*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Nana, neném, nana

Nana neném
que a cuca vem pegar
papai foi pra roça
mamãe foi trabalhar
Desce gatinho
de cima do telhado
pra ver se a criança
dorme um sono sossegado
Letra da música “Nana Nenem”, cantigas Populares

   
A escassa mobilização popular contra o aumento de imposto anunciado pelo governo na semana passada teria dado sobrevida ao presidente Michel Temer no Congresso, onde sua base aliada confia que irá enterrar a denúncia por corrupção passiva na votação marcada para a quarta-feira que vem, no plenário da Câmara. É unânime, entre integrantes do governo, a avaliação de que mais imposto é sempre negativo e "deve ser evitado" mas aliados de Temer acham que o gesto foi uma sinalização política para a base aliada. Teria mostrado que o governo está comprometido com o ajuste fiscal e reforça a autonomia da equipe econômica, apesar de questões políticas – Confere lá
Aliás, já dizia Ricardo Boechat: A imprensa noticia o vandalismo, pois gera medo. O medo faz com que as pessoas fiquem em casa. Pessoas com medo não mudam o país.
Mas fica a pergunta do José Simão da Folha: “Com o aumento da gasolina, o preço do deputado também sobe? Sobe! Efeito Cascata! A Tropa de Cheque! O Temer vai ter que pagar mais! Pior, a Globo vai transmitir ao vivo a votação contra o Temer! Sair na Globo é mais caro! Dizer que o Temer é inocente ao vivo é muito mais caro!”
Enquanto isso: Conforme publicado na coluna do Ancelmo Gois, a parada LGBT de Copacabana foi autorizada a participar de um dos programas de incentivo da prefeitura do Rio, o Edital do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). A partir desta decisão, os organizadores do evento estão aptos a buscar patrocinadores e poderão captar até R$ 895 mil para sua realização em 2018 - Leia na íntegra

Sete dias depois de o ex-presidente Lula ter sido condenado pelo juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, cinco representantes do conselho universitário da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) propuseram que seja concedido ao petista o título de Doutor Honoris Causa. A honraria “é um reconhecimento a personalidades que se destacam nas ciências, artes ou nas relações com a sociedade”. Até hoje, a UFRB só concedeu o título à sambista Dona Dalva e ao engenheiro Paulo Jacomine.
A universidade federal foi criada no governo Lula, que enviou projeto ao Congresso no seu primeiro mandato. Caberá ao Conselho Universitário deliberar sobre o pedido.
Outro lado. Segundo a assessoria de comunicação da Universidade, “os elementos que subsidiaram o pedido são a relação do ex-presidente com a interiorização do ensino público, bem como sua trajetória pessoal, sindical e política” – Confere lá

Congresso ignora delações do Grupo J&F e Odebrecht - Nas delações da Odebrecht e do Grupo J&F mais de 200 parlamentares foram citados, mas até agora nenhum processo foi aberto nos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado. Partidos de oposição chegaram a protocolar duas representações com base na colaboração premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Os processos, porém, foram arquivados antes de serem analisados...
Partidos que mais protocolam representações nos conselhos, Rede e PSOL justificam que não entraram com outros pedidos para evitar arquivamentos. “Se a gente entupir o conselho, vai ter um monte de parecer prévio negando as representações. Porque o conselho é formado por um conjunto de figuras indicadas pelos partidos, em grande parte, para barrar qualquer investigação”, afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) – Leia na íntegra
Os presidentes dos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado afirmaram que as representações são arquivadas por fragilidade das provas. “Tem muita matéria de jornal, mas, oficialmente, não há nada”, disse o presidente do colegiado na Câmara, Elmar Nascimento (DEM-BA). “O caso do (Rodrigo) Rocha Loures era batom na cueca. Era só dar o direito de defesa, não tinha muito o que fazer, mas perdeu objeto (Loures deixou de ser deputado)”, afirmou o deputado. Loures agora é suplente, e não cabe ao colegiado da Casa analisar o caso – Leia na íntegra

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