*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

“Depois de ouvir melhor a voz das ruas, Renan Calheiros já trabalha em projeto para estender o passe livre da FAB a estudantes!”
 Tutty Vasques/Estadão

A assessoria de imprensa da FAB confirmou que o presidente do Congresso, requisitou o uso de um avião, no dia 15 de junho, para uma viagem a Porto Seguro (BA). Segundo reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, Renan teria ido ao casamento da filha do líder do governo no Senado, Eduardo Braga. Ao chegar ao Senado, Renan disse que usou o avião como sempre tem usado. O avião da FAB usado para o presidente do Senado é um avião de representação. E eu utilizei o avião, como tenho utilizado sempre, na representação como presidente do Senado Federal — disse Renan, sem querer responder se a regra vale para uso privado. O senador afirmou ainda que não pretende devolver o dinheiro gasto no transporte, como fez o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves. Leia

Uma das características marcantes das humanas criaturas é poder errar. Com isso, tem a oportunidade de realizar uma espécie de auto-recall e - pelo menos em tese – evoluir, como se diz, aprendendo com seus erros. Isso ocorre, principalmente, em função do seu livre arbítrio, propriedade esta, que os animais, por exemplo, não tem. Bicho não erra, pois é movido pelo instinto. Isso fica claro feito água, no aforismo: “Errar é humano”. Portanto, por dedução, pode-se concluir que: se houve um erro ele não foi cometido por uma minhoca, um gato, um sabiá e muito menos por um badejo. Foi, certamente, por iniciativa de um ser humano. Agora, se os mesmos erros persistirem numa espécie de espiral ascendente, um moto-contínuo instintivo, poderemos, então, avançar mais um pouco neste, humilde, corolário e deduzir que a sequencia de erros está sendo causada por uma humana criatura – conforme já demonstrado – e que, com certeza, essa humana criatura é um político.  Simples assim; claro feito água; transparente como uma democracia. CQD

Nota, simples, de rodapé: Por que diabos Renan Calheiros vai pagar R$ 32 mil pelo voo Maceió-Porto Seguro-Brasília, se o Henrique Alves acertou em R$ 9,6 mil sua dívida com os cofres públicos pela viagem no trecho Natal-Rio-Natal? Vai ver o presidente da Câmara tinha mais pontos acumulados no programa de milhas da FAB que o colega do Senado! Tutty Vasques

E tem mais: segundo a “Folha”: duas empresas, TAM e Líder Aviação, que oferecem serviços de fretamento particular, dizem que, nas mesmas condições de dias, trechos e número de passageiros, o valor mais baixo saiu por R$ 158 mil. Confira. Já a FAB disse que “o valor gasto com os voos do deputado não pode ser divulgado por questões de sigilo estratégico e militar”. Kikiriquiqui... quiquiqui... qui... aff! É muito engraçado... é melhor que o Programa do Jô!   

Nota, magnânima, de rodapé: Um dia depois da declaração acima, Renan, o magnânimo, decidiu devolver o dinheiro, não por honestidade – coisa que abomina – mas por que a opinião pública – leia-se mídia – pressionou-o, senão, matreiramente, teria permanecido sereno, como fazem os mestres, os pródigos, os doutos da secular arte de surrupiar, com nobreza, os dinheiros dos cofres desta Nação.

A marca de cerveja canadense Molson Coors é sabidamente orgulhosa de sua origem, apesar de administrar um extenso portfólio de marcas comercializadas em pelo menos 30 países. Exatamente por isso, não chega a surpreender a ação encampada pela companhia em função das comemorações do Dia do Canadá, por mais inusitada que ela tenha sido. A companhia espalhou geladeiras vermelhas com a tradicional folha de bordo, símbolo do país norte-americano, pela Europa. Repletas de cervejas, as geladeiras estavam à disposição do interessado, sem nenhum custo, mas com apenas uma objeção: desde que ele tivesse um passaporte canadense para abrí-la. Um dispositivo dotado de um scanner fazia às vezes de fechadura e, a chave, era mesmo o passaporte de um cidadão do Canadá. Que contou a história foi o site de tendências criativas Springwise. Ao posicionar o código de barras do documento no leitor da máquina, a porta abria-se sozinha, como mágica. E todos os curiosos em volta eram convidados a experimentar a bebida, com embalagem desenhada exclusivamente para a ocasião. Veja o vídeo - E por aqui, a gente se engalfinha pelo “passe livre nos transportes”.

