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Da camisa de
futebol de boa parte dos times brasileiros a um carro de Fórmula 1, passando pelo horário nobre da TV, os gastos com publicidade do
governo federal e suas autarquias e órgãos de administração direta somam nada
menos do que R$ 2,3 bilhões, um valor superior ao gasto pela Ambev para lhe
convencer a tomar cerveja de milho.
Na lista dos
maiores anunciantes do país, o governo federal ocupa posição de destaque: terceiro
lugar, logo atrás da Unilever, dona de boa parte das marcas de consumo do seu
dia a dia, e das Casas Bahia.
São propagandas
da Petrobrás anunciando a descoberta de novos campos de petróleo ou
investimentos prometidos. Tudo ao custo de milhões, sem ao menos apresentar
qualquer relevância que possa ser identificada.
Por que, afinal,
uma pessoa precisa saber que a estatal agora está produzindo 300 ou 350 mil
barris diários no pré-sal? Você pode até procurar uma resposta, mas, na
prática, é apenas mais uma forma do governo tenta se mostrar presente e produtivo,
sem que de fato faça algo que impacte diretamente na sua vida.
Apesar de ter
anunciado o corte de gastos em sites e blogs pró-governo, Michel Temer viu os
gastos gerais em publicidade aumentarem no seu governo. Em outras palavras:
tirou de um lugar para colocar em outro, num mero jogo de cena. Fonte: artigo
“7 gastos que o governo poderia cortar...” por por Felippe Hermes/site
spotniks.com/
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