“Há uma tendência na elite nacional a interpretar
o País como sua propriedade privada, considerar o espaço como seu patrimônio”
Geraldo
Tadeu Monteiro, sociólogo e cientista político, no debate da Casa do Saber/O
Globo
O
cientista político Jairo Nicolau mergulha
numa longa pesquisa sobre as eleições presidenciais no Brasil. Só que de frente
para trás. Neste momento, estuda o voto na eleição de 2010, vencida por Dilma.
A primeira conclusão é que sexo e idade “não tiveram tanto impacto no
resultado”.
A exemplo do que mostraram outras pesquisas, o eleitor de Dilma foi o pobre com pouca instrução.
Dilma contou com 62% de eleitores que estudaram somente até a 3ª série do ensino fundamental e apenas 39% dos que tinham curso superior. Ancelmo Gois/O Globo
A exemplo do que mostraram outras pesquisas, o eleitor de Dilma foi o pobre com pouca instrução.
Dilma contou com 62% de eleitores que estudaram somente até a 3ª série do ensino fundamental e apenas 39% dos que tinham curso superior. Ancelmo Gois/O Globo
Esse
perfil de pouca instrução - que é o
perfil geral do eleitor petista – reforça a teoria dos governos totalitários –
a igreja católica soube usar isso muito bem durante séculos - onde o povo não
precisa, ou não deve, ter acesso à muita informação, como “discursou”, muito bem
discursado, Lula na campanha de Rui Falcão, 13/08, a presidência do PT: "Nós
petistas conquistamos de andar de cabeça erguida nesse país, de ter orgulho da
nossa camisa vermelha, da nossa estrela. E quando alguém nosso errar, nós
mesmos punimos. Nós não precisamos que os outros venham dar lições na gente. Não precisamos que formadores de opinião
pública fique ditando regra daquilo que a gente sabe fazer e muito bem".
É preciso manter a submissão do povo através do cabresto da desinformação, pois
o povo informado é chato pra cacete.
Nota de rodapé: “Hoje,
(15), no Rio, o PSDB exibe na TV um filmete onde Aécio Neves se dirige aos
jovens propondo um “papo reto”. Ele ouviu a expressão da filha, Gabriela, ao
dizer que o jovem está cansado de ser enrolado por político” Ancelmo Gois/O Globo
Pra mim, “papo reto” é conversa mole de urologista tentando
convencer que colonoscopia é um procedimento muito simples.
Na terça, 24, postamos no Q&M um post do Tutty Vasques/Estadão que aludia:
“O Itamaraty teve bons motivos para
mandar uma estagiária à reunião da ONU que discutiu o esquema de espionagem
internacional dos EUA. A ideia era utilizá-la como isca! Na época do Bill
Clinton, pelo menos, dava super certo!”. Afirmamos ainda, que mesmo tendo a
estagiária ameaçando a Rainha ainda faltava, ao Brasil, o Clinton etc. etc... mas
não é que a danadinha da Rainha foi justamente procurar o Pinto, Ops! o
Clinton, lá em Nova York, antes da Assembleia Geral das Nações Unidas, para se
aconselhar: “A noite Dilma se reuniu, no
hotel em que está hospedada em Nova York, com o ex-presidente norte-americano
Bill Clinton...” Ao sair do encontro Clinton não quis dar entrevista, disse
apenas que o encontro foi “terrific”. Leia
O que significa “terrific” para Bill? Dizem que o
ex-presidente é um perigo quando resolve usar toda sua sedução na força que tem
com a oratória, com todo respeito a Monica e Hillary Lewinsky. Embora sabendo
que Dilma não fuma, jamais teremos acesso ao teor desta singular reunião, até
porque Edward Snowden está sob o domínio de Putin. Mas ao final Dilma tinha que
fazer uma merda: na mesma noite teve um encontro, suspeito, com Cristina
Kirchner. Porque suspeito? Tudo que tenha a mão da Maga é suspeito. Dilma não
perde essa mania - herdou do Lula, com certeza - de fazer negócio com pobre. Vade retro!
Ainda
sobre fetiches clintoneanos: O presidente
dos Estados Unidos, Barack Obama, deixou escapar nesta segunda-feira (23) que
largou o cigarro por "medo da mulher",
Michelle, segundo palavras captadas por um microfone aberto em Nova York. Obama,
que participava de uma reunião... perguntou a um de seus interlocutores se
havia deixado de fumar. Quando o homem respondeu à pergunta, Obama disse em tom
de brincadeira: "não fumo um cigarro
há seis meses, tenho medo da minha mulher". Leia
Se eu fosse a Dilma ficaria experta. Monica Lewinsky se
envolveu num imbróglio sem tamanho por causa de um charuto fumado do/com o Bill.
Obama parou de fumar. Michelle afirma que “não
falava com ele sobre o assunto... quando alguém faz o que precisa fazer, você
não deve se meter”. Como diria minha vó, Da. Elizabeth, a primeira e única
– pelo menos por parte de mãe: “Meu filho, não aceite cigarros de desconhecidos.
Charutos só os cubanos. Charutos americanos são suspeitos”. Vovó só não era comunista,
no momento de escolher a bebida - rum ou vodca nem pensar. Nessas horas sempre
citava Vinícius - com quem teve um affair etílico, embora a família negue tudo tentando
fazer “um quatro”: “Amai e bebei uísque.
