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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O que significa o “politicamente correto”?

O politicamente correto se refere a uma suposta política que consiste em tornar a linguagem neutra em termos de discriminação e evitar que possa ser ofensiva para certas pessoas ou grupos sociais, como a linguagem e o imaginário racista ou sexista” - fonte Wikipédia

O politicamente correto é a ditadura do pensamento único
Seus defensores argumentam que o politicamente correto é uma forma de tornar menos conflituosa a convivência em sociedade. Por exemplo, não faz sentido ofender as pessoas usando termos inapropriados de linguagem. Contudo, não ofender pessoas é apenas uma regra de boa educação que nada tem a ver com o politicamente correto. A rigor, o politicamente correto é uma forma de se limitar o debate e a livre circulação de ideias em uma sociedade. Pior do que isso, o politicamente correto busca a implementação de uma agenda progressista numa sociedade que, de outra maneira, não aceitaria tal agenda. Abaixo listo alguns exemplos:

-Experimente dizer que a politica de cotas raciais é ineficiente ou injusta. Ou ainda experimente dizer de que nem tudo que se atribui a discriminação contra a mulher não é exatamente discriminação. Ou tente dizer que a taxa de homicídios específica de determinado grupo social não representa, por si só, indícios de perseguição àquele grupo. Você será imediatamente taxado de racista, fascista, homofóbico, misógino, e coisas bem piores. Isso ocorre pois o politicamente correto impede a discussão aberta e franca de termos que são sensíveis a minorias barulhentas e bem organizadas.
-Vários grupos pressionam para que o governo combata a violência contra a mulher, justificam inclusive a criação de um tipo criminal chamado de “Feminicídio” para alertar que a violência é perpetuada por homens contra mulheres. Bom, vamos aos dados: a taxa de homicídios entre mulheres é de 4 a cada 100 mil habitantes, para os homens esse taxa é de 50. Em resumo, a taxa de homicídios entre homens é 12 vezes maior do que a taxa de homicídios entre mulheres. O real problema é a violência absurda que assola o Brasil, aqui homens e mulheres são covardemente assassinados todos os anos. Esse é o problema real a ser combatido.
-No Brasil a esmagadora maioria das crianças não sabe ler e nem escrever, e são incapazes de fazer contas simples. Mas defenda que as aulas de sociologia, filosofia, e artes sejam trocadas por aulas de português e matemática e você automaticamente vira um canalha que quer criar um exército industrial de reserva, um radical que não quer que as crianças aprendam, e que sejam escravas do sistema.
-Os índios brasileiros estão na miséria e cheios de áreas reservadas a eles. Sugira que não resolveremos o problema indígena dando mais terras aos índios e você será rotulado de um branco que não aceita que os índios são felizes passando frio e fome. [...].

Chamar terrorista de terrorista, bandido de bandido, e aborto de aborto é uma regra simples de qualquer debate honesto. Ao se proibir o uso de termos bem definidos, o politicamente correto confunde e bagunça completamente o debate... A cartilha do politicamente correto impede a correta descrição do mundo real. As pessoas passam a ser incapazes de descrever situações simples do seu cotidiano. No lugar de descrever situações o politicamente correto estabelece apenas rótulos. O politicamente correto não debate, ele rotula. Se você é incapaz de sequer descrever uma situação de seu cotidiano como você será capaz de entender problemas mais complexos? O politicamente correto é a ditadura do pensamento único, e geralmente errado. Texto de Rodrigo Constantino –– Foto EquipeQ&M/Internet - Leia na íntegra