"Você pode
ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a
realidade” Ayn Rand escritora, dramaturga, roteirista
e filósofa norte-americana de origem judaico-russa
A União
Europeia está usando a crise gerada pela Operação Carne
Fraca para tentar arrancar rapidamente do Brasil melhor acesso às suas
exportações de produtos agroalimentares, apurou o Valor. Documento da UE aos 28
Estados-membros para o debate sobre a "fraude da carne no Brasil" no
comitê de ministros europeus de Agricultura, que acontece nesta segunda-feira,
faz um claro vínculo entre as duas questões, e eleva a pressão sobre o governo
brasileiro para abrir o mercado.
No documento, a
União Europeia relata que o comissário de saúde e segurança alimentar, Vytenis
Andriukaitis, na visita que fez ao Brasil, na semana passada, pediu informações
adicionais sobre os controles sanitários e concordou com um novo encontro
técnico nos próximos dias para receber mais informações sobre as investigações
da Carne Fraca.
O documento
sublinha que o comissário "aproveitou a oportunidade para destacar a forte
insatisfação dos Estado-membros com as dificuldades no acesso ao mercado para
exportações europeias de produtos agroalimentares ao Brasil, que contrasta com
a abordagem transparente e construtiva em relação ao Brasil, inclusive na atual
situação".
A UE avisa que,
dependendo dos controles reforçados, da evolução da situação e das respostas
das autoridades brasileiras a demandas de medidas corretivas, a Comissão
Europeia e os 28 Estados-membros vão decidir se novas medidas serão necessárias
em relação à importação da carne brasileira – CONFERE
LÁ.
O
remédio errado - Os
políticos tentam uma manobra radical e perigosa. Querem tirar do eleitor a
visibilidade do voto e ameaçam procuradores e juízes no momento do maior
estranhamento do cidadão com os seus representantes. Esse divórcio entre o
eleitor e o eleito tem raízes sérias, profundas, que não serão superadas nem
com a intimidação da Lava-Jato nem com uma reforma apressada.
Os cientistas
políticos Jairo Nicolau, da UFRJ, e André Borges, da UNB, alertam que não há
sequer tempo hábil para uma reforma política que mereça este nome, já que até
outubro as regras para as próximas eleições terão que estar aprovadas. Além
disso, ambos são contra a lista fechada.
— Há uma coisa
que não é dita de forma clara: quem vai formar as listas? Quem tem o poder de
determinar a lista é quem tem o comando das estruturas do partido. Na
Argentina, quem faz as listas são os governadores, os que têm o poder
provincial. É o caso de se perguntar: é isso que a gente quer? Serão feitas
convenções estaduais que decidirão a ordem na lista — afirma André Borges - Miriam Leitão/ O
Globo - leia
mais
A seleção Lava Jato
Se considerarmos só os últimos anos,
já dá para formar até um time de futebol com políticos
do Rio
que já foram hóspedes do nosso sistema penitenciário
Ancelmo Gois/O Globo
O ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva convenceu os integrantes de
sua corrente, a CNB (Construindo um Novo Brasil), a lançar a candidatura da
senadora Gleisi Hoffmann (PR) para a presidência do PT.
Numa reunião que
consumiu três horas, o ex-ministro Alexandre Padilha e o tesoureiro do partido,
Márcio Macedo, decidiram abrir mão de suas candidaturas em favor de Gleisi. Prevaleceu
o argumento de que ela seria capaz de convencer o senador Lindbergh Farias (RJ)
a desistir em nome de um acordo coletivo.
Em
nota, a coordenação da CNB informou que após a reunião com Lula a corrente
decidiu se associar ao ex-presidente "na construção da unidade de todo o
partido, indicando o nome da companheira Gleisi Hoffman, como candidata à
presidência nacional do PT, a ser apresentada a todas as correntes" – CONFERE
LÁ
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