"É um problema da cultura política nacional,
doutor Moro. Eu não estou aqui para mentir para ninguém. Estou aqui para
ajustar alguma dívida que eu tenho. Negar informalidades nos processos
eleitorais brasileiros, de todos os partidos, na minha opinião, é negar o
óbvio... À luz dos atuais episódios, eu não tenho dúvidas que foram doações
informais, de caráter ilegal" Paulo Alves Ferreira, ex-tesoureiro do
PT, no depoimento prestado ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, nesta
quarta-feira (14)
O presidente da Associação dos Juízes
Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso, rebateu com veemência nesta
terça-feira, 13, o que classifica de ‘ataques’ dos advogados do ex-presidente
Lula ao juiz Sérgio Moro durante uma audiência realizada na segunda-feira, 12,
com testemunhas no processo em que o petista é acusado na Operação Lava Jato –
na ocasião, um dos defensores de Lula bate boca com Moro, que exigiu respeito.
“O que aconteceu na audiência de
Curitiba (segunda-feira, 12) faz parte da estratégia deliberada da defesa do
ex-presidente Lula de retirar o juiz federal Sérgio Moro da condução do
processo da Lava Jato... essa tentativa demonstra a ausência de argumentos para
desconstituir as provas juntadas nos autos pelo Ministério Público”, afirmou
Veloso – CONFERE
LÁ
Tá faltando gente - O Palácio do Planalto estranhou
em conversas com interlocutores algumas ausências na delação de Claudio
Melo Filho, o lobista da Odebrecht. Eis duas: José
Sarney e Edison Lobão, arrecadadores tradicionais do PMDB. Apenas
dois petistas aparecem: Jaques Wagner e Lindbergh Farias. "Como o período da delação começa em 2005,
portanto, já na era PT, aparentemente está faltando gente", diz um
assessor de Michel Temer. Faz sentido, mas de qualquer modo faltam surgir mais
de 70 delações. Uma possível explicação para as ausências de petistas: na
Odebrecht, os contatos eram compartimentados. Ou seja, se um executivo tinha um
bom contato com um político, ele cuidava deste político. Isso funcionava para
as relalões da Odebrecht com jornalistas, e gente em postos chaves nas diversas
esferas de governos estadual, municipal e federal. Lauro Jardim/O Globo
O Senado aprovou na noite desta
quarta-feira (14) um projeto de decreto legislativo que derruba regra da
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que permite empresas aéreas a cobrar
pelas bagagens despachadas. A Casa tem prerrogativa de sustar regras de
agências reguladoras e, com a aprovação desta quarta, o projeto de decreto
legislativo será analisado pela Câmara dos Deputados. CONFERE
LÁ
-Pelo menos alguma coisa boa, né não? Mas eles ainda
tão devendo muito.
O ministro Gilmar Mendes, do STF,
afirmou à Folha que o ministro Luiz Fux deveria "fechar o
Congresso de uma vez e dar a chave ao procurador Deltan Dallagnol [da Lava
Jato]". O ministro reagiu à decisão de Fux que, por meio de uma liminar, determinou
que a Câmara dos Deputados vote novamente o projeto anticorrupção que foi
apresentado ao parlamento por meio de uma proposta de iniciativa popular. A
coleta de assinaturas à proposta foi liderada pelo procurador Dallagnol e
apoiada pela força-tarefa da Operação Lava Jato. CONFERE
LÁ
-Vixe! Essa briga vai acabar mal. Mas há de se ter
cuidado com as palavras pois "fechar
o Congresso de uma vez e dar a chave ao procurador Deltan Dallagnol...” não
é lá uma má ideia não.