a impunidade, a presidente Dilma Rousseff escolhe claramente de que lado quer
ficar: do lado oposto da lei e contra a gente honesta deste país. Leia
na íntegra
Um
mês para ser esquecido, este janeiro. Um calor do Sahel esquentou nossas
cabeças. Chegaram muitas contas de erros e omissões dos governantes. A água
está acabando e faltou luz. A chuva não veio reduzir as aflições. A Petrobras
afunda de forma dolorosa num mar de sal, e o Governo Federal anunciou déficits
sequenciais. Foi uma avalanche de más notícias. Bem vindo fevereiro... Miriam/Leitão/O Globo - CONFIRA
Mas há controvérsias:
O verão só acaba no dia 20 de março. Mas nunca houve (Ó, gente!) e nunca haverá
um verão como este, acho. É o verão da falta d’água, da Lava-Jato, do $urreal,
do pau de selfie,... e, finalmente, da bunda de Paolla Oliveira. Com todo o
respeito. Ancelmo Gois/O Globo
Tá certo isso Cardoso?:
A secretaria de segurança do Rio suspendeu uma licitação para comprar quase
4 mil coletes à prova de balas para as polícias Civil e Militar. Somente
na última semana, seis policiais militares foram baleados em serviço no Rio. Só
este mês, já são dois mortos.
O pregão eletrônico deveria ter sido realizado em novembro
do ano passado, mas ainda não há previsão de quando a licitação vai
acontecer. A estimativa da secretaria era gastar até R$ 12,2 milhões com a
compra dos 3.722 coletes balísticos. Segundo o órgão, "o uso do colete
balístico reduz significativamente a possibilidade do policial ser fatalmente
atingido ou ferido"... Só no ano passado, 16 policiais militares foram mortos
em serviço no estado do Rio. CONFIRA
Enquanto isso: Um
levantamento, feito pelo GLOBO, de casos de balas perdidas registrados em
delegacias aponta que o número de vítimas no estado desde o início do mês já
chega a 31.
A última delas é um militar da Marinha, atingido na manhã desta quinta-feira
dentro de seu apartamento em Senador Camará, na Zona Oeste. Ele foi ferido numa
perna no momento em que policiais do 14º BPM (Bangu) faziam uma operação contra
o tráfico de drogas na Favela do Sapo, que fica perto de sua casa. CONFIRA
Aliás...:
“Houve um tempo em que se dizia: o que
será do Rio quando os morros descerem?. Os morros já tinham favelas e as
favelas, além de enfearem a paisagem, eram viveiros de ‘maus elementos’, outra
frase da época. Mas era um tempo em que ainda se podia romantizar os morros, lá
onde os pobres viviam pertinho do céu, o luar furava os tetos de zinco e
salpicava de estrelas o chão dos barracos e a cabrocha e o violão bastavam para
se ter felicidade. As pessoas conviviam com o morro romantizado para não ter
que pensar no inevitável: e quando os morros descerem para o asfalto e não for
carnaval? E quando a miséria real, nos morros e nos arredores da cidade,
derrotar qualquer tentativa de poetizá-los? O inevitável, como se lê no
noticiário do Rio de todos os dias, já aconteceu...” Da crônica "Banlieus" de Luiz Fernando Verissimo/Estadão
– CONFIRA
Um
mimo Q&M para sua folia
Recorte e caia na gandaia |
O senador José Serra, do oposicionista PSDB, um político de
peso e prestígio nacional e internacional, fez uma profecia arriscada sobre a
presidenta Dilma Rousseff e seu segundo mandato. Em conversas com seus
correligionários de partido, advertiu que Dilma “não irá concluir seu mandato”.
Segundo suas afirmações, obtidas ontem pelo competente jornalista político do
jornal O Globo Ilimar Franco, o senador Serra compara o “ambiente de desgoverno
agravado pela crise econômica e pelas denúncias de corrupção, com os vividos
pelos ex-presidentes Jânio Quadros e João Goulart nos anos 60, quando ambos acabaram
renunciando à presidência”. CONFIRA
#Q&Mè... a torcida é grande, com certeza.