“O ex-presidente
Lula aproveitou as ligações de aliados para dar um recado claro: “Não vou
esmorecer”. No PT é proibido falar em plano B. A sigla avalia que Sergio Moro
calculou mal não só a pena, mas também o timing da condenação do petista. Vai
estimular a comparação com escândalos recentes, como a mala de propina de
Rodrigo Rocha Loures, e reafirmar que, se necessário, irá ao STF pelos direitos
políticos de Lula. Só veem dois cenários: ou ele será candidato ou preso
político” Painel/Folha
Em menos de um
ano, o Brasil acumula o impeachment de sua primeira
presidente mulher, a condenação de seu ex-presidente mais popular e a denúncia
da PGR contra o atual presidente. Tudo isso é inédito, surpreendente e
explosivo, mas pode significar rigor com a competência e determinação no
combate à corrupção.
Luiz Inácio Lula
da Silva não é qualquer um. Tem uma biografia vibrante, um carisma inegável e
desceu a rampa do Planalto, oito anos depois da posse, com invejáveis 80% de
popularidade. Mas ninguém está (mais) acima da lei, como ensina um juiz de
primeira instância, Sérgio Moro, de Curitiba...
Para o PT, a
“injustiça” com Lula vai levantar o “povo” e agitar as ruas pró-Lula e contra o
presidente Michel Temer. Para os governistas, porém, a condenação de Lula
mudará o foco da política, da mídia e da opinião pública, dando algum sossego
para Temer. Será?
É provável que
nenhuma das duas profecias vingue. A sociedade deu seu recado em junho de 2013
e no impeachment de Dilma Rousseff, mas está descrente com tudo e com todos.
Temer não mobiliza nem pró nem contra. – Por Eliane Cantanhêde/Estadão - Leia
na íntegra
No mais: O
procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato em
Curitiba, falou sobre a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
dada nesta quarta-feira, 12, pelo juiz Sérgio Moro. Para o procurador, que
estava na sala de interrogatório em maio quando Lula depôs ao magistrado,
"o Brasil amadureceu ontem"... disse, ainda, que a primeira sentença
já "é passado" e afirmou que "voltamos a trabalhar nas outras
acusações que já estão na Justiça contra ele e contra dezenas de outros" -
Leia
na integra
Sérgio Moro é apontado por petistas como um dos carrascos do partido,
especialmente após ter condenado o ex-presidente Lula a mais de nove anos de
prisão nesta quarta-feira. Mas a decisão que pode sepultar em definitivo as
aspirações políticas da legenda e deixar o petista de fora das eleições de 2018
– e possivelmente atrás das grades – não será tomada em Curitiba e nem terá a
assinatura do juiz paranaense.
Caberá ao
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), localizado em Porto Alegre,
analisar os recursos do petista após a condenação em primeira instância. Se os
magistrados Leandro Paulsen, Victor Luiz dos Santos Laus e João Pedro Gebran
Neto, relator da Operação Lava Jato na Corte gaúcha, confirmarem a sentença de
Moro, Lula se torna ficha-suja e está fora do páreo na disputa pelo Planalto no
ano que vem. Leia
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