*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

SÃO PAULO - De acordo com pesquisa divulgada na revista Behavior por Zhanna Rezhikva e Dr. Boris Ryabko, formigas altamente sociáveis, podem fazer operações aritméticas simples e passar informações numéricas para os membros da colônia. Um dos testes feitos pela dupla consistia em deixar comida [sem cheiro] em um determinado lugar de um labirinto e observar como os animais chegavam até ela. De acordo com o que foi visto, as formigas, presumidamente, passaram a informação sobre como encontrar o alimento para as companheiras da colônia. Os cientistas acreditam que, retirado o fator cheiro deste experimento, as informações tiveram que ser relacionadas à distância que elas deveriam percorrer ou quantos passos deveriam dar. Estadãonline 13.04.11

Pois é, na escala da evolução das espécies as formigas superam, em muito, algumas das humanas criaturas. Através do instinto de organização, do trabalho coletivo em prol da manutenção e integridade da colônia e agora, mais essa, pela capacidade de medir a distância exata a ser superada para atingir uma meta, no caso o alimento necessário a sobrevivência do grupo, elas mantém, assim a sua sociedade em plena harmonia. Existiu uma campanha, há alguns anos atrás - acho que em 1988 - que tinha como lema “Ou o Brasil acaba com a Saúva ou a Saúva acaba com o Brasil”. Passado esses anos todos, cá em 2011, nem as saúvas foram exterminadas e nem o Brasil se acabou, mas uma coisa é certa elas, as saúvas, continuam cumprindo com seu papel perante a Natureza, já algumas criaturas não tem a mínima noção da natureza do seu papel a cumprir. Um bom motivo para uma campanha atual, aproveitando a o mote da saúva, seria: “Ou o Brasil acaba com os corruptos ou os corruptos acabam com o Brasil”. Não? Cê acha que não seria correto com as saúvas?! É pode ser...    

Caso João Hélio: A Justiça concedeu o benefício da liberdade assistida a Ezequiel Toledo da Silva, que era menor na época da morte de João Hélio e se envolveu no crime junto com quatro adultos. Há quatro anos, João Hélio foi arrastado, preso ao cinto de segurança pelo lado de fora do carro da mãe, após um assalto. Ezequiel cumpriu três anos de medida sócio-educativa. Em 2010, passou para o regime de semi-liberdade. Agora ele fica livre e acompanhado de uma equipe do juizado. Após seis meses, será feita uma reavaliação e o processo poderá ser extinto. jornal o Globo 15.04.11

Então fica combinado assim, fazer o que?  

A advogada Margareth Zanardini, que defende os pais das trigêmeas acolhidas por um abrigo em Curitiba (PR), divulgou nesta terça-feira uma carta em que pede que a Justiça "perdoe" o casal. As crianças, [...] foram retiradas dos pais depois que eles quiseram dar uma delas para adoção - primeiro, ainda durante a gravidez e, depois, três semanas após o nascimento. 
A Justiça considerou que os pais não tinham "condições de paternidade e maternidade". As trigêmeas estão em um abrigo desde o dia 23 de fevereiro. Os pais, [...] dizem estar arrependidos e pedem a guarda das crianças de volta, [...] Ainda não houve julgamento final do caso, que corre em segredo de Justiça. Na carta divulgada hoje, Zanardini  [...] Ela levanta a possibilidade de os pais estarem com "problemas de saúde psicológica" ao decidirem dar uma das crianças para adoção e questiona se não caberia "ao Estado e à sociedade" auxiliar o casal. "Estivessem eles com câncer, com Aids, qualquer problema de saúde, não se mobilizaria a sociedade para ajudá-los?", questiona. folha.com 13.04.11

É verdade, a sociedade, e o ser humano de uma maneira geral, sempre se mobiliza em favor de alguém ou de um grupo, quando intui da veraz necessidade do auxílio. É um movimento quase que automático, uma consciência coletiva. Mas essa mesma consciência sabe bem definir entre o que é verdadeiro e o que se esconde por trás de uma dissimulação.
É claro que, por vontade própria, ninguém escolhe ter um câncer, se contaminar pela Aids ou perder uma perna em um acidente, o que é bem diferente do ocorrido, pois o ato de descartar uma das crianças foi premeditado pelo casal - inicialmente, ainda no período da gestação e logo após o parto das crianças, tentando abandonar uma delas no hospital, porém, como foram descobertos e denunciados, ainda tentaram oferecer uma delas a adoção. Agiram predeterminados e sem a mínima sensibilidade - e a doutora advogada ainda “levanta a possibilidade de os pais estarem com problemas de saúde psicológica.”
Pra mim é como se você comprasse, através de um site da Internet, duas Barbies, mas como entregaram três, você devolve uma à loja. É preciso perdoar sim, mas pior do que não fazê-lo é o anistiado perder a noção do que é justiça.


Manchete da capa do jornal o Globo em 15.04.11: Brics querem reformar a ONU, FMI e BIRD.
 
Pobre não aprende nunca, bastou juntar um dinheirinho que já sai a fazer obra pela casa inteira.

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