*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Deu no Globo de 4 de março, na coluna do Joaquim Ferreira dos Santos: “Sandy é musa do camarote da Devassa”. Subtende-se o que desbancou Paris Hilton, mas a coisa ou o delírio, não fica só nisso não: na mesma página, lá embaixo, tem uma propaganda do “livro autobiográfico” de Justien Bierber com as seguintes qualificações: Talentoso, Carismático, Brilhante... Como é que um cara que fez 17 anos, há pouco, tem biografia. E segundo o jornal já vendeu mais de 50 mil livros no Brasil.
  
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Sei não, acho que demitiram esse cara do Globo ou ele anda tomando todas. 

Manchete da pag.4 “Para senadores e deputados folia vai durar duas semanas. Recesso branco do Congresso para o carnaval começou ontem [3 de março] e vai até 15 de março”. Globo 4.3.11

Isso nem devia ser mais assunto de manchete de jornal, pois é sabido que políticos têm seu próprio calendário. Nem a Bahia consegue superá-los no quesito vadiagem (eu disse vadiagem, viadagem é outra coisa, por favor).

O mítico cantor de folk-rock americano Bob Dylan conseguiu autorização para se apresentar pela primeira vez na China, após uma fracassada tentativa no ano passado, e tocará seu "Blowin' in the Wind" em Pequim no dia 6 de abril e em Xangai... informaram os organizadores da turnê [...] Dylan, que completará 70 anos em maio, cancelou no ano passado uma viagem à Ásia, que além das duas cidades chinesas mencionadas incluía Coreia do Sul, Japão e Taiwan, por não obter permissão das autoridades chinesas. Folha online – 6/03/11.

Pois é, aqueles que vivem sob o domínio de governos fortes têm estes problemas para assistir shows de artistas internacionais: autorizações negadas, restrições a entrevistas, fotos etc. O ideal é que fizessem o show no aeroporto mesmo, de preferência na escada do avião. Depois é só fechar a porta e despachar o perigo de volta as origens.

Já nós, países pobres, não temos esses problemas, mas em compensação só recebemos estes figurões da música, salvo algumas exceções, quando já estão em final e carreira. Frank Sinatra quando aqui esteve já nem se lembrava mais das letras da música, o mais novo menino da banda Rolling Stones quando se apresentou pela primeira vez por aqui, já beirava os cem anos e o grupo só funcionava “ligado em muita energia”.

Elvis, Beatles, Pink Floyd e vai por aí, nem pensar. Não souberam, ou não sabem, nem onde fica a America do Sul. Sir James Paul McCartney, esteve há pouco no Brasil, mas como ex-beatles, os outros ex, nem sei...
Os grandes do jazz como Milles Davis, Art Blaky, Chet Backer, Gene Ammons, só pra citar alguns, atualmente só em centros espíritas... é uma pena. Mas em compensação as ammys winehouses, as ladys gagas, as britney spears, chegam de penca, precisam nem de visto.  


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