“Coerência é
isso: Acredito que Temer tem de sair do
governo. Se tivesse um mínimo de dignidade renunciaria e convocaria eleições,
antecipando o pleito de 2018, como sugeriu o presidente Lula. Acho pouco
provável que o faça” - Gleisi
Hoffmann, presidente do PT, sugerindo que Michel Temer faça hoje o que Dilma
Rousseff se recusou a fazer um ano atrás” Augusto Nunes/Veja
Em
entrevista à rádio BandNews nesta segunda-feira, 3, o
presidente Michel Temer disse ter confiança de que a Câmara dos Deputados irá
rejeitar o pedido de abertura de investigação contra ele. "Estarei muito
obediente àquilo que a Câmara decidir. Há 363 indecisos, são aqueles que darão
seu voto no último momento. Os que são contra dizem logo que são contra. Tenho
esperança, quase certeza absoluta, de que teremos sucesso na Câmara".
O presidente
reiterou o que sua defesa tem dito desde que a Procuradoria-Geral da República
ofereceu denúncia contra o peemedebista ao Supremo Tribunal Federal:
"Desde logo, vemos a inépcia da denúncia. A denúncia é fragil e inconsistente.
Quando a Câmara tomar conhecimento da defesa que será feita, defesa que será
uma mera explicação. Quando a Câmara tomar conhecimento da defesa, verá que a
votação necessária para processar a denúncia não se dará" – Leia
na íntegra
No
dia em que foi definido o nome do deputado Sérgio Zveiter
(PMDB-RJ) para relatar a denúncia contra o presidente Michel Temer, a enquete
do GLOBO mostra um aumento dos votos a favor do prosseguimento do caso na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O placar atual é de 17 votos pela
aceitação da denúncia e 5 pela rejeição. Outros 10 deputados se dizem
indecisos, enquanto que a maioria, 34 deputados ainda não respondeu.
O GLOBO procurou
desde quarta-feira passada todos os deputados e até agora 142 anunciaram voto
favorável à denúncia em plenário e 57 contra. Ainda faltam, portanto, 200 votos
à oposição para obter os 342 necessários para derrotar Temer na Câmara... Já
são 22 os deputados de partidos da base aliada que afirmam voto em plenário
pelo prosseguimento do caso. A maior parte dos dissidentes declarados está no
PSDB, onde até agora nove parlamentares se posicionaram a favor da denúncia e
apenas cinco contrários. Leia
na íntegra
A troca do
diretor-geral da Polícia Federal nunca é simples, mas
se tornou particularmente delicada com o avanço da Lava Jato sobre o Executivo
e o Legislativo e a gritaria, dia sim e outro também, sobre supostos golpes
contra a maior operação de combate à corrupção da história. Foi assim que
Leandro Daiello foi se tornando “imexível”, mas ele pode estar se cansando.
Daiello assumiu
a direção-geral em janeiro de 2011, no início do governo Dilma Rousseff, foi
mantido no de Michel Temer e já está no sexto ministro da Justiça. Desde a
Olimpíada do Rio, em agosto de 2016, ele já pediu para sair pelo menos três
vezes, mas um ministro atrás do outro recusa a demissão.
Agora, ele
estaria sendo irredutível, mas acertando algumas condições. As duas principais
delas seriam: escolher o sucessor junto com o ministro da Justiça, Torquato
Jardim, e ele próprio anunciar o escolhido à opinião pública. Isso seria
importante para Daiello, como demonstração de prestígio e de liderança na
“tropa”, e também para o governo, como forma de esvaziar ataques - Eliane
Cantanhêde/Estadão – Leia
na íntegra
Mais sete
inquéritos baseados na delação de executivos da
Odebrecht saíram do gabinete do ministro Edson Fachin, relator dos processos da
Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), e ganharam novos
relatores. Isso porque tais inquéritos não dizem respeito a desvios na
Petrobras, foco das investigações da Lava-Jato. Os sete processos têm como
investigados pessoas como o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS).
Gilmar Mendes
será o relator de mais um inquérito em que é investigado o senador Aécio Neves
(PSDB-MG), que retomou nesta terça-feira o mandato após 46 dias afastado. Além
dele, são alvos da investigação o senador Antonio Anastasia (PMDB-MG), o
ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
(Codemig) Oswaldo Borges da Costa, e o publicitário Paulo Vasconcelos do
Rosário Neto - Leia
na íntegra
A Escola
municipal Jornalista Daniel Piza, em Acari, onde a
aluna Maria Eduarda, de 13 anos, foi morta por balas perdidas, ganhará muros
mais altos. A quadra da unidade também será fechada. As construções não serão
feitas com a argamassa especial prometida pelo prefeito Marcelo Crivella.
O problema é
que, até agora, a Secretaria municipal de Conservação e Meio Ambiente estuda
como comprar o material. Logo após o crime, ocorrido no dia 30 de março,
Crivella chegou a afirmar que a argamassa especial, fabricada nos EUA, já havia
sido encomendada.
“Ressaltamos que não há previsão sobre a
chegada do produto ao Brasil, já que as partes ainda estão conversando sobre
valores e desatando os entraves burocráticos de uma transação internacional”,
afirmou a secretaria – leia
na íntegra
-Se a saída pra
conter a violência na cidade do Rio de Janeiro for essa – construir muros mais
altos – seria bom pedir assessoria ao Trump, pois Crivella vai ter que murar a
cidade... Agora, cá pra nos, “argamassa especial, fabricada nos EUA”? Aí tem,
né não?
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