*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

O trabalho no garimpo de notícias tá difícil

A pergunta que surge é ‘quem somos nós’. Não se trata de saber quem são eles. Eles não estão ali por acaso. A pergunta é quem somos nós e por que estamos gerando esse tipo de barbárie. Todo mundo se horroriza com as cabeças cortadas pelo EI, por que não nos horrorizamos da mesma forma vendo as cabeças cortadas dos criminosos? Ah, por que eles são criminosos! Então deve-se cortar a cabeça? Nos põe diante de um questionamento muito incômodo: Quem somos nós?Marina Colasanti, escritora, em entrevista a Míriam Leitão na Globonews sobre os massacres ocorridos nos últimos dias nas peniteciárias Brasil a fora

Em meio a uma das maiores crises institucionais e políticas da história do país, os brasileiros terão que aguardar pelo menos até fevereiro para acompanhar os próximos capítulos dessa novela que já sacudiu o Governo de Michel Temer – e deve se espalhar para boa parte do espectro político-partidário. Esse é o prazo estimado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, para que uma força-tarefa do Judiciário analise as delações da Odebrecht. Um total de 77 executivos e funcionários da empreiteira, dentre eles o herdeiro da empresa Marcelo Odebrecht, e o patriarca da família, Emílio, já prestaram depoimentos como parte do acordo firmado com o Ministério Público Federal. Marcelo atualmente é o único dos delatores da Odebrecht que continua preso... Mesmo que Zavascki consiga cumprir o prazo previsto, o início do julgamento dos envolvidos no escândalo de corrupção da Petrobras que têm direito ao foro privilegiado pode levar anos.  Leia na íntegra
Sei não...”A investigação está longe de acabar. A PF contabiliza 187 inquéritos em curso. Isso quer dizer que o Ministério Público terá de analisar todo o material para decidir se apresenta denúncias à Justiça contra os investigados”. Pelo menos é o que informa a Bárbara Lobato na coluna Expresso/Época - CONFERE LÁ

Apesar da crise econômica e de mais de 12 milhões de trabalhadores desempregados, o governo federal distribuiu mais de R$ 747 milhões em diárias a servidores, autoridades e “colaboradores eventuais” em 2016. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lidera a lista com os dez maiores “diaristas” do ano passado. Cada um recebeu, em média, R$ 145,4 mil, além dos salários e de outros benefícios.
Os cerca de R$60 milhões pagos por mês em diárias seriam suficientes para contratar 64.171 desempregados pagando um salário mínimo. Jangley Bahia Costa, da Anvisa, foi o grande campeão no quesito com R$ 177.286,90 recebidos no ano, ou R$ 14.773,90 por mês em diárias.
No primeiro governo Dilma (2011-2014) foram mais de R$ 3,5 bilhões distribuídos a “cumpanhêros”. Em 2015, foram outros R$ 700 milhões. Em 2010, último do ex-presidente réu Lula, o governo federal pagou R$1,08 bilhão em diárias. Recorde absoluto que já completa seis anos. Claudio Humberto para o blog Diário do Poder/Correio Brazilense
No mais: “Querido, nos anos 80 as pessoas com as quais eu andava todas cheiravam cocaína, porque era a moda. Nos anos 60 foi o LSD, eu não participei porque ainda era muito guria. No teatro, Arena, Oficina, todo mundo usando LSD, cogumelos etc e tal. Eu usei mesmo, e foi ótimo e depois acabou. Também era a única droga, porque eu não gosto de ficar três dias vendo morango no lugar de porco, não gosto disso não. Gosto de estar elétrica, mas já passou essa fase. Passou.”  Vera  Fischer em entrevista a Folha na quinta (5) CONFERE LÁ

   
Em grupos de WhatsApp, policiais militares afirmam que teria chegado a 800 o número de foragidos do presídio de Manaus, e não cerca de 200. Criado por integrantes da PM do Estado, o site “Tribuna dos Praças” fala que 646 presos escaparam.
Um político de Roraima diz que há tanta fuga do presídio de Boa Vista, palco do último massacre, que o complexo mais parece um hotel — para sair, basta fazer o “check-out”.
Em dezembro, um grupo de 40 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim participou do Enem PPL — como é chamada a versão do exame para “pessoas privadas de liberdade”.
Primeira turma Em 2015, sete detentos do presídio em Manaus foram aprovados na prova. Dois deles conseguiram bolsa integral em faculdades particulares. PAINEL/FOLHA
Só pra lembra: No Amazonas, a empresa tem sob sua responsabilidade 6.099 detentos, o que representa um custo médio de R$ 4.112 ao mês. Isso sem levar em conta os investimentos do próprio Estado nos presídios. Para se ter ideia, segundo o Ministério da Justiça, o custo mensal por preso no Brasil é em média de R$ 2.400. Eles estão, em sua imensa maioria, em unidades geridas pelos Estados. Postado no blog no sábado 7 – CONFERE LÁ

Tradicionalmente, os presos do Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro, podem ser agraciados com uma sacola de comida, levada por seus familiares em suas visitas semanais. Mas isso mudou recentemente. Por causa da piora da qualidade da comida fornecida aos presos (fruto dos nove meses de atraso nos pagamentos feitos pelo governo do Estado aos fornecedores), passou a ser permitido que as famílias entreguem duas sacolas aos presos. Beleza. Mas se já era complicado fazer a revista numa sacola, imagina em duas... Lauro Jardim/O Globo