*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Nem todo bandido é político...

Deixa eu dizer uma coisa a quem me persegue: eu posso ser um bom candidato a presidente da República, se for candidato; eu posso ser um grande cabo eleitoral se não me deixarem ser candidato; e se morrer como mártir, eu serei um grande cabo eleitoralLula
   
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, afirmou nesta sexta-feira, 4, estar “preocupado” com a possibilidade de facções criminosas aproveitarem o fim do financiamento empresarial de campanhas para eleger representantes nas eleições de 2018. Na avaliação do ministro, o Brasil corre o risco de ver sua democracia “refletir a atuação do crime organizado”. A declaração foi dada na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Urca, zona sul do Rio.
Com o fim do financiamento privado (de empresas) de campanha, você só tem três financiamentos hoje: o estatal, o crime organizado e as igrejas – existem igrejas e igrejas. São só esses três que têm dinheiro fácil para distribuir... O crime organizado tem capacidade financeira para colocar na campanha, com objetivo de eleger representantes”, disse o ministro - Confere lá
Aliás e a propósito: Presidente do Tribunal Regional da 4.ª Região, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz avalia que a sentença em que Sérgio Moro condena o ex-presidente Lula a 9 anos e 6 meses de prisão, no caso do triplex do Guarujá, é “tecnicamente irrepreensível”, faz um “exame minucioso e irretocável da prova dos autos” e vai “entrar para a história do Brasil”.
Em entrevista a Luiz Maklouf Carvalho, ele compara a decisão do juiz à do caso Vladimir Herzog, que condenou a União pela tortura e morte do jornalista. “Tal como aquela, é uma sentença que ninguém fica indiferente.” O TRF-4 é a segunda instância de julgamento dos recursos da Lava Jato. Lenz, no entanto, não julgará a ação contra Lula, a cargo da 8.ª Turma. Sobre a Operação, afirma que “mostrou que o Brasil chegou a um nível inaceitável de corrupção”, mas que “não cabe ao Judiciário regenerar moralmente uma nação”. Leia mais

“Epifania” - Entre os congressistas que votaram sim, o Temer continua, ou não, o Temer vai pra casa, havia de tudo, entre convictos e comprados. E uma categoria difícil de identificar, a dos que, quando chegou a hora de votar, pensaram na eternidade.
Até chegarem ao microfone estavam cheios de razões para ser próTemer.
Afinal, a economia está melhorando, o Janot extrapolou, o dinheiro da mala podia ser de qualquer um, voto Temer com consciência.
Mas na hora de votar, nosso hipotético deputado teve uma visão. Como uma epifania na estrada para Damasco: um filho, ou talvez sua mãe, segurando um maço de papel manuscrito e gritando: “Sua biografia! Pense na sua biografia!” Sim, seu voto perduraria pela eternidade, até as estrelas se apagarem.
Era preciso pensar na sua biografia. E ele votou “Não!”
Só não se sabe quantos fizeram o mesmo – Luiz Fernando Verissimo/O Globo no domingo 6 

Algo como “As palavras voam, a escrita permanece”
As articulações na Câmara dos Deputados para barrar o pedido de investigação do presidente Michel Temer por corrupção passiva já custaram muito aos cofres do Planalto.
Mesmo com todo o esforço, no entanto, Temer anunciou na manhã desta quarta uma medida radical: ele prometeu tatuar o nome de todos os parlamentares que votarem a seu favor.
A um interlocutor – temeroso de que faltaria espaço no corpo presidencial – Temer confessou que está disposto a pintar até mesmo as partes íntimas... by iPiauiHerald/Estadão 

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