“Pleitear
legalização de drogas, a partir da crise nos presídios, é equivalente a
discutir legalização do aborto, em função da zika” Janaina
Paschoal em sua conta no Twitter
Responsável
pelas investigações mais recentes contra o Primeiro Comando
da Capital (PCC) em São Paulo, o promotor Lincoln Gakiya compara a cúpula da
facção a "executivos que trabalham em home office". Segundo ele,
enquanto os “soldados” do grupo criminoso estão dispostos a matar e morrer em
brigas com outras facções, que já causaram mais de 100 mortes em presídios nas
últimas semanas, o comando do crime organizado está seguro dentro das prisões
paulistas, com a maioria dos chefes enriquecendo com o tráfico. Gakiya defende
que os chefes das facções passem mais tempo no chamado “cárcere duro”, como o
Regime Disciplinar Diferenciado. Para o promotor, se for comprovado que
determinado preso ocupa um cargo de comando no crime organizado, ele deve ser
isolado por pelo menos três anos. A mudança atingiria detentos como Marcos
Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado nas investigações como um dos sete
integrantes da "sintonia final" do PCC, o estágio mais alto da
hierarquia da facção. CONFERE
LÁ
Enquanto isso... O preso no sistema federal de segurança máxima custa R$ 15.851,56
por mês, segundo estudo do Ministério da Justiça produzido em 2015 com dados do
primeiro semestre de 2014. Do total, R$ 2.453,24 referem-se ao custeio direto
como as despesas de manutenção das unidades, e R$ 13.398,32 estão relacionados
à remuneração da força de trabalho ligada ao sistema penitenciário federal.
Considerado o
valor nominal apurado na época, apenas os cinco novos presídios federais, com
uma média de 200 vagas cada um, custarão ao governo R$ 15 milhões por mês
quando estiverem prontos. O Ministério da Justiça não comentou o estudo, feito
ainda na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, mas informou, em nota, que
trabalha com o custo estimado de R$ 3,8 mil por preso mensalmente sem computar
a folha de pagamento, “pois os servidores possuem outras atribuições além da
custódia dos presos”. CONFERE
LÁ
-Tem que arrumar uma forma dos presos pagarem sua estadia na prisão seja através de trabalho
ou mesmo em dinheiro – ou as duas coisas. Alguns presos pagam fortunas para advogados os defenderem. O que não pode é a população pagar essa conta. Abaixo, um bom
exemplo:
O xerife Joe Arpaio é o
responsável pela segurança pública do condado de Maricopa, no Estado do Arizona
(EUA), e tem sido reeleito seguidamente... Nos Estados Unidos, os xerifes são
eleitos. Fazem o papel de chefes de polícia local. Por isso, cuidam apenas dos
presos que cumprem penas de menos de um ano. Pode ser alguém que tenha cometido
um furto, uma agressão ou deixado de pagar a pensão da ex-mulher. O xerife
Arpaio decidiu puni-los de forma exemplar:
Ele criou a
"cadeia-acampamento", que são várias tendas de lona cercadas por
arame farpado e vigiadas por guardas, como numa prisão normal. Os presos pagam
um dólar por dia que passam na cadeia. O dinheiro é recolhido, do preso ou da
família dele, antes do cumprimento da pena. Não há celas na prisão que o xerife
inventou. Os presos dormem nas tendas. Ficam os homens em um acampamento, as
mulheres em outro. Uma cerca alta, coberta com arame farpado, é a fronteira
entre a cadeia e a cidade. No verão, os presos imploram para que a noite chegue
logo. A temperatura bate em 40 graus... Leia
na íntegra
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