“No creo en democracia
pero que las hay, las hay” Foca
Veiga
Externando
o que possivelmente é uma visão majoritária nas Forças
Armadas, o comandante do Exército, general Villas Bôas, usou uma rede social
para mostrar seu pouco apreço pela Justiça civil, ao menos quando a ela compete
julgar seus soldados.
"A Op GLO
[operação das Forças Armadas] no RJ exige segurança jurídica aos militares
envolvidos. Como comandante tenho o dever de protegê-los. A legislação precisa
ser revista", escreveu ele, na segunda (7).
A lei que o
general quer mudar é a que determina que militares sejam julgados pela justiça
comum quando cometem crimes dolosos contra a vida de civis...
É difícil
entender por que Villas Bôas acha que falta "segurança jurídica" para
seus homens atuarem no combate à violência no Rio. Se um dos 10 mil militares
da ocupação matar um civil - ainda que seja um criminoso - será julgado pelos
mesmos tribunais que julgam PMs e todos os demais cidadãos, com o mesmo direito
à defesa. Por que isso os deixaria desprotegidos? Para cumprir o dever de
proteger seus homens, basta ao general dar-lhes treinamento e equipamentos
adequados... Confere
lá
Os
candidatos da oposição venezuelana à eleição de governadores
do próximo dia 10 de dezembro deverão ter um "certificado de boa
conduta" emitido pela Assembleia Constituinte do presidente
Nicolás Maduro, informou nesta quarta-feira (9) o líder chavista Diosdado
Cabello.
"Quem
quiser concorrer deverá ter um certificado de boa conduta da Assembleia
Nacional Constituinte (...), um certificado que diga que você nunca propôs queimar
a Venezuela", declarou Cabello em seu programa semanal de televisão – Leia
na íntegra
Enquanto isso... A Coreia do Norte afirmou nesta quinta (10) que os Estados Unidos
irão "sofrer uma derrota vergonhosa e uma condenação final", caso
"persistam em suas aventuras militares, sanções e pressões extremas". Segundo
comunicado divulgado pela agência KCNA, os militares prometem "destruir
sem perdão os provocadores que estão fazendo tentativas desesperadas de sufocar
a Coreia do Norte". A declaração foi
feita horas depois de o presidente Donald Trump ter dito que sua ameaça de
responder com “fogo e fúria” às provocações da Coreia do Norte talvez não
tenha sido “forte o suficiente”, ainda que tenham provocado uma escalada no tom
bélico entre os dois países – Confere
lá
O advogado
Rodrigo Tacla Durán, que atuou por anos para a
Odebrecht, acusa a empreiteira baiana de ter apresentado à Lava Jato extratos
falsificados de um banco que ela comprou em Antígua, no Caribe, como provas de
repasses de propinas.
A acusação
integra peça que ele enviou a Cingapura, para esclarecer operações financeiras
que travou com a empresa naquele país. O MPF pediu a prisão de Durán, mas a
Espanha, onde ele está em liberdade provisória, não quis extraditá-lo...
O advogado diz
ainda que a Odebrecht manipulou manualmente trechos dos extratos e aponta
divergências na redação de operações como indício de que os registros não foram
gerados automaticamente pelo sistema do banco.
As peças
atacadas pelo advogado estão no Supremo e são citadas em ao menos dois
inquéritos abertos a partir da delação premiada firmada pela empreiteira.
Durán é acusado
pela Lava Jato de ter lavado mais de R$ 50 milhões para a Odebrecht. Ele nega –
Leia
mais
O País luta
bravamente para sair da pior crise de sua história, a
administração está no osso, o governo se prepara para aumentar a meta fiscal e
acena até com novo aumento de impostos.
E é justamente nesse ambiente quase macabro
que Suas Excelências votam no Congresso um fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões com
dinheiro público, enquanto os meritíssimos juízes e os procuradores pressionam
por aumento.
Quem paga o
fundo para as campanhas eleitorais, depois que a lei foi alterada para proibir
financiamento privado? Você, leitor e leitora. E quem pagaria pelo aumento do
Judiciário e do MP, que afinal acabou fora do Orçamento do ano que vem? De
novo, você, leitor e leitora.
A área econômica
do governo já aumentou o PIS/Cofins sobre gasolina e flerta com o aumento do IR
para cobrir os buracos herdados da presidente Dilma Rousseff e mantidos pelo
presidente Michel Temer e sua equipe.
Conclusão: o
setor público gasta, aumenta salários, pinta e borda, e os contribuintes e
consumidores pagam a conta - Eliane Catanhêde/Estadão – Pague
na íntegra
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