Anderson Silva volta ao octógono, neste sábado, em Las Vegas, para defender pela 11ª vez o cinturão dos pesos-médios do UFC. O desafiante da vez é o norte-americano Chris Weidman. Nesta sexta na pesagem, os dois grudaram nariz com nariz e até as bocas, mas o presidente Dana White teve de separá-los. "Na verdade eu não quis beijar ninguém, apenas dei a encarada e acabou rolando", brinca o Spider. Leia

Sei não, mas acho que essas lutas já foram mais sérias. Pelo menos no tempo em que eram chamadas de luta-livre. Nessa época, a intimidade mais próxima entre dois lutadores, no ringue, era no mínimo cuspir um na cara do outro. Beijos no octógono nem pensar. Até porque, naquela época, ninguém tinha ideia do que era um octógono... e se tinha a imagem era outra. Se a coisa continuar nesse clima de “o amor está no ar”, em breve teremos cenas de octógono explícito nos ringues de luta-livre. 

Por fim, tanto amor, não deu em nada: Anderson Silva, em uma luta estranha, onde as provocações do brasileiro superaram sua técnica tão aplaudida até hoje, deixou escapar o cinturão da categoria dos pesos-médios para o norte-americano Chris Weidman. Leia O amor nem sempre vence, e às vezes ainda deixa o cara meio que estranho

Flagrante de um trabalhador em Brasilia,
transitando pela rodoviária do Plano Piloto
Assessor de Henrique Alves é roubado em R$ 100 mil. - O delegado Fernando César Costa, da DRRF da Policia Civil do DF, informou na noite desta quinta-feira não ter dúvidas de que as pessoas que levaram R$ 100 mil de Wellington Ferreira da Costa, assessor do presidente da Câmara, participam de um grupo que tinha informações privilegiadas sobre a vítima. O delegado disse ainda que chamou atenção no caso o fato de o dinheiro ter sido sacado por Wellington três dias antes do ocorrido. Passou-se muito tempo entre o saque e o furto. Com certeza os envolvidos tinham informações privilegiadas... Geralmente, furto de saques ocorrem minutos depois, horas depois do saque, e não dias depois, disse o delegado... Apesar de os ladrões terem levado R$ 100 mil que estavam no carro do assessor, o delegado Fernando Costa disse que não se surpreende com o valor, pois é comum em Brasília que pessoas andem com grandes quantias. Ele ressaltou que a cidade reúne muitos funcionários públicos e políticos. Leia

Tem um ditado popular que reza: Ladrão que rouba ladrão acaba virando candidato na próxima eleição. Portanto, o que espanta mesmo não foi o furto em si e sim a declaração do delegado de que “Não se surpreende com o valor, pois é comum em Brasília que pessoas andem com grandes quantias”.

Se é verdade ou não, fica por conta da conta bancária de cada um. Mas o certo mesmo é que esse, sutil, comentário do delegado, é um convite público para que ladrões de todo o país invadam Brasília a procura de “trabalho”.  A concorrência vai ser grande.

O Tribunal de Justiça do Rio anulou nesta quinta-feira (4), a condenação do ator Dado Dolabella por agressão à atriz Luana Piovani. O ator havia sido condenado pelo 1º Juizado de Violência Doméstica Familiar contra a Mulher, por agredir a atriz, no dia 22 de outubro de 2008, em uma boate na Gávea, na Zona Sul do Rio. Leia

Por ser bela, rica e famosa, Luana Piovani não seria ‘oprimida e subjugada’ o bastante para ter direito à proteção da Lei Maria da Penha, entendeu juiz. Leia – AQUI – a matéria da Debora Diniz sobre este assunto. Debora é antropóloga e professora da universidade de Brasília e mandou bem neste artigo.

Assista, aqui, um trailer do que será a 2ª temporada da Série “Drogas da Saúde
Link enviado por Sérgio Chear.