*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

quarta-feira, 5 de julho de 2017

“Trocar, nunca é simples”

Coerência é isso: Acredito que Temer tem de sair do governo. Se tivesse um mínimo de dignidade renunciaria e convocaria eleições, antecipando o pleito de 2018, como sugeriu o presidente Lula. Acho pouco provável que o faça” - Gleisi Hoffmann, presidente do PT, sugerindo que Michel Temer faça hoje o que Dilma Rousseff se recusou a fazer um ano atrásAugusto Nunes/Veja

Em entrevista à rádio BandNews nesta segunda-feira, 3, o presidente Michel Temer disse ter confiança de que a Câmara dos Deputados irá rejeitar o pedido de abertura de investigação contra ele. "Estarei muito obediente àquilo que a Câmara decidir. Há 363 indecisos, são aqueles que darão seu voto no último momento. Os que são contra dizem logo que são contra. Tenho esperança, quase certeza absoluta, de que teremos sucesso na Câmara".
O presidente reiterou o que sua defesa tem dito desde que a Procuradoria-Geral da República ofereceu denúncia contra o peemedebista ao Supremo Tribunal Federal: "Desde logo, vemos a inépcia da denúncia. A denúncia é fragil e inconsistente. Quando a Câmara tomar conhecimento da defesa que será feita, defesa que será uma mera explicação. Quando a Câmara tomar conhecimento da defesa, verá que a votação necessária para processar a denúncia não se dará" – Leia na íntegra
No dia em que foi definido o nome do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) para relatar a denúncia contra o presidente Michel Temer, a enquete do GLOBO mostra um aumento dos votos a favor do prosseguimento do caso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O placar atual é de 17 votos pela aceitação da denúncia e 5 pela rejeição. Outros 10 deputados se dizem indecisos, enquanto que a maioria, 34 deputados ainda não respondeu.
O GLOBO procurou desde quarta-feira passada todos os deputados e até agora 142 anunciaram voto favorável à denúncia em plenário e 57 contra. Ainda faltam, portanto, 200 votos à oposição para obter os 342 necessários para derrotar Temer na Câmara... Já são 22 os deputados de partidos da base aliada que afirmam voto em plenário pelo prosseguimento do caso. A maior parte dos dissidentes declarados está no PSDB, onde até agora nove parlamentares se posicionaram a favor da denúncia e apenas cinco contrários. Leia na íntegra

A troca do diretor-geral da Polícia Federal nunca é simples, mas se tornou particularmente delicada com o avanço da Lava Jato sobre o Executivo e o Legislativo e a gritaria, dia sim e outro também, sobre supostos golpes contra a maior operação de combate à corrupção da história. Foi assim que Leandro Daiello foi se tornando “imexível”, mas ele pode estar se cansando.
Daiello assumiu a direção-geral em janeiro de 2011, no início do governo Dilma Rousseff, foi mantido no de Michel Temer e já está no sexto ministro da Justiça. Desde a Olimpíada do Rio, em agosto de 2016, ele já pediu para sair pelo menos três vezes, mas um ministro atrás do outro recusa a demissão.
Agora, ele estaria sendo irredutível, mas acertando algumas condições. As duas principais delas seriam: escolher o sucessor junto com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e ele próprio anunciar o escolhido à opinião pública. Isso seria importante para Daiello, como demonstração de prestígio e de liderança na “tropa”, e também para o governo, como forma de esvaziar ataques - Eliane Cantanhêde/EstadãoLeia na íntegra

   
Mais sete inquéritos baseados na delação de executivos da Odebrecht saíram do gabinete do ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), e ganharam novos relatores. Isso porque tais inquéritos não dizem respeito a desvios na Petrobras, foco das investigações da Lava-Jato. Os sete processos têm como investigados pessoas como o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS).
Gilmar Mendes será o relator de mais um inquérito em que é investigado o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que retomou nesta terça-feira o mandato após 46 dias afastado. Além dele, são alvos da investigação o senador Antonio Anastasia (PMDB-MG), o ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) Oswaldo Borges da Costa, e o publicitário Paulo Vasconcelos do Rosário Neto - Leia na íntegra

A Escola municipal Jornalista Daniel Piza, em Acari, onde a aluna Maria Eduarda, de 13 anos, foi morta por balas perdidas, ganhará muros mais altos. A quadra da unidade também será fechada. As construções não serão feitas com a argamassa especial prometida pelo prefeito Marcelo Crivella.
O problema é que, até agora, a Secretaria municipal de Conservação e Meio Ambiente estuda como comprar o material. Logo após o crime, ocorrido no dia 30 de março, Crivella chegou a afirmar que a argamassa especial, fabricada nos EUA, já havia sido encomendada.
 “Ressaltamos que não há previsão sobre a chegada do produto ao Brasil, já que as partes ainda estão conversando sobre valores e desatando os entraves burocráticos de uma transação internacional”, afirmou a secretaria – leia na íntegra
-Se a saída pra conter a violência na cidade do Rio de Janeiro for essa – construir muros mais altos – seria bom pedir assessoria ao Trump, pois Crivella vai ter que murar a cidade... Agora, cá pra nos, “argamassa especial, fabricada nos EUA”? Aí tem, né não?

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