O juiz de Direito Max Nunes de França, de Campina Grande (PB),
indeferiu nesta quarta-feira (12) pedido de liminar em ação civil pública que
pretendia, em caráter de urgência, impedir a utilização de animais durante a
“39ª Vaquejada do Parque Maria da Luz”, de 13 a 16 deste mês, na zona rural de
Massaranduba (PB). Atuam, como requerente, a Harmonia dos Protetores
Independentes dos Animais – Harpia e, como requeridos, o município de Campina
Grande e a Associação Parque de Vaquejada Maria da Luz. Os autores alegaram que
a prática “não pode ser tolerada por submeter os animais a crueldade, abusos e
maus-tratos, conforme reconhecido pelo STF” em julgamento no último dia 6...
CONFERE
LÁ
No fim de setembro, a
Confederação de Sociedades Científicas da Espanha (Cosce), em colaboração com a
Associação Europeia de Pesquisa Animal (EARA, na sigla em inglês), apresentou o
primeiro acordo de transparência sobre o uso de animais em experimentação
científica na Espanha. Mais de 90 instituições, sociedades e centros de pesquisa
aderiram ao tratado, que tem como objetivo oferecer respostas científicas e
rigorosas a este polêmico debate. A legislação europeia encarregada de
regulamentar e vigiar o uso de animais em pesquisas científicas é muito restrita
e se desenvolveu seguindo os princípios conhecidos em inglês como 3 Rs:
replacement, reduction, refinement (substituição, redução, refinamento). Os
pesquisadores têm de demonstrar antecipadamente que não existe nenhuma
alternativa ao uso de modelos animais e, além disso, precisam detalhar
claramente o que vão fazer para reduzir ao máximo o número e o sofrimento das
cobaias. “Quando um laboratório utiliza um animal para qualquer pesquisa é
porque não existe outro meio ou modelo que ofereça um resultado significativo”,
opina Emma Martínez Sánchez, porta-voz da EARA em Londres... CONFERE
LÁ
-A reportagem tenta esclarecer porque ratos, porcos,
aves, ovelhas, primatas, peixes e até cães e gatos são utilizados em experimentações
científicas. Mundo afora os protestos contra essas práticas é grande. Existem até
ONGs especializadas nestes movimentos... mas a pergunta que não quer calar é:
Porque ninguém se constrange quando se delicia com uma galinha ao molho pardo, um
leitãozinho a pururuca, Tambaqui na brasa, churrasco de ovelha só no sal grosso...