“Uma coisa que, por honestidade, queria dizer é que a
chantagem é um método que não dá liberdade às pessoas para assumir, de maneira
responsável, sua missão de construir a sociedade. Sempre é a corrupção: se
fizer isso, te damos isso. A corrupção é a traça, a gangrena de um povo”
Papa
Francisco em discurso no estádio Assunção, no Paraguai, (12)
Os republicanos continuam a tentar barrar a
reaproximação entre EUA e Cuba. Nesta quarta-feira, o pré-candidato e
ex-governador da Flórida, Jeb Bush, disse que pretende fechar a nova embaixada
do país em Havana caso seja eleito. “Preciso
ainda pensar mais no assunto, mas acredito ser uma tragédia negociar com Cuba
sem ter nada em troca. Estamos basicamente legitimando um regime que controla
sua economia e reprime seu povo”, criticou. CONFIRA
Cuba confirmou neste sábado (11) que no dia 20
de julho ficarão oficialmente restabelecidas as relações diplomáticas com os
Estados Unidos e que nesse mesmo dia será realizada a cerimônia de abertura de
sua embaixada em Washington. "Em 20
de julho, coincidindo com o dia do restabelecimento das relações, vai ser
realizada a cerimônia de abertura de nossa embaixada em Washington",
informou a diretora para os Estados Unidos da chancelaria cubana, Josefina Vidal,
citada pelo site governista Cubabate. CONFIRA
Só
neste sábado (11) a presidente Dilma Rousseff falou em Milão, na Itália, do
tema de um encontro reservado com o presidente do Supremo Tribunal Federal,
ministro Ricardo Lewandowski, que aconteceu na terça-feira (7), quando fez uma
escala técnica na cidade do Porto, em Portugal. Na reunião, que ficou fora da
agenda oficial, os dois discutiram o projeto que reajusta o salário dos
servidores do Judiciário.
No mais: O encontro, que foi mantido em segredo
pelo Palácio do Planalto, repercutiu aqui em Brasília. A oposição questionou o
fato de Dilma ter discutido fora do Brasil temas mais sigilosos com o
presidente do STF, como a avaliação do Judicário sobre o ambiente político e os
desdobramentos da Operação Lava Jato... No Palácio do Planalto, a ordem é
minimizar o episódio. Mas interlocutores da presidente Dilma reconhecem de
forma reservada que foi um erro omitir uma agenda tão importante. E que, para
evitar especulações, o mais correto teria sido fazer o encontro com o
presidente do STF, no Brasil, dentro do Palácio da Alvorada. CONFIRA
De
um psicanalista de botequim: “A frequência com que Dilma Rousseff tem se
referido aos seus dias de cadeia e tortura nos anos 70 pode indicar a força de
sua personalidade, mas também pode ser uma regressão a um tempo em que ela se
sentia só e vulnerável”.
Por Elio Gaspari/O Globo.
A foto que não quer calar
O impeachment de
Dilma no Financial Times - "Dilma Rousseff tenta se afastar do
impeachment". É o título da reportagem do Financial Times, que trata
abertamente do assunto. O correspondente do jornal explica direitinho as
questões no TSE, no TCU e na Lava Jato. O impeachment, segundo o Financial Times,
depende apenas do PMDB; os líderes do partido, porém, podem preferir manter
Dilma Rousseff no cargo até 2018, atribuindo-lhe a culpa pelos desastres na
economia. João Pedro Ribeiro, do Nomura, concorda com a análise: "Pode ser
mais vantajoso para seus opositores manter uma Rousseff enfraquecida no
cargo". Enviado por Samuca Mac Dowell
Etiqueta dolorosa
- O Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, cujas regras a Anvisa levou
quatro anos para elaborar, e que entra em vigor daqui a cinco meses, passará
por uma revisão total. O selo criado para ser aplicado na caixa dos remédios é
tão caro que em muitos casos supera o valor do produto – Ricardo
Boechat/IstoÉ – Enviado por
Cacau Quil
O PMDB tem de sangrar
- A reportagem de capa da Época é semelhante à do Financial Times. Segundo o
revista, o PMDB vai deixar Dilma Rousseff sangrando até 2018. O que fazer? Os
peemedebistas têm de sangrar junto com ela. Em primeiro lugar: apoio total à
Lava Jato, que pode mandar metade do partido para a cadeia. Em segundo lugar,
arrastar milhões de pessoas às ruas em 16 de agosto. Enviado
por Samuca Mac Dowell
E o dragão está
faminto - Economistas de instituições financeiras aumentaram mais uma vez a
perspectiva para a inflação este ano. A pesquisa Focus do Banco Central
divulgada nesta segunda-feira (12) mostrou que, para o final deste ano, a
estimativa para a alta da inflação é de 9,12%, contra 9,04% na pesquisa
anterior, na 13ª semana seguida de piora da estimativa. Enviado
por Cacau Quil - CONFIRA