*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Os judas nosso de cada dia

Desemprego é como ressaca; só aparece depois do pileque; Se a recessão está aumentando é inevitável que venha mais desocupaçãoCelso Ming/Estadão

#dedoduro1: A presidente Dilma Rousseff anuncia que não respeita delator. Se tudo o que ela tem a dizer sobre o esquema de corrupção ora em processo de desmanche se resume ao tal sentimento, aliado ao confuso raciocínio em que compara atos da ditadura a ações do regime democrático em defesa da legalidade, francamente, é de se concluir que a presidente não sabe o que diz. Em primeiro lugar porque pouco interessa se ela respeita ou não a figura do delator. Importa, sim, que respeite as leis em vigor no País que governa. Notadamente uma lei sancionada por ela, que prevê o instituto da delação premiada ao qual aderiu Ricardo Pessoa, dono e ex-presidente da UTC, apontado como o “chefe do clube”das empreiteiras. Por Dora Kramer/Estadãoleia na íntegra
#dedoduro2: Um dos enigmas do comportamento político de Dilma Rousseff está na sua capacidade de viver numa realidade própria. É a essa característica que se deve atribuir parte do descrédito que acompanha sua administração. Diz uma coisa, faz outra e vai em frente. Recuando quase meio século na história do país para manipular os desdobramentos da Operação Lava-Jato, a doutora afirmou o seguinte: “Eu não respeito delator, até porque estive presa na ditadura militar e sei o que é. Tentaram me transformar numa delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas e garanto a vocês que resisti bravamente”.
lMistificando o presente, associou o comportamento de quem passa pela carceragem de Curitiba com o dos presos do DOI durante a ditadura. Seu paralelo ofende o Ministério Público, o Judiciário e o Supremo Tribunal Federal, que homologa cada um dos acordos onde estão as confissões. Nenhum preso da Lava-Jato passou por qualquer constrangimento físico. Até agora, todos os atos praticados pelos investigadores respeitaram o devido processo legal. Por Elio Gaspari/O Globo Leia na íntegra
No mais: Celso Antônio Bandeira de Mello, o advogado, acusou o juiz Sérgio Moro de “usar as prisões da Lava-Jato para coagir”. Para ele, “com o apoio da imprensa, o país está caminhando, a passos largos, para o fascismo”. Numa democracia, uma opinião assim é bem-vinda. Mas o doutor deveria informar que trabalha para a Mendes Júnior, enrolada na Lava-Jato, num processo contra a Chesf de alguns bilhões de reais. Ancelmo Gois/O Globo

Um Centro Municipal de Saúde do Jardim Itapuã, localizado na zona sul de Londrina, no norte do Paraná, fechou durante o horário de expediente para a realização de um chá de bebê de uma das funcionárias da unidade. Por conta disso, os pacientes não puderam ser atendidos. O caso está sendo investigado pela Secretaria Municipal de Saúde.
lUm dos pacientes, que preferiu não ser identificado, disse que foi alertado sobre o fechamento, mas que a justificativa seria uma reunião interna. "Eu cheguei por volta das 10h45. Aí tinha um cartaz lá dizendo que ia ser fechado para uma reunião interna. Eu ainda consegui pegar meu medicamento porque faço tratamento de saúde. Aí eu vi que estavam fechando as janelas do posto com uns panos". CONFIRA

Em coletiva ao lado do presidente Barack Obama, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que não será pela imprensa que anunciará decisão sobre o futuro dos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. Segundo depoimento de delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa, Mercadante teria recebido caixa dois da empreiteira nas eleições de 2010, enquanto Edinho teria chantageado a empresa para obter R$ 7,5 milhões, saído do esquema de propina da Petrobras, para a campanha de Dilma no ano passado. Os dois negam as acusações do delator.
Em várias democracias, nós preservamos o direito de defesa das pessoas e a obrigação da prova ser formada com fundamentos e não simplesmente com ilações ou sem acesso às peças acusatórias. Isso é um tanto quanto idade média. Não é isso que se pratica hoje no Brasil”, afirmou.
Dilma disse que nunca demitiu ministros pela imprensa e que não vai fazê-lo desta vez. Ela criticou ainda o que chamou de "vazamento seletivo" do conteúdo da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC. CONFIRA è Resumo da opereta: só falta escolher o tipo de óleo e acender o fogo, pois já tem ministro na frigideira.

O Senado aprovou nesta terça-feira (30), em votação simbólica, a medida provisória que fixa um reajuste escalonado da tabela do Imposto de Renda. Pelo texto a correção irá variar de 4,5% a 6,5%, conforme a faixa de renda. A MP segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff... Apesar de encaminhar voto a favor da aprovação da MP, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, criticou o fato de o reajuste da tabela do IR não ser válido para o ano fiscal por inteiro, mas apenas a partir de abril, quando a medida provisória foi editada pelo governo... "O governo esta comendo mais quatro meses do trabalhador brasileiro e nesses 4 meses, de forma mais grave, sem nenhum tipo de reposição dos períodos inflacionários. Ou seja, durante 25% do ano o trabalhador vai pagar imposto de renda sem nenhum reajuste, o que na prática significa aumento da carga tributária", afirmou Lima. Confira a tabelaè É a Lei de Murphy atuando, em sua a oitava regra, conforme reza: Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora è que em verdade deriva de sua “cláusula pétrea”: Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível

E pra azedar de vez esta quinta-feira

Assim como as distâncias das estrelas são medidas em anos-luz - a distância que a luz percorre no vácuo no período de um ano, ou seja, aproximadamente a 9.461.000.000.000 quilômetros; melhor ainda 9,4605284 × 1015 metros – oque levou os cientistas a afirmarem algo como: “Elas viajaram por todo este tempo no espaço e assim transportam uma imagem do passado, que já não existe mais. Esse é um dos paradoxos da relatividade. Olhamos sempre para o passado e com ele construímos a ideia do presente.” É o caso da imagem, acima, do “impostômetro” que foi congelada ontem – 1º ‎ de ‎julho‎ de ‎2015, às 11:22 - e com certeza retrata a realidade de um “passado, que já não existe mais”. Hoje, 2 de junho,  o número exibido já é bem maior.