“Deixa eu dizer
uma coisa a quem me persegue: eu posso ser um bom candidato a presidente da
República, se for candidato; eu posso ser um grande cabo eleitoral se não me
deixarem ser candidato; e se morrer como mártir, eu serei um grande cabo
eleitoral” Lula
O
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
(GSI), general Sérgio Etchegoyen, afirmou nesta sexta-feira, 4, estar
“preocupado” com a possibilidade de facções criminosas aproveitarem o fim do
financiamento empresarial de campanhas para eleger representantes nas eleições
de 2018. Na avaliação do ministro, o Brasil corre o risco de ver sua democracia
“refletir a atuação do crime organizado”. A declaração foi dada na Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército, na Urca, zona sul do Rio.
“Com o fim do financiamento privado (de
empresas) de campanha, você só tem três financiamentos hoje: o estatal, o crime
organizado e as igrejas – existem igrejas e igrejas. São só esses três que têm
dinheiro fácil para distribuir... O crime organizado tem capacidade financeira
para colocar na campanha, com objetivo de eleger representantes”, disse o
ministro - Confere
lá
Aliás e a propósito: Presidente do Tribunal Regional da 4.ª Região, Carlos Eduardo
Thompson Flores Lenz avalia que a sentença em que Sérgio Moro condena o
ex-presidente Lula a 9 anos e 6 meses de prisão, no caso do triplex do Guarujá,
é “tecnicamente irrepreensível”, faz um “exame minucioso e irretocável da prova
dos autos” e vai “entrar para a história do Brasil”.
Em entrevista a
Luiz Maklouf Carvalho, ele compara a decisão do juiz à do caso Vladimir Herzog,
que condenou a União pela tortura e morte do jornalista. “Tal como aquela, é
uma sentença que ninguém fica indiferente.” O TRF-4 é a segunda instância de
julgamento dos recursos da Lava Jato. Lenz, no entanto, não julgará a ação
contra Lula, a cargo da 8.ª Turma. Sobre a Operação, afirma que “mostrou que o
Brasil chegou a um nível inaceitável de corrupção”, mas que “não cabe ao
Judiciário regenerar moralmente uma nação”. Leia
mais
“Epifania” - Entre os congressistas que votaram sim, o Temer continua, ou não,
o Temer vai pra casa, havia de tudo, entre convictos e comprados. E uma
categoria difícil de identificar, a dos que, quando chegou a hora de votar,
pensaram na eternidade.
Até chegarem ao
microfone estavam cheios de razões para ser próTemer.
Afinal, a
economia está melhorando, o Janot extrapolou, o dinheiro da mala podia ser de
qualquer um, voto Temer com consciência.
Mas na hora de
votar, nosso hipotético deputado teve uma visão. Como uma epifania na estrada
para Damasco: um filho, ou talvez sua mãe, segurando um maço de papel
manuscrito e gritando: “Sua biografia! Pense na sua biografia!” Sim, seu voto
perduraria pela eternidade, até as estrelas se apagarem.
Era preciso
pensar na sua biografia. E ele votou “Não!”
Só não se sabe
quantos fizeram o mesmo – Luiz Fernando
Verissimo/O Globo no domingo 6
Algo
como “As palavras voam, a escrita permanece”
|
As articulações
na Câmara dos Deputados para barrar o pedido de
investigação do presidente Michel Temer por corrupção passiva já custaram muito
aos cofres do Planalto.
Mesmo com todo o
esforço, no entanto, Temer anunciou na manhã desta quarta uma medida radical:
ele prometeu tatuar o nome de todos os parlamentares que votarem a seu favor.
A um
interlocutor – temeroso de que faltaria espaço no corpo presidencial – Temer
confessou que está disposto a pintar até mesmo as partes íntimas... by iPiauiHerald/Estadão
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