O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato,
Deltan Dallagnol, criticou, nesta sexta-feira, 21, a declaração do presidente
Michel Temer, na noite anterior, em viagem à Argentina, em que o peemedebista
disse que “a população vai entender o aumento de impostos”. Para o
procurador da República, “é claro que os brasileiros vão compreender o aumento
de impostos, já que desviam R$ 200 bilhões por ano praticando
corrupção”
“Desviam 200
bilhões por ano praticando corrupção; deixam de aprovar no Congresso medidas
anticorrupção; gastam mais do que devem inclusive via emendas milionárias para
parlamentares a fim de comprar o apoio parlamentar para livrar Temer da
acusação legítima por corrupção; e agora querem colocar a conta disso tudo no
nosso bolso, aumentando impostos”, afirmou Dallagnol - Confere
lá
Desde que foi
denunciado pela PGR por corrupção passiva, o presidente
Michel Temer tem tentado adotar um discurso otimista, com pronunciamentos
praticamente diários em agendas positivas para o governo. A realidade fora do
Palácio do Planalto, no entanto, é bem diferente da retratada nos discursos do
presidente, que tem popularidade de apenas 7%, a pior para um ocupante do
Planalto nos últimos 28 anos, segundo o Instituto Datafolha. O blog selecionou,
abaixo, algumas pérolas registradas nos momentos de surtos do presidente:
“Nessas últimas
semanas, em função de uma suposta crise, o que tem acontecido é um entusiasmo
extraordinário. A gente na vida pública vai aprendendo o sentido das palmas, há
palmas cerimoniosas e palmas que vêm do coração, e hoje vemos aqui palmas que
vêm do coração." - em 13.7.2017, ao sancionar a reforma
trabalhista.
"Quero registrar
isso com muita ênfase para que nós não sejamos arautos do catastrofismo. O
contrário. Que nós tenhamos aqui o que é muito comum nos brasileiros, o
otimismo extraordinário." - em 20.7.2017 ao anunciar realocação
de recursos para um programa de saúde bucal.
"Tudo isso é
feito em 14 meses de governo. É um trabalho que demandaria quatro anos, oito
anos. Estamos fazendo oito anos em 14 meses." – em 13.7.2017 ao
anunciar uma realocação de R$ 1,7 bilhão para ambulâncias e atenção básica.
"Há alguns
poucos protestos, mas a caravana vai passando. Nós somos a caravana."
– em 11.7.2017 ao anunciar recursos para a safra agropecuária.
"A população vai
compreender, porque esse é um governo que não mente." – em 21.7.2017,
dia seguinte ao anúncio da elevação dos impostos sobre os combustíveis – Confere
lá
-Carlota Joaquina, mulher do rei D.
João VI, detestava tanto o Brasil que quando retornou à Lisboa atirou os sapatos para fora do navio, para que nem um grão de pó
do Brasil chegasse a Portugal. Esse gesto de Carlota é visto por alguns como o
rogo de uma praga – “A praga da Joaquina”. Verdade ou não o
certo é que o Brasil de lá pra cá não conseguiu acertar na escolha de seus
Dirigentes. Só consegue marcar a coluna do meio.
São tropeços atrás de tropeços, poucos
conseguiram concluir seus mandatos e aqueles que o fizeram roubaram tudo o que
foi possível e inimaginável. Exemplos mais recentes? Vamu lá:
Conseguimos nos livrar
de Eduardo Cosentino da Cunha, presidente da Câmara dos Deputados – que nos
corredores da corrupção foi alcunhado de “Caranguejo”. Aí, quando acreditávamos
que tudo iria mudar, lá vem o José Renan Vasconcelos Calheiros presidente do
Senado – alcunhado de "Justiça" pelos mesmos alcunhadores do “Caranguejo”.
Fomos salvos dos
discursos de Dimal Rousseff, a Anta, e caímos nos delírios esquizofrênicos de
Michel Miguel Elias Temer Lulia – alías com um nome desse ninguém pode ser normal.
2018 tem
renovação. Vixe! Me assusta. Por Foca Veiga
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