*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sábado, 26 de agosto de 2017

O cachorro do Gilmar(1)

É preciso que a ministra Cármen Lúcia defenda o Judiciário, como ela defendeu o juiz de Brasília quando foi atacado pelo presidente do Senado. Queremos que ela faça o mesmo com o juiz Marcelo Bretas... O ministro Gilmar insiste em atacar os magistrados que estão responsáveis pela Operação Lava-Jato. Ele precisa explicar que comparação é essa de um cachorro e de um rabo. Ele desceu às raias mais baixas de um comentário a respeito de uma decisão judicialRoberto Velloso, presidente da Associação dos Juízes Federais, nesta quinta 24

O plano de privatizações do governo federal não tem agradado a integrantes da classe política, mas o motivo nada tem a ver com a macroeconomia e, sim, com cargos.
Interlocutores de Michel Temer disseram ao Blog que políticos de diferentes partidos têm procurado nos últimos dias o Planalto para se queixar da perda de espaço em setores como o da Eletrobras e também da Casa da Moeda – ambos no pacote de privatização do governo.
Lideranças partidárias reclamam que, com as privatizações, eles perderão cargos e indicações de apadrinhados nos órgãos.
No caso do setor de energia, por exemplo, a procura por explicações vem de peemedebistas do Senado.
Nesta quinta-feira (24), o ex-presidente do Senado e ex-presidente da República José Sarney (PMDB) esteve no Palácio do Planalto. Oficialmente, o governo não divulgou o assunto tratado.
Nos bastidores, um auxiliar do presidente ironizou nesta quinta o que chamou de "preocupações dos políticos". "Se o indicado político tiver perfil técnico, vai ficar. Por que sairia?"
No caso da Casa da Moeda, quem pede ao governo mais informações é o PTB. O partido, desde os governos petistas de Lula e Dilma, indica dirigentes para o órgão. Em troca, o governo cobra apoio para votações no Congresso Nacional. O clássico toma lá, dá cá. O PTB é o partido de Roberto Jefferson, pivô do escândalo do mensalão - Andréia Sadi/O GloboConfere lá
-Tem ninguém preocupado com a micro; a macro e/ou o escambau-econômico. A grande aflição é o que se perde e o/ou o que se ganha em mais esta negociata. É a velhaca e sinistra, mas sempre atual, Lei de Gerson em ação, onde pessoas - ou empresas - devem obter vantagens de forma indiscriminada, sem se importar com questões éticas ou morais... e o povo que se exploda!

   
Ivete Sangalo usou seu Instagram para se manifestar contra o decreto presidