*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

“Há uma tendência na elite nacional a interpretar o País como sua propriedade privada, considerar o espaço como seu patrimônio”
Geraldo Tadeu Monteiro, sociólogo e cientista político, no debate da Casa do Saber/O Globo


O cientista político Jairo Nicolau mergulha numa longa pesquisa sobre as eleições presidenciais no Brasil. Só que de frente para trás. Neste momento, estuda o voto na eleição de 2010, vencida por Dilma. A primeira conclusão é que sexo e idade “não tiveram tanto impacto no resultado”.
A exemplo do que mostraram outras pesquisas, o eleitor de Dilma foi o pobre com pouca instrução.
Dilma contou com 62% de eleitores que estudaram somente até a 3ª série do ensino fundamental e apenas 39% dos que tinham curso superior.
Ancelmo Gois/O Globo

Esse perfil de pouca instrução - que é o perfil geral do eleitor petista – reforça a teoria dos governos totalitários – a igreja católica soube usar isso muito bem durante séculos - onde o povo não precisa, ou não deve, ter acesso à muita informação, como “discursou”, muito bem discursado, Lula na campanha de Rui Falcão, 13/08, a presidência do PT:  "Nós petistas conquistamos de andar de cabeça erguida nesse país, de ter orgulho da nossa camisa vermelha, da nossa estrela. E quando alguém nosso errar, nós mesmos punimos. Nós não precisamos que os outros venham dar lições na gente. Não precisamos que formadores de opinião pública fique ditando regra daquilo que a gente sabe fazer e muito bem". É preciso manter a submissão do povo através do cabresto da desinformação, pois o povo informado é chato pra cacete.

Nota de rodapé: “Hoje, (15), no Rio, o PSDB exibe na TV um filmete onde Aécio Neves se dirige aos jovens propondo um “papo reto”. Ele ouviu a expressão da filha, Gabriela, ao dizer que o jovem está cansado de ser enrolado por político” Ancelmo Gois/O Globo

Pra mim, “papo reto” é conversa mole de urologista tentando convencer que colonoscopia é um procedimento muito simples.

Na terça, 24, postamos no Q&M um post do Tutty Vasques/Estadão que aludia: “O Itamaraty teve bons motivos para mandar uma estagiária à reunião da ONU que discutiu o esquema de espionagem internacional dos EUA. A ideia era utilizá-la como isca! Na época do Bill Clinton, pelo menos, dava super certo!”. Afirmamos ainda, que mesmo tendo a estagiária ameaçando a Rainha ainda faltava, ao Brasil, o Clinton etc. etc... mas não é que a danadinha da Rainha foi justamente procurar o Pinto, Ops! o Clinton, lá em Nova York, antes da Assembleia Geral das Nações Unidas, para se aconselhar: “A noite Dilma se reuniu, no hotel em que está hospedada em Nova York, com o ex-presidente norte-americano Bill Clinton...” Ao sair do encontro Clinton não quis dar entrevista, disse apenas que o encontro foi “terrific”. Leia

O que significa “terrific” para Bill? Dizem que o ex-presidente é um perigo quando resolve usar toda sua sedução na força que tem com a oratória, com todo respeito a Monica e Hillary Lewinsky. Embora sabendo que Dilma não fuma, jamais teremos acesso ao teor desta singular reunião, até porque Edward Snowden está sob o domínio de Putin. Mas ao final Dilma tinha que fazer uma merda: na mesma noite teve um encontro, suspeito, com Cristina Kirchner. Porque suspeito? Tudo que tenha a mão da Maga é suspeito. Dilma não perde essa mania - herdou do Lula, com certeza - de fazer negócio com pobre. Vade retro!

Ainda sobre fetiches clintoneanos: O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deixou escapar nesta segunda-feira (23) que largou o cigarro por "medo da mulher", Michelle, segundo palavras captadas por um microfone aberto em Nova York. Obama, que participava de uma reunião... perguntou a um de seus interlocutores se havia deixado de fumar. Quando o homem respondeu à pergunta, Obama disse em tom de brincadeira: "não fumo um cigarro há seis meses, tenho medo da minha mulher". Leia

Se eu fosse a Dilma ficaria experta. Monica Lewinsky se envolveu num imbróglio sem tamanho por causa de um charuto fumado do/com o Bill. Obama parou de fumar. Michelle afirma que “não falava com ele sobre o assunto... quando alguém faz o que precisa fazer, você não deve se meter”. Como diria minha vó, Da. Elizabeth, a primeira e única – pelo menos por parte de mãe: “Meu filho, não aceite cigarros de desconhecidos. Charutos só os cubanos. Charutos americanos são suspeitos”. Vovó só não era comunista, no momento de escolher a bebida - rum ou vodca nem pensar. Nessas horas sempre citava Vinícius - com quem teve um affair etílico, embora a família negue tudo tentando fazer “um quatro”: “Amai e bebei uísque. Não digo que bebais em quantidades federais, mas quatro, cinco uísques por dia nunca fizeram mal a ninguém" .

Mal chegou e já causou: Um dia após tomar posse, o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, garantiu a seus colegas de carreira o direito de viajar ao exterior em classe executiva, espaço com mais conforto aos passageiros nas aeronaves A medida foi publicada no Diário Oficial da União na semana passada e diferencia os procuradores dos demais servidores do órgão. Na maioria dos casos, os funcionários comuns terão direito a viajar de classe econômica, enquanto que os procuradores, de executiva.

Mesmo declarando que nunca viajou para o exterior, o subprocurador-geral da República Brasilino Santos defendeu a possibilidade dos integrantes da categoria de voarem em classe executiva. Ele comparou a situação de um procurador com a de um ministro de Estado. "Ou é procurador da República ou é descamisado. Tem que separar as coisas", afirmou Santos, ao destacar que a medida visa a proteger a "dignidade" da função. Ele lembrou que procuradores têm direito a passaporte diplomático. Leia

Entendo que a dignidade de qualquer função, seja executiva, diplomática ou o escambau está gravada no DNA do cara que a exerce e não alojada na bunda da criatura nomeada, que pode se assentar em qualquer tipo de cadeira esteja ela – a cadeira, não a bunda – instalada na geral do Maracanã, no Teatro alla Scala de Milão, numa barca Rio/Niterói, num fusca 63 ou mesmo na classe executiva de um Boeing 747-8, sem perdê-la – a dignidade, não a bunda. Se assim não fosse, todos os ocupantes das 594 cadeiras do Congresso seriam nobres criaturas dignas de respeito de toda sociedade brasileira, mas como a gente sabe, tanta dignidade passa ao largo das Casas do Congresso... talvez, e aí sim, a "dignidade", a qual de refere o subprocurador-geral da República, o senhor Brasilino Santos, tenha sido distribuída entre as 594 bundas de suas excelências, os eméritos senadores e deputados desta república federativa e ponto final, pois essa prosa já tá me deixando meio que mareado, em função de todo esse sacolejo que aconteceu, apenas, “um dia após tomar posse”. Imagina isso no restante desta viagem... não é bolinho não, e o cara é, simplesmente, o procurador-geral da República... bogotá!, Ops!, caraca! 

Luís Roberto Barroso em um momento de democracia explícita
Em 12 de agosto, o escritório de Luís Roberto Barroso foi contratado pela Eletronorte, concessionária de serviço público de energia elétrica e subsidiária da Eletrobrás (controlada pela União), para prestar “serviços técnicos especializados em arbitragem”. A contratação, no valor de R$ 2.050.000,00, foi realizada sem licitação, com base no artigo 25, II, da Lei de Licitações. wordpress.com

A regra do jogo - Os mensaleiros não são os únicos réus que lutam para postergar o cumprimento de suas penas e mesmo condenados não irem para a cadeia. A cúpula do Banco Nacional, que em 1994 sofreu intervenção do Banco Central, teve êxito até agora. O processo começou em 1997 e em 2002 foram condenados. Três deles pegaram mais de 10 anos de cadeia e continuam livres, leves e soltos. Ilimar Franco/O Globo

Até 84 políticos réus em 135 ações penais em tramitação no STF podem ser beneficiados com a decisão da Corte de aceitar a validade dos embargos infringentes, tipo de recurso que dá direito a um novo julgamento. Terão essa nova possibilidade os parlamentares que obtiverem pelo menos quatro votos pela absolvição em algum dos crimes pelos quais respondem. Na maioria dos casos, os processos estão à espera de análise do ministro relator. Até o momento, entre todos os processos, a Procuradoria Geral da República só deu parecer pela absolvição em quatro casos. Leia

Quem quer comprar? - A Câmara virou uma feira de negócios na reta final para a troca de partido, dia 5 de outubro. Alguns deputados relatam que seus colegas estão negociando sem constrangimento seus mandatos. O valor de mercado é registrado em guardanapos no cafezinho do plenário: cada 100 mil votos equivalem a R$ 28 mil do Fundo Partidário. No momento, 100 deputados estudam trocar de partido e estima-se que uns 60 o farão. Uma parte desses, tem a promessa de receber em dinheiro valor correspondente ao incremento do Fundo Partidário. Tem casos de deputados se comprometendo com dois ou três partidos para tentar reduzir o risco de o “negócio” dar errado. Ilimar Franco/O Globo.

Por essas e outras é que já tem neguinho, nos facebook da vida, que, destrambelhadamente, anda acalentando saudades da ditadura militar que se instaurou no país em 1964. Quem viveu aquele tempo, sabe que não é bem assim e que nada se compara a uma democracia, por mais merreca que ela possa ser... mas cá pra nós: essa democracia, que aí está, será mesmo a versão da democracia que a gente baixou das urnas.gov.br ou ainda está na fase de demonstração? Quando é que vão disponibilizar a versão final? Onde é que a gente pode reclamar?... E chega né, pois hoje ainda é quarta-feira e nesse tsunami de malfeitos a gente pode surtar e naufragar neste mar de... sei lá mais o que dizer, antes que chegue o final de semana