*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sábado, 10 de dezembro de 2016

Férias... rápido!

O governo pode até pensar em convocar o Congresso em janeiro para acelerar a reforma da Previdência. Mas os parlamentares, em especial quem se vê levado a dar explicações à Justiça, não querem saber de pisar em Brasília com a colaboração da Odebrecht fervendo neste verão. A maioria deseja votar o teto de gastos, as leis orçamentárias, sumir do mapa e torcer para que, na volta do recesso, a poeira já tenha baixado.
Diante dessa realidade, o presidente Michel Temer foi aconselhado a aproveitar o período para organizar melhor o governo, de forma a tentar salvar o próprio mandato que a colaboração premiada da Odebrecht chacoalha. A avaliação geral é a de que o fato de estar no comando do país joga no colo de Temer grande parte do desgaste nesse processo. A ordem é não se deixar derrubar com o barulho da bala e trabalhar para tentar sair da linha de tiro. Falta combinar com os adversários. Eduardo Cunha, inclusive. Denise Rothenburg/Correio Braziliense – Enviado por Cacau Quil
Se assim for, Temer também deveria sair de férias... rápido: “O executivo Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, relatou ao Ministério Público Federal que o presidente Michel Temer pediu, em 2014, R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht. Melo Filho é um dos 77 executivos da empreiteira que assinaram acordo de delação premiada com o MPF. A informação de que Temer solicitou dinheiro à Odebrecht está em material entregue pelo executivo nos termos de confidencialidade – espécie de pré-delação que antecede a assinatura do acordo...” -  Leia na íntegra
Aliás e a despropósito: Parlamentares e analistas ouvidos pelo G1 disseram acreditar que a crise entre o presidente do Senado, Renan Calheiros e o STF, ao longo desta semana, deve tirar a força de duas propostas em tramitação na Casa que atualizam regras sobre o abuso de autoridade... Apesar de ter saído vitorioso por ter se mantido no cargo, Renan Calheiros, autor e principal defensor de um dos projetos que trata do abuso de autoridade, não deverá colocar o projeto para ser votado neste ano. A intenção é não agravar a crise com o STF... "Não é hora de provocação, é hora de se procurar entendimento e negociação. Conversando com os líderes partidários, a gente percebe que não tem chance de mexer nesse assunto neste ano", disse ao G1 o senador Agripino Maia (DEM-RN). Leia mais detalhes

-Reza a lenda que pra “rabo preso”, cautela e canja de galinha podem ser uma boa opção para aliviar espasmos imprevistos. Renan sabe muito bem que o abuso de autoridade - embora em alguns momentos possa não parecer - tem, sim, limites.