“Nada é mais
batido no meio do que aquela frase de Magalhães Pinto (1909-1966) de que
política é como nuvem. Você olha, e ela está de um jeito. Olha de novo, e ela
já mudou. Mas, hoje, para usar outro chavão político, devemos dizer que a
correlação de forças políticas no Congresso favorece que Temer fique, mesmo
sangrando. Até quando — e a que preço para o país — é outra história”
– Ancelmo Gois/O Globo
Até agosto do
ano que vem, de duas uma: o Tribunal Federal de Porto
Alegre derruba a sentença do juiz Sergio Moro e Lula disputa a eleição
presidencial ou os três juízes confirmam a condenação e ele fica inelegível
para a eleição presidencial.
Ele precisa de
um plano B para ser desfechado no dia seguinte à confirmação de sua fritura.
Até essa hora, Lula e o PT não admitirão a hipótese de que ele venha a indicar
um poste. Os eventuais candidatos jamais aceitarão a designação de poste.
Fica o registro
que Lula é ruim de postes. Desgraçou-se indicando Dilma Rousseff e arranhou-se
elegendo Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo.
Até a metade do
ano que vem, ficará aberto o balcão de apostas - Elio Gaspari/Folha de
São Paulo
Nota de rodapé:
Cristovão Tezza, crítico literário da Folha de São Paulo acredita que “Nem
Nostradamus seria capaz de cravar o nome do próximo presidente da República”.
Sem dúvidas,
ainda há muitos encantos. Mas, em seu malfadado
cotidiano, motivos não faltam para que corra mundo afora a fama do Rio de
paraíso perigoso. Agora, mais um vem à tona: entre janeiro de 2016 e fevereiro
de 2017, o estado teve 6.494 roubos e furtos a turistas, numa violência que não
se restringe à capital, e chega também ao interior.
O levantamento
foi realizado com base em microdados do Instituto de Segurança Pública (ISP),
abertos pela primeira vez, a pedido do GLOBO. Eles revelam que, no ano em que o
Rio sediou a Olimpíada, e nos primeiros dois meses de 2017, um visitante, não
importa se estrangeiro ou brasileiro, foi assaltado no estado a cada uma hora e
34 minutos (uma média de 15 por dia).
A novidade
nesses microdados inéditos é que eles reúnem todas as ocorrências de delegacias
distritais e especializadas da Polícia Civil do estado... No período analisado,
foram 3.759 casos da Deat, sendo 994 somente em agosto do ano passado, quando
ocorreu a Olimpíada. Os outros 2.735 assaltos, espalhados por várias unidades
da polícia, estavam “escondidos” nas estatísticas – CONFERE
LÁ
Enquanto isso: Em entrevista ao “Fantástico”, da Rede
Globo, o secretário de Segurança, Roberto Sá, mandou essa: “Estou pagando um preço caro enfrentando o que estou
enfrentando. Se eu soubesse que essas tragédias se sucederiam com essa
crueldade e frequência, e que hoje eu estaria dessa forma, tentando explicar o
que a polícia pode melhorar, com tamanha escassez de recursos e o Brasil
vivendo essa tragédia moral, eu acho que estaria em casa vendo o programa de
vocês (Fantástico) e torcendo, rezando muito para que quem estivesse ali (no
comando da Secretaria de Segurança) tivesse um equilíbrio para aguentar essa
pressão toda.” – Leia
mais
Interpretado Sá: Ou se tem equilíbrio “para aquentar a pressão” ou “essa pressão
toda” desequilibrou o secretário. Como dizia minha vó, Da Elizabeth,
a primeira e única, pelo menos por parte de mãe: Uma coisa é uma coisa “la même chose” é outra coisa.
Charge do Estadão |
Depois de ser
condenado pelo juiz Sérgio Moro e após ter “rivalizado”
com o prefeito João Doria (PSDB) na região do ABC paulista ao criticar os
“coxinhas”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou o tom “paz e
amor”. Em vídeo divulgado neste domingo, 16, no Facebook, ele afirmou que vai
dedicar o tempo de vida que lhe resta para provar que o Brasil pode ser
diferente e que a situação dos brasileiros pode mudar.
“O Brasil
precisa de menos ódio e mais amor, de menos ódio e mais paz, de menos ódio e
mais tolerância, de menos preconceito e mais compreensão... As pessoas
acreditavam, sonhavam, tinham emprego e aumento de salário, queriam estudar.
Tudo isso foi possível criar e agora nada parece ser possível. Nós precisamos
voltar a ter autoestima, acreditar que é possível um Brasil ser diferente”,
afirmou Lula.
O petista disse
ter a “consciência” de que o Brasil “pode melhorar” se for governado por alguém
“que goste do povo, que conviva com o povo, que ouça o povo”. “Quero dedicar o
resto de tempo que tenho na minha vida para provar que o Brasil poderá ser
diferente.” – Leia
na íntegra
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