“Com o Congresso
sendo eleito da maneira como é eleito hoje, qualquer governante vai ser
obrigado a entrar em negociação. Não estou falando de negociar politicamente.
Isso é normal. Em qualquer país do mundo, você faz concessões para fazer uma
coalizão. Não é isso. O problema é você ter que negociar favores, verba. Como
você está vendo agora. Nunca vi uma coisa assim tão escancarada. É quase sexo
explícito” Celso
Amorim afirmou, ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, em entrevista
à BBC Brasil
#explícito1 - Renan faz aposta mais arriscada em 40 anos - "Eu agora sou
do baixo clero. Vou a Brasília na terça e quinta-feira, meio-dia, estou
voltando. Então, podem me convidar para os eventos que eu vou".
A plateia, de
aproximadamente 40 prefeitos, sorri satisfeita com a oferta de Renan Calheiros
(PMDB). Na reunião da Associação de Municípios Alagoanos (AMA), o senador expõe
seu plano de visitar, inclusive nos fins de semana, cada uma das 102 cidades do
Estado em seu período livre de obrigações no Congresso Nacional.
Quatro vezes
presidente do Senado, supracitado por delatores na Operação Lava-Jato e com uma
dúzia de investigações e processos, Renan, "um sobrevivente" em suas
próprias palavras, coloca agora em marcha sua aposta mais arriscada em 40 anos
de trajetória política: obter, em 2018, em um mesmo pleito, a sua reeleição e
de seu primogênito, o governador de Alagoas Renan Filho, amarrando as
candidaturas ao retorno do petista Luiz Inácio Lula da Silva, igualmente às
voltas com a Justiça, à Presidência da República – Leia
na íntegra.
#explícito2 - Aécio retoma PSDB e tenta conter saída do governo - Aécio Neves
(MG) deve retomar a presidência do PSDB em agosto para coordenar a eleição e
transição de seu substituto definitivo no comando da legenda e, ao mesmo tempo,
tentar evitar o rompimento dos tucanos com o presidente Michel Temer.
Licenciado da
direção partidária desde 18 de maio, após ser atingido pela delação da JBS, ele
trabalha ativamente nos bastidores para manter a sigla na base do governo.
No esforço para
reverter votos de tucanos, Temer convidou Aécio para um jantar na noite de
sábado.
O encontro
aconteceu no Palácio do Jaburu, onde o presidente mora com a família, e contou
com os ministros tucanos Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Bruno
Araújo (Cidades) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), do PMDB, e
das respectivas esposas – Leia
na íntegra
O presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi convidado, mas não compareceu - ESTADÃO
Prestes a ser
votado na Câmara, o relatório do deputado Vicente
Cândido (PT-SP) sobre a reforma política traz em seu texto um tema polêmico:
pessoas físicas que contribuíssem com até três salários mínimos para campanhas
eleitorais teriam o sigilo garantido, exceto à Justiça Eleitoral. A ação que,
segundo o relator, serve para preservar os doadores – que hoje têm os nomes
divulgados – teria escondido 86% das contribuições de pessoas físicas feitas
nas eleições de 2016, as primeiras que proibiram o financiamento empresarial.
O levantamento,
feito por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tomou por base o salário
mínimo atual, de R$937. Para pesquisadores ouvidos pelo Estado, a medida
atrapalharia a transparência nas prestações de contas e poderia ser uma brecha
para as doações ilícitas e a falsificação de CPFs.
“O grande risco
é a gente ter uma democracia onde não se sabe quem custeia os candidatos”,
disse o presidente da Comissão de Estudos de Direito Eleitoral do Instituto dos
Advogados de São Paulo e coordenador adjunto da Academia Brasileira de Direito
Eleitoral e Político, Fernando Neisser – Confere
lá
Na reta final para a votação da denúncia da Procuradoria-Geral da República
(PGR), por corrupção passiva, que pode afastá-lo do mandato, o presidente
Michel Temer intensificou a ofensiva política e de imagem na tentativa de se
manter no cargo.
Depois de
divulgar três vídeos nas redes sociais exaltando medidas do governo nos últimos
dias, o presidente esteve ontem no Rio para capitalizar politicamente a ação
das Forças Armadas no combate à violência na cidade e na Região Metropolitana.
De volta a
Brasília, a maratona prosseguiu com sua participação em reunião com ministros e
líderes aliados para afinar a estratégia para a votação marcada para
quarta-feira no plenário da Câmara. Na noite anterior, Temer recebeu em jantar
o presidente afastado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), seu maior aliado na
legenda que está dividida sobre o apoio ao governo – Confere
lá
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