*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pouco mais de duas semanas após a criação do gabinete de crise para combater o aumento do desmatamento na Amazônia, os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o ritmo das motosserras diminuiu a ponto de afastar a expectativa de que o abate de árvores em 2011 fosse maior do que o dos dois anos anteriores. estadão.com.br 06.06

Você acredita mesmo que o tal “ritmo das motoserras” tenha diminuído, assim tão rápido, somente com a criação de um “gabinete de crise”? Nem eu? Nem passando esse filme no ritmo de câmera lenta. 

A melhor idade do cérebro se dá a partir dos 40 anos e vai até os 68, segundo informa a jornalista Barbara Strauch - editora de ciências do NYT, baseada em pesquisas internacionais (?), reunidas no seu livro, recém lançado, “O Melhor cérebro da sua vida”. jornal O Globo 05.06.11

O que me impressiona é a precisão cirúrgica destas pesquisas. Quer dizer então que, depois de completar exatos 68, entramos pelo portal da senilidade em rumo ao desconhecido? Então tá, que venha o 69.

No tempo em que freqüentávamos a casa da Nara Leão, João Gilberto me tomou pelos braços, me levou até a janela e, apontando para o inúmero pedestres que passavam pela avenida Atlântica, disse: Não adianta querer fazer música boa, Charles. Olha lá, eles são muitos...” Carlinhos Lyra, para jornal o Globo  - homenagem os 80 anos de João Gilberto

Neuroses do João a parte, muita coisa mudou desde os dos tempos das festas na casa da Narinha até os dias atuais. O número de “pedestres” aumenta cada dia mais. Têm uns que usam chapéu de vaqueiro, outros vão de batinas, tem a turma do “bonde”, tem axé, funk de raiz, se não bastasse o original tem o hip hop na versão gospel, tem o gospel na versão tupiniquim, tem pagode em ritmo funk e tem funk com levada axé, e nesta balada vem por aí a valsa hardfunk, o pagode cool-jaz e o axé de câmera... Tudo bem, é uma profusão de ritmos, mas falta o principal, a música.       

A visita de Hugo Chávez a Dilma Rousseff rendeu à Venezuela bons frutos. Ao Brasil, nem tanto. Antes do pronunciamento conjunto, os presidentes reuniram-se a portas fechadas [...] Nessa reunião, recordou-se a Chávez que a Venezuela deve à Petrobras 1,4 bilhão. A despeito da dívida e dos investimentos não honrados, Chávez levou de Brasília o compromisso de liberação de dinheiro novo. O bom e velho BNDES vai financiar a construção de um estaleiro na província venezuelana de Sucre. Coisa de US$ 637 milhões. Folha.com 06.06

Esse cara é bom. Deve, não paga e ainda leva mais uma graninha. Chamar isso de “bons frutos” é muita bondade, o cara tá levando uma safra inteira. Um ¡Hurra, ao malandro!

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