*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Escrito nas estrelas... cadentes

Na avaliação governista, o pior do discurso do “golpe”, do “golpista” e do “Fora, Temer” passou junto com o primeiro turno, que não apenas ratificou o pleno funcionamento da democracia brasileira como deu a vitória a partidos da base de Temer – PSDB, PSD e PSB, por exemplo –, e imprimiu uma derrota acachapante aos que insistem nessas palavras de ordem e são os alvos mais vistosos da Lava JatoEliane Cantanhêde/Estadão

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O aumento da violência no transporte público em Niterói e a audácia dos bandidos fazem do medo um passageiro cada vez mais frequente nos ônibus da cidade. O GLOBO-Niterói constatou que, por ordens de traficantes, motoristas de algumas linhas mantêm as câmeras de vídeo encobertas em determinados trechos do itinerário próximos a locais dominados pelo tráfico.
O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) estima que pelo menos seis mil profissionais, entre motoristas e cobradores, estão afastados do serviço por conta de traumas vividos em decorrência da violência. Nos oito primeiros meses deste ano, o número de roubos a coletivos em Niterói cresceu 63% comparado ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). CONFERE LÁ
Mas vai melhorar... A Assembleia do Rio vota, amanhã, projeto de lei que torna o segundo domingo de cada mês de setembro o... “Dia do funk”. O autor é o deputado André Lazaroni (PMDB). Por Ancelmo Gois/O Globo na terça 04

A Braskem, indústria petroquímica que tem 38% de seu capital controlado pela Odebrecht, anunciou nesta segunda (3) que começou a negociar acordos nos EUA e no Brasil para encerrar processos em que é acusada de ter pago propina a políticos e executivos da Petrobras.
A empresa busca um acordo nos EUA porque negocia ações na Bolsa de Nova York e pode levar multas bilionárias se ficar provado que lesou investidores de lá.
A Braskem é alvo de ações de investidores americanos, sob acusação de ter inflado o preço de suas ações e ter pago propina para fechar contratos na Petrobras.
Um dos nomes que a empresa deve citar como beneficiário de suborno é o do ex-ministro Antonio Palocci. Preso pela Operação Lava Jato no último dia 26, Palocci é acusado de ter intermediado propinas da Odebrecht para o PT no valor de R$ 128 milhões, o que a sua defesa nega. CONFERE LÁ
Enquanto isso... Anda fervendo a temperatura na Odebrecht nesta reta final para a assinatura do acordo de delação premiada de seus executivos. Na semana passada, dois advogados quase se estapearam ao defender seus pontos de vista. Um é um dos que cuidam apenas de Marcelo Odebrecht; o outro de um dos executivos do grupo. Lauro Jardim/O Globo

Da série: Fenômenos do Universo vistos a olho nu
As Estrelas Cadentes
  
   
A reunião da Executiva Nacional do PT, marcada para amanhã e na qual será avaliado o desempenho do partido na eleição de domingo, tem alguns temas espinhosos a discutir.
Eis os mais importantes: Quem fica no lugar de Rui Falcão na presidência do partido a partir de 2017? Lula quer Lindbergh Faria, para renovar o partido. Mas a boa parte da Executiva torce o nariz para o senador fluminense. Prefere Jaques Wagner. O nome de união seria o próprio Lula que, no entanto, rejeita a ideia.
Rui Falcão quer que os integrantes da Executiva Nacional renunciem em março aos cargos e que novos integrantes sejam escolhidos. Só que a resistência é grande: seus mandatos terminam no final de 2017.
Dilma Rousseff não irá amanhã à reunião da Executiva Nacional do PT. O encontro avaliará o desempenho do partido na eleição de domingo.  Dilma não pertence à Executiva, mas como ex-presidente da República — e, mais ainda, impichada há pouco mais de um mês — deveria ser presença obrigatória nos debates. Deveria ser fosse um quadro que o PT quisesse prestigiar. Lauro Jardim/O Globo
Aliás e a despropósito... O Tribunal de Contas da União (TCU) votou por unanimidade por recomendar a rejeição das contas do governo de 2015, seguindo o relatório elaborado pelo ministro José Múcio. Os ministros consideraram que o Executivo repetiu as chamadas pedalas fiscais de 2014, que culminaram com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. CONFERE LÁ

O ministro José Serra mandou avisar que não contem com ele para debater esse tema da sucessão presidencial de 2018 entre os tucanos, inclusive as prévias sugeridas por Aécio Neves e Geraldo Alckmin: "O Brasil tem questões mais importantes. A reforma política, aí incluindo o parlamentarismo e o voto distrital, é mais premente". Além da reforma política, Serra acha que a outra prioridade do seu partido “deve ser colaborar para que o governo Michel Temer dê certo”. Ou seja, para quem deseja um distanciamento do PSDB com o Planalto é melhor esquecer dele. Ancelmo Gois/O Globo na quarta 5
-Será mesmo? Como dizia minha vó, Da Elizabeth, a primeira e única, pelo menos por parte de mãe: “Meu filho o pau que bate em Geraldo, também bate em José.”