Não digo que bebais em quantidades federais, mas quatro, cinco uísques por dia
nunca fizeram mal a ninguém"
.
Mal
chegou e já causou: Um dia após tomar
posse, o novo procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, garantiu a seus colegas de carreira o
direito de viajar ao exterior em classe executiva, espaço com mais conforto aos
passageiros nas aeronaves A medida foi publicada no Diário Oficial da União na
semana passada e diferencia os procuradores dos demais servidores do órgão. Na
maioria dos casos, os funcionários comuns terão direito a viajar de classe
econômica, enquanto que os procuradores, de executiva.
Mesmo declarando que nunca viajou para o exterior, o
subprocurador-geral da República Brasilino Santos defendeu a possibilidade dos
integrantes da categoria de voarem em classe executiva. Ele comparou a situação
de um procurador com a de um ministro de Estado. "Ou é procurador da
República ou é descamisado. Tem que separar as coisas", afirmou Santos, ao
destacar que a medida visa a proteger a "dignidade" da função. Ele
lembrou que procuradores têm direito a passaporte diplomático. Leia
Entendo que a dignidade de qualquer função, seja
executiva, diplomática ou o escambau está gravada no DNA do cara que a exerce e
não alojada na bunda da criatura nomeada, que pode se assentar em qualquer tipo
de cadeira esteja ela – a cadeira, não a bunda – instalada na geral do
Maracanã, no Teatro alla Scala de Milão, numa barca Rio/Niterói, num fusca 63 ou
mesmo na classe executiva de um Boeing 747-8, sem perdê-la – a dignidade, não a
bunda. Se assim não fosse, todos os ocupantes das 594 cadeiras do Congresso
seriam nobres criaturas dignas de respeito de toda sociedade brasileira, mas
como a gente sabe, tanta dignidade passa ao largo das Casas do Congresso...
talvez, e aí sim, a "dignidade", a qual de refere o subprocurador-geral
da República, o senhor Brasilino Santos, tenha sido distribuída entre as 594
bundas de suas excelências, os eméritos senadores e deputados desta república
federativa e ponto final, pois essa prosa já tá me deixando meio que mareado, em
função de todo esse sacolejo que aconteceu, apenas, “um dia após tomar posse”.
Imagina isso no restante desta viagem... não é bolinho não, e o cara é,
simplesmente, o procurador-geral da República... bogotá!, Ops!, caraca!
Luís
Roberto Barroso em um momento de democracia explícita
|
Em 12
de agosto, o escritório de Luís Roberto
Barroso foi contratado pela Eletronorte, concessionária de serviço público de
energia elétrica e subsidiária da Eletrobrás (controlada pela União), para
prestar “serviços técnicos especializados em arbitragem”. A contratação, no
valor de R$ 2.050.000,00, foi realizada sem licitação, com base no artigo 25,
II, da Lei de Licitações. wordpress.com
A
regra do jogo - Os mensaleiros não são os únicos réus que lutam para
postergar o cumprimento de suas penas e mesmo condenados não irem para a
cadeia. A cúpula do Banco Nacional, que em 1994 sofreu intervenção do Banco
Central, teve êxito até agora. O processo começou em 1997 e em 2002 foram
condenados. Três deles pegaram mais de 10 anos de cadeia e continuam livres,
leves e soltos. Ilimar
Franco/O Globo
Até 84
políticos réus em 135 ações penais em
tramitação no STF podem ser beneficiados com a decisão da Corte de aceitar a
validade dos embargos infringentes, tipo de recurso que dá direito a um novo
julgamento. Terão essa nova possibilidade os parlamentares que obtiverem pelo
menos quatro votos pela absolvição em algum dos crimes pelos quais respondem.
Na maioria dos casos, os processos estão à espera de análise do ministro
relator. Até o momento, entre todos os processos, a Procuradoria Geral da
República só deu parecer pela absolvição em quatro casos. Leia
Quem
quer comprar? - A Câmara virou uma feira
de negócios na reta final para a troca de partido, dia 5 de outubro. Alguns
deputados relatam que seus colegas estão negociando sem constrangimento seus
mandatos. O valor de mercado é registrado em guardanapos no cafezinho do
plenário: cada 100 mil votos equivalem a R$ 28 mil do Fundo Partidário. No
momento, 100 deputados estudam trocar de partido e estima-se que uns 60 o
farão. Uma parte desses, tem a promessa de receber em dinheiro valor
correspondente ao incremento do Fundo Partidário. Tem casos de deputados se
comprometendo com dois ou três partidos para tentar reduzir o risco de o
“negócio” dar errado. Ilimar
Franco/O Globo.
Por essas e outras é que já tem neguinho, nos facebook
da vida, que, destrambelhadamente, anda acalentando saudades da ditadura
militar que se instaurou no país em 1964. Quem viveu aquele tempo, sabe que não
é bem assim e que nada se compara a uma democracia, por mais merreca que ela
possa ser... mas cá pra nós: essa democracia, que aí está, será mesmo a versão
da democracia que a gente baixou das urnas.gov.br ou ainda está na fase de
demonstração? Quando é que vão disponibilizar a versão final? Onde é que a
gente pode reclamar?... E chega né, pois hoje ainda é quarta-feira e nesse tsunami
de malfeitos a gente pode surtar e naufragar neste mar de... sei lá mais o que
dizer, antes que chegue o final de semana