*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 6 de junho de 2017

Atualmente todos têm o direito de desconfiar de todos

Todo mundo quer ter o direito de não vir a desconfiar de nenhum de nós, servidores públicos, e garantir que nós, agentes públicos, somos pessoas que nos comportamos por um sistema jurídico que tem a ética estabelecida como posto e pressuposto de todas as relaçõesministra Cármen Lúcia, na sexta-feira, 2, durante acordo de Cooperação Técnica com a Transparência Internacional para implementação de atividades de combate à corrupção e lavagem de dinheiro a partir do aprimoramento do sistema judicial brasileiro

O que realmente está em julgamento no TSE na chapa Dilma-Temer?
A resposta óbvia é que se refere às alegações de abuso de poder e caixa 2 durante a campanha presidencial de 2014. 
Mas será que não temos mais nada sendo colocado à mesa?
Alguns parecem esperar que o julgamento resolva ou fortaleça a Lava Jato; outros parecem crer que no TSE está o julgamento do desempenho econômico e político de Michel Temer. 
Parece que, de um jeito ou de outro, o que está em julgamento é a própria Justiça Eleitoral.
Sem problemas. Faz parte do jogo democrático. [...].
Não se deve negar a realidade e ignorar os acontecimentos, mas o que será posto em juízo deve ser o direito e seu processo, nada mais.
Analisando brevemente o processo judicial Dilma-Temer percebe-se que, enquanto ele deu um passo, a política e a economia parecem ter corrido várias maratonas - Diogo Rais/FolhaLeia na íntegra

A defesa do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures afirmou nesta sexta-feira (2) ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "quer a prisão apenas para forçar uma delação, como tem sido usual nos últimos tempos".
"Desde o momento em que o deputado Osmar Serraglio não aceitou o Ministério da Cultura e optou por reassumir sua cadeira de deputado na Câmara, a grande mídia tem insistido que a qualquer momento o recorrido Rodrigo Rocha pode ser preso. E, invariavelmente, acrescentam que se ele não for preso provavelmente não irá delatar. Ou seja, a própria mídia já encorpou a filosofia adotada na Lava Jato de prender, para humilhar, fragilizar e apavorar os investigados para optarem pela delação", afirma o advogado Cezar Bitencourt nos documentos que apresentou à corte para rebater o novo pedido de prisão feito por Janot. Mônica Bergamo/Folha
-O meliante recebe uma mala com R$ 500 mil, frutos de corrupção. Acuado, resolve dar uma de “bom ladrão” e devolve a grana à justiça - mas antes embolsa R$ 35 mil. Descoberto, devolve, na cara de pau, os 35 surrupiados.  Aí vem o advogado – que deve estar recebendo uma grana  – dizer que o meliante está sendo humilhado e bota a culpa no MP e na mídia. É como disse o William – também conhecido como Shakespeare: “Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes”


O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, assinou na sexta (2), uma ordem executiva que estabelece que a cidade vai cumprir as metas do Acordo de Paris, do qual o presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos. Em uma mensagem gravada em vídeo em seu gabinete, De Blasio afirma que a decisão de Trump enfraquece o trabalho que as cidades e os estados em todo o país estão fazendo para reduzir seu impacto nas mudanças climáticas.
"Isso significa que temos que ir além, temos que lidar com as questões com nossas próprias mãos e a cidade de Nova York vai fazer isso hoje", disse o prefeito, que nesta quinta já havia criticado a decisão de Trump. "Cidades e localidades em todo o mundo terão de ir mais além do que planejamos originalmente, porque vemos os Estados Unidos da Amércia dando para trás", acrescentou. Leia na íntegra

Se não o Brasil, pelo menos a capital da República e os Três Poderes estão paralisados, à espera do desfecho do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE. A gente sabe como o julgamento começa, mas não como termina. E Temer foi dormir presidente, mas não sabe até quando acorda presidente. Uma situação desesperadora.
Elementos para a condenação há. Elementos para a absolvição também há. Mas, com o ambiente nacional tão conturbado, o custo-benefício político terá peso significativo. Há quem aposte que os dois novos ministros serão a favor de Temer e que um ou outro ministro estará preparado para as duas possibilidades, como Luiz Fux, o penúltimo a votar. Se for só mais um voto numa questão já decidida, tenderá à condenação. Se for voto decisivo, para um lado ou outro, poderá optar pela absolvição, em nome de não estilhaçar o País - Eliane Cantanhêde/Estadão  – Leia na integra

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