“Temer é um governante fraco, que sangrará até sair do
cargo. Temo que, se ele ficar até 2018, o estrago fiscal será considerável. E,
já não adianta querer pôr tudo na conta de Dilma. A conta será dele e daqueles
que a ele se associaram” Monica de Bolle, economista e
pesquisadora do Peterson Institute for International Economics, em Washington
(EUA), em entrevista ao Correio Braziliense neste domingo 6
As evidências
se acumulam. Novos levantamentos esclarecem o grande
problema do Brasil. Aqui, a transferência de dinheiro público beneficia
especialmente os mais ricos, as grandes empresas. Mesmo o governo que falava em
justiça social manteve a política e a ampliou quando esteve no poder. A falta
de transparência é outro problema.
A “Folha de S.
Paulo” mostra a expansão de gastos nos últimos 14 anos com as grandes empresas
através das reduções de impostos e empréstimos com juros baixos, subsidiados. Enfim,
o “Bolsa Empresário”.
Dados do
Ministério da Fazenda, citados pelos repórteres Mariana Carneiro e Julio
Wiziack, apontam R$ 420 bilhões de subsídios embutidos em operações de crédito
e financeiras. Isso é mais do que o gasto no período com “Bolsa Família”,
“Minha Casa, Minha Vida” e no subsídio à conta de luz dos mais pobres.
Os subsídios
implícitos, ou seja, os que a gente não vê porque não passam no Orçamento,
aumentaram no governo Dilma após 2011, conta a reportagem. Esse sempre foi um
problema no Brasil: o governo transfere mais recursos aos ricos do que aos
pobres, e em geral de forma pouco transparente - Míriam Leitão/O Globo – Leia
mais
Enquanto isso... Universidades e institutos federais vêm enfrentando, nos últimos
meses, dificuldades para manter serviços básicos, como pagamento em dia de
contas de água e luz, em razão da crise econômica e do corte orçamentário
promovido pelo governo federal.
Pelo menos cinco
universidades informaram ao G1 ter dificuldades de caixa para manter o
funcionamento até o fim do ano letivo: Universidade de Brasília (UnB),
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Juiz de
Fora (UFJF) e Universidade Federal de Goiás (UFG). Já o Sindicato Nacional dos
Docentes (Andes) diz que, segundo os reitores das universidades federais, o
dinheiro proveniente dos recursos federais para despesa e manutenção serásuficiente
somente até o mês de setembro.
Em abril, o
governo federal anunciou um contingenciamento de R$ 42,1 bilhões das contas
públicas. No Ministério da Educação, o corte foi de R$ 4,3 bilhões... Leia
mais
“Vejo aqui um parceiro e um companheiro. Alguém que
compreende como ninguém os problemas do país. Porque a visão do João Doria é
municipalista, o que é fundamental, mas uma visão nacional... Quanto tempo os
astronautas levaram para tentar chegar a Marte e o João Doria em menos de sete
meses chegou a Marte”, disse Temer, na manhã desta segunda-feira, em
evento na Prefeitura de São Paulo onde ele e Doria assinaram um acordo que
prevê a concessão à prefeitura de parte do Campo de Marte – Confere
lá
A ONU estima
que 5.051 pessoas foram presas na Venezuela desde
abril, quando as manifestações contra o presidente Nicolás Maduro passaram a
ser diárias. Mais de mil continuam presas. Na avaliação da instituição, o
governo tem recorrido ao uso da força excessiva sistematicamente contra
manifestantes.
"As
entrevistas realizadas a distância (...) sugerem que na Venezuela tem
acontecido um uso generalizado e sistemático de força excessiva e detenções
arbitrárias contra os manifestantes. Milhares de pessoas foram detidas
arbitrariamente, muitas delas foram vítimas de maus-tratos e inclusive de
torturas", declarou o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos,
Zeid Ra'ad al Hussein, em um comunicado, de acordo com a France Presse – Leia
na íntegra
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