*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 10 de março de 2015

A chapa tá esquentando

"Tirar a presidente da República não adianta nada. O que vai fazer depois?... Um congresso que tem 20 e poucos partidos e um governo que tem 40 e poucos ministérios é receita para não dar certo. Não pode funcionar. Esse modelo que eles chamam de presidencialismo de coalização está exaurido. E não é de coalização. É de cooptação. Isso se arrebentou. Não tem mais Tesouro para sustentar essa farra toda. O sistema políticos está totalmente espatifado." Fernando Henrique Cardosos durante um seminário no Instituto FHC, na capital paulista 

Parte do dinheiro apreendido na casa do empresário Eike Batista desapareceram dos cofres da 3ª Vara Federal Criminal, da Justiça Federal do Rio de Janeiro. A informação foi publicada, neste sábado (7), pela revista Veja... Segundo a reportagem, parte dos R$ 116 mil apreendidos na casa de Eike desapareceram sem deixar rastros da 3ª Vara Criminal, comandada pelo juiz Flavio Roberto de Sousa. O magistrado era o responsável pelo processo em que Eike responde por manipulação de mercado e uso indevido de informações privilegiadas...
lRaphael Mattos, um dos advogados de Eike, afirmou em entrevista ao G1 que não foi informado oficialmente sobre o sumiço do dinheiro, mas que a responsabilidade de apurar o ocorrido é da Justiça Federal. Ele ainda disse que o episódio reforça a tese da defesa de Eike de que o juiz não poderia apreciar o caso do empresário. "Ouvi na sexta-feira, a informação que eu tenho de pessoas do nosso meio é que é verdadeira (a informação do sumiço). A gente vê como mais um elemento que comprova que a gente sempre teve razão. Esse juiz não tinha a menor condição de ser o juiz do caso do Eike. Só reforça nossos pedidos de desbloqueios de bens, foi feito de forma equivocada. Não teve motivação”, disse Raphael.
lA reportagem da Veja cita ainda o sumiço de R$ 600 mil da mesma Vara Criminal. Eles pertenciam a um traficante espanhol, preso no Rio em 2013. O dinheiro ficou à guarda do juiz Flavio Roberto de Sousa, após pessoas que alegaram terem feito negócios imobiliários supostamente legais com o traficante reivindicarem sua parte no dinheiro. A quantia, anteriormente, foi depositada em contas do Banco Central e da Caixa Econômica Federal, como ordena o padrão do Judiciário. Não se sabe como e nem quando o dinheiro desapareceu... CONFIRA

Huguinho Motta em um momento
digamos, mais descontraído
Em processo de saída do PT a senadora Marta Suplicy voltou à carga contra o partido que ajudou a fundar e o governo Dilma Rousseff, do qual foi ministra da Cultura, durante evento com clima de campanha eleitoral na zona leste de São Paulo, nesta sexta-feira, 6. Segundo ela, o PT "não é mais o mesmo" e sua situação no partido é desconfortável por "não ter coragem" de defender publicamente o governo Dilma...
"Eu sei que o partido não é mais o mesmo. Não é o partido que eu ajudei a fundar. É um partido que não se relaciona com a população... Estou muito triste. Sou senadora da República pelo PT. É uma situação muito desconfortável porque não tenho coragem de ir lá naquela tribuna fazer um discurso defendendo este governo. Vou defender o que?", disse Marta. CONFIRA
Mas nem, tudo... O deputado Hugo Motta (PMDB-PB), de 25 anos de idade, presidente da nova CPI da Petrobras, disse à TV VEJA que “investigará o que for necessário” para jogar luz sobre a roubalheira na Petrobras. A entrevistadora perguntou se a investigação poderia alcançar a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Ele respondeu que sim... Ela quis saber se donos de empreiteiras também seriam ouvidos. Outra vez ele respondeu que sim. CONFIRA
èO que me espanta nisso tudo é que tem gente, que aos 25 anos, acredita que Marta Suplicy também vai pra Rede Record; que os 50 tons de cinza dos olhos da Dilma mudam de cor com o controle remoto da TV; que Lula é uma cópia, com defeito, do Mestre Yoda; que quem veste a indumentária de Darth Vader, na série Guerra nas Estrelas, é Renan Calheiros e que Elvis não morreu e mora atualmente no Chapéu Mangueira, Leme, Rio de Janeiro e sobrevive se apresentando-se como sósia do Cauby, na boate Help, em Copacabana, que fechou em 2010.

Parece roteiro de filme - A 1ª Câmara Criminal do Rio manteve a condenação de um réu que matou seu amante gay a facadas num ponto de ônibus. Sinta o drama: O réu (vamos chamar de A), pai de um menino de três meses, largou a esposa (B) para ficar com o amante (C) e levou o filho para morar com eles. Depois de um ano, a ex-mulher conseguiu a guarda da criança. Só que C ficou tão apegado à criança que largou A para ficar com B. Inconformado com a situação, ou seja, sem a mulher, sem o filho e sem o amante, A matou C. A relatora do caso foi a desembargadora Sandra Kayat. Ancelmo Gois/O Globo
èJoão amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história”. Poema QUADRILHA de Carlos Drummond de Andrade çTá! Você vai dizer, meio que indignado, que isso não é hora pra poesia. Pode ser, mas lembrei da poesia e ponto. E tem mais, poesia não tem hora, minuto, segundo e muito menos bom senso... e não se fala mais nisso.

Delírios na chapa quente do Panteão

Fogo da pira do Panteão da Pátria, que fica defronte ao Congresso Nacional
Foto: Dida Sampaio/Estadão
Panteão, segundo o Aurélio, é um monumento arquitetônico destinado a perpetuar a memória de homens famosos - heróis nacionais - e que, em geral, contém seus restos mortais,
o que torna o “braseirinho” da foto bem sugestivo e dá até água na boca,
pois nele é possível assar uma Rousseff à pururuca;
umas costelinhas de Calheiros; uns Cunha à passarinho
ou mesmo entupir o cu do, ops!, um Sarney ao tucupi, né não?
Isso acompanhado de um garrafão - 5 litros - de “Sangue de Boi”, da Friboi, imagina...
a gente pira no Panteão e acaba tacando fogo na Pátria... do Panteão!
O que já seria um bom começo.