*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sábado, 14 de janeiro de 2017

Até quando?

Para mudar, existir já é um grande passo!” Ulisses Guimarães

No ciclo perverso da corrupção, a cada nova crise, lá estão os mesmos nomes, as mesmas siglas partidárias, as mesmas empresas, os mesmos modos de atuação e os mesmos resultados. Na aritmética cruel, para cada ganhador esperto, legiões de brasileiros são empurrados à força para a indigência.
As consequências nefastas desse modo de agir, invariável e obrigatoriamente, recaem sobre a imensa base da pirâmide. Dessa forma, não chega a ser estranho que sejam as mesmas classes de dirigentes e empresários aqueles que menos sentem os efeitos das crises. Pelo contrário, não bastassem estar por trás da desconstrução do pais, ainda lucram com a crise na forma de especulação e outras tramoias contábeis engenhosas.
Como os números não aceitam prestidigitações e outras manobras, a depressão econômica chega e se instala. A partir desse ponto mais baixo, recomeçam os ciclos de ajuste das contas públicas, nos quais aqueles que menos têm são forçados a contribuir e dar sua parcela de suor para as tarefas de reconstrução do Estado.
Imediatamente depois de recompostas pelo esforço nacional, as riquezas voltam a ser geridas pelos mesmos personagens de sempre, até que o ciclo volte a se encerrar e tudo se reinicie numa roda sem fim. Blog do Ari Cunha/Correio Braziliense 

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