“Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba.
Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada” - afirmou o
líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá a um reporte do Broadcast
Político/Estadão
Apesar de
considerar a fala de Romero Jucá acima do tom, os
principais dirigentes da Câmara e do Senado querem distância da polêmica
envolvendo o fim do foro privilegiado.
Reservadamente,
senadores e deputados afirmaram ao blog [blog das Andreia Sadi], que discutir o
fim do foro privilegiado agora cria uma "insegurança" para os
políticos que estão na mira da Operação Lava Jato. Isso porque, avaliam, eles
temem cair nas mãos de juízes de primeira instância "no estilo Sergio
Moro", juiz responsável pela operação Lava Jato em Curitiba.
Sobre a proposta
do ministro Luís Roberto Barroso de limitar o foro para casos relacionados a
acusações por crimes cometidos durante e em razão do exercício do cargo, alguns
parlamentares disseram achar uma boa ideia, mas afirmam que "não é o
momento" de se discutir o assunto em meio à "imprevisibilidade
política".
Traduzindo: o
"momento" e a "imprevisibilidade" a que se referem os
parlamentares são as revelações da delação da Odebrecht - que ainda serão
divulgadas.
Para as cúpulas
do Senado e Câmara, assim como disse Jucá, a discussão sobre o fim do foro só
tem chance no Congresso se valer para outros poderes também - como o
Judiciário.
Mas, por ora,
parlamentares querem distância do assunto - Por Andréia Sadi/O Globo – Enviado por
Cacau Quil – CONFERE
LÁ
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