*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


RIO - As ameaças de morte à juíza Patrícia Acioli [morta na noite da última quinta-feira, na porta de sua casa, em Niterói, com 21 tiros],  não eram um segredo. Dois dias antes do assassinato da magistrada - que aconteceu na última quinta-feira, quando ela chegava em sua casa, -, um policial civil da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) esteve na Polícia Federal para informar que havia um plano para executar a juíza, considerada linha-dura nos julgamentos contra PMs da banda podre de São Gonçalo. A própria Patrícia esteve, na semana anterior ao crime, na sede da Corregedoria da Polícia Militar, onde teria contado que estava sendo ameaçada por policiais do 7º BPM (São Gonçalo) e do 12º BPM (Niterói). G1 16.08

Essa história ta mal contada, né mesmo? Se já sabiam, como - e porque - deixaram acontecer? É muita maldade mesmo ou então a notícia não procede - ou é tudo isso junto... mas é muito triste, quase uma vergonha.  

Um cliente pede uma pizza. Outro prefere açaí na tigela. Mas o campeão de pedidos na padaria St. Etienne, nos Jardins, zona sul, é o temaki, variedade do sushi em forma de cone. A comida japonesa não só foi incorporada ao cardápio das chamadas padarias gourmets como também dos quiosques que funcionam dentro de postos de gasolina e supermercados. Estadão.com.br 11.08

O sushi, com todo o seu ritual, tem cerca de 200 anos... até chegar ao Brasil onde virou “salgado” de padaria convivendo ao lado de pães de queijo, rissoles de camarão, moscas e sonhos de doce de leite. Conseguiram banalizar o sushi. Imagina a cena: duas da manhã, loja de conveniências de um posto de gasolina, a turma para pra comer alguma coisa. Pedem sushi, umas porções de batatas fritas, ketchup, a maionezinha básica e umas “Skol” - que é pra descer mais redondo.  

A diversidade do fim do mundo - No fundo, no fundo tudo é saque! De um lado, grandes investidores dos quatro cantos do planeta correm em pânico com seus bilhões de um lado para o outro sobre os escombros das bolsas de valores. De outro, os sem-nada do Reino Unido se aproveitam da vitrine quebrada por pedra endereçada à polícia pra ver se ganham alguma coisa nessa bagunça danada que virou a humanidade. Em Wall Street ou em Tottenham, o clima de salve-se quem puder é o mesmo! Os dois extremos da pirâmide da pindaíba social experimentam sensações muito parecidas de medo, insegurança, desespero, histeria, risco, selvageria, angústia e palhaçada. Outra coisa em comum nos incêndios da periferia de Londres e nos colapsos do mercado financeiro: ninguém sabe explicar direito como tudo começou ou onde isso vai parar. Mas param por aí as coincidências entre o caos dos ricos e a zorra dos pobres. A polícia não bate na turma que saqueia bolsas de valores. São, evidentemente fins do mundo distintos, como tantos outros que o ser humano – ô, raça - superou! Tutty vasques Estadão.com.br 11.08.11

Será que superou? “Só existe responsabilidade onde há liberdade... Responsabilidade relativa, estritamente ligada ao grau de evolução. Não há perigo maior que uma liberdade sem controle, porque pode cair em todos os abusos, que doutra forma seriam impossíveis... É justo que só a uma sabedoria maior possa corresponder maior liberdade e a esta, maior responsabilidade” – de Pietro Ubaldi – “A Grande Síntese” - Será que vivemos essa “liberdade”?




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