"É irresponsável dizer sim a essa
candidatura. (...) Não temos nada contra as Olimpíadas, mas elas viraram um
negócio. Não às Olimpíadas dos tijolos. Na prática, elas são uma espécie de
cheque em branco assinado pelos países-sede. As Olimpíadas são um sonho que se
torna pesadelo. É um negócio para os grandes lobbies, os grandes construtores"
Virginia
Raggi, prefeita de Roma, explicando por que a capital italiana abriu mão da
candidatura para sediar a Olimpíada de 2024. Fonte O Antagonista
Comitê Rio 2016 fará
recall de medalhas descascadas - O Comitê Rio 2016 vai fazer um recall das
medalhas descascadas conquistadas na Olimpíada e na Paralimpíada. Como a coluna
noticiou, várias delas — de ouro, prata e bronze — estão apresentando falhas na
pintura. Para se ter uma ideia, quase todas as nove medalhas que o
nadador Daniel Dias ganhou, há menos de dez dias, estão com esse
problema.
Segue a história: Os casos conhecidos até agora são
de esportistas brasileiros, mas tudo leva a crer que também há medalhas
descascando entre os atletas que as conquistaram e já voltaram para seus
países. Os comitês vão enviá-las para a Casa da Moeda, que providenciará a
troca. Cleo
Guimarães/O Globo, domingo (25)
Problemas a vista - A Operação Lava Jato acrescentou mais um item à
lista de carências do sistema penitenciário brasileiro: faltam celas para
casais condenados pela ladroagem do Petrolão. Se existissem, a prisão não
separaria duplas que agiram com tanta harmonia enquanto durou o grande assalto
à Petrobras.
O marqueteiro João Santana e
sua mulher Mônica Moura, por exemplo, viram-se forçados a trocar uma
principesca suíte no Caribe pelas modestíssimas camas individuais da gaiola em
Curitiba. Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann seguem lutando na Justiça pela
preservação do direito de dividir o mesmo quarto.
A fila acaba de incorporar Luiz
Inácio e Marisa Letícia Lula da Silva, transformados em réus pelo juiz Sérgio
Moro. Algum amigo caridoso deveria lembrar ao casal em perigo que os presídios
são desprovidos de celas mistas. Pior: celas comuns não podem ser reformadas
pela OAS. Nem pela Odebrecht. CONFERE
LÁ
Problemas a prazo - Quem conhece o ministro Teori Zavascki garante
que as denúncias de Sérgio Machado, sobre a tentativa dos peemedebistas de
freiar a Lava Jato, não ficarão na “bacia das almas”. A consequência pode até
demorar um pouco, mas não tardará ao ponto de cair no esquecimento.
O que está adiantado, mas não nas
mãos de Teori Zavaski é o caso do ex-ministro Antonio Palocci e da ex-ministra
Erenice Guerra. No STF, vem por aí também a denúncia contra a ex-ministra
Gleisi Hoffmann. A Casa Civil durante todo o governo Lula/Dilma parece mesmo
ter sido um lugar amaldiçoado. Denise Rothenburg/Correio Braziliense
“Delação despremiada” - Eike Batista sempre inovando. No meio
jurídico, a gaiatice era que o empresário inventou a “delação despremiada”, ao
confessar um crime sem receber nada em troca. Ele, como se sabe, disse que
simulou um contrato com a empresa do marqueteiro João Santana para atender ao
pedido de Guido Mantega de repassar para o PT uns R$ 5 milhões. Ancelmo Gois/O
Globo
Só que: A determinação do juiz federal Sergio
Moro para a deflagração da Operação Arquivo X, da Lava
Jato, ocorreu no dia 16 de agosto. A realização, feita mais de um mês
depois, deu tempo para a Polícia Federal preparar a logística da nova fase, que
tem como alvos principais o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e
doações de fornecedoras da Petrobras para o PT.
No mandado para a OSX Construção Naval, empresa de Eike
Batista, Moro autoriza a Polícia Federal a realizar a apreensão de todos os
documentos e registros contábeis dos pagamentos efetuados a empresas
relacionadas ao marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica
Regina Cunha Moura. CONFERE
LÁ
“A
vingança é um prato que se come frio,
nas
quadras geladas de Moscou”
Um novo escândalo de doping pode
abalar o esporte mundial e alguma de suas principais estrelas. Nesta
terça-feira, um grupo de hackers russos, identificado como Fancy Bears, divulgou
documentos que seriam exames vazados da Agência Mundial Antidoping (Wada, na
sigla em inglês). Os hackers, que dizem “lutar pelo fair play e pelo esporte
limpo”, acusam a entidade de acobertar casos de doping de atletas dos Estados
Unidos, incluindo a ginasta Simone Biles e as irmãs tenistas Serena e Venus Williams. CONFERE
LÁ