*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 13 de junho de 2017

Brasis

"Não me sinto confortável em ficar num partido que permanece no governo Temer mesmo depois de todos os fatos revelados. Não dá para relativizar a questão ética. Participei de momentos importantes do partido. Mas cansei de vacilações. Espero que o muro do PSDB seja bastante grande para que o partido se enterre nele" Miguel Reale Junior, ex-ministro da Justiça, justificando sua saída do PSDB após o partido decidir ficar no governo do presidente Michel Temer, nesta segunda 12

O Brasil do faz de conta
   
     
Com o governo do presidente Michel Temer em crise permanente, a estratégia do Planalto para mostrar que não está paralisado deverá ser a de adotar medidas com impacto na vida cotidiana das pessoas. O governo estuda, entre as ações imediatas, a revisão da tabela do Imposto de Renda, podendo reduzir a maior alíquota cobrada de pessoa física de 27,5% para 18%, agradando a classe média.
A compensação para a perda de receita viria na taxação de dividendos de pessoas jurídicas. Sem ter sido debatida ainda pela equipe econômica, a ideia é do núcleo político do governo. E não é só isso. O pacote de bondades também inclui reajuste do 4,6% do Bolsa Família. O martelo já foi batido pelos ministros Osmar Terra (Desenvolvimento Social) e Dyogo Oliveira (Planejamento) - Leia na íntegra
Quase um mês depois de o ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF, ter determinado o afastamento do senador Aécio Neves do cargo, o Senado ainda não tomou nenhuma providência, e o nome do tucano continua no painel eletrônico do plenário, o que não o impediria de votar. Em nota, o Senado informou que não descumpriu a decisão de Fachin e que comunicou a Aécio seu afastamento por meio de ofício. Ressaltou, porém, que não há previsão legal para afastamento de senador. “Nem a Constituição Federal nem o Regimento da Casa preveem a figura do ‘afastamento do mandato de senador’ por decisão judicial”, afirmou o Senado, acrescentando que aguarda com “serenidade” informações de como proceder – Leia na íntegra
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, cobrou nesta segunda-feira (12) o cumprimento da decisão judicial que determinou o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato de senador.
"Enquanto não alterada a decisão judicial, ela tem que ser cumprida. Mas, como parece que nessa quadra é comum deixar-se de cumprir decisão judicial, tempos estranhos, tempos estranhos", disse o relator do caso – CONFERE LÁ

O Brasil dos políticos

   
Os partidos políticos brasileiros devem quase R$ 120 milhões aos cofres públicos. Alguns desses débitos estão inscritos na Dívida Ativa da União há mais de 30 anos, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, responsável por compilar os dados a pedido da Folha, via Lei de Acesso à Informação. O total da dívida era desconhecido até mesmo por parlamentares que discutem, neste momento, no âmbito da reforma política, a possibilidade de conceder um parcelamento especial para as legendas.
Quase metade da dívida – R$ 55,6 milhões – é referente a multas eleitorais. O valor inclui débitos de todas as instâncias partidárias. Hoje, partidos e candidatos estão sujeitos a multas por irregularidades como campanha antecipada, propaganda irregular e compra de votos - CONFERE LÁ
No mais, vida que segue... Depois de aprovar uma viagem de 11 deputados para Londres, Atenas e Barcelona, para “conhecer o legado das Olimpíadas”, a Comissão de Esporte aprovou agora viagens a Moscou e a São Petersburgo, na Rússia, para, acredite, “tomar conhecimento de como o país se preparou para sediar a Copa das Confederações de 2017” - Lauro jardim/O Globo

O Brasil dos economistas
   

O Brasil saiu ou não da recessão profunda iniciada há três anos? Essa dúvida está para a economia assim como a incerteza sobre a continuidade do governo Michel Temer está para a política nacional.
Ela foi alimentada pela divulgação recente de dados que mostraram que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1% no primeiro trimestre em relação ao último de 2016, interrompendo uma sequência de oito quedas consecutivas.
Na opinião dos sete integrantes do Codace (Comitê de Datação de Ciclos Econômicos), grupo formado pela Fundação Getulio Vargas que se dedica a marcar o início e o fim de períodos de expansão e queda da atividade no Brasil, é prematuro concluir que a recessão acabou.
Essa não é uma posição oficial do comitê, que só se manifesta por meio de comunicados por escrito e é formado pelos economistas Affonso Celso Pastore, Edmar Bacha, João Victor Issler, Marcelle Chauvet, Marco Bonomo, Paulo Picchetti e Regis Bonelli. Mas a Folha entrevistou individualmente todos os membros do grupo, que afirmaram compartilhar dessa opinião – Leia na íntegra

O Brasil real

   
Sem salário há quase três meses (e com atraso também no 13º salário e nas férias de 2016), o engenheiro químico Evandro Brum Pereira, 61, resolveu postar neste domingo (11) uma foto pedindo trabalho –e a imagem acabou viralizando nas redes sociais.
Na imagem feita pela filha do docente, Thais, 19, Pereira descreve um currículo impecável e deixa o celular para ofertas de trabalho. “Recebi muitas ligações de gente pedindo a minha conta bancária para fazer um depósito”, disse ao Abecedário. “Fiquei emocionado.”
A proposta do docente ao divulgar a imagem, diz, foi fazer uma manifestação. “As pessoas precisam saber que docentes e funcionários da UERJ estão sem salário há meses. Alguém precisa resolver essa situação.”
O engenheiro químico conta que deixou a iniciativa privada na década de 1990 no setor de petróleo para entrar na carreira docente. [...]. Para se ter uma ideia, um docente em final de carreira com um currículo equivalente ao de Pereira (o que inclui doutorado e pós-doc no exterior) receberia, hoje, um salário líquido de cerca de 12 salários mínimos ao mês [pouco mais de R$ 11.200]. Os salários, diz, estão sem reajuste há cerca de uma década –Leia na íntegra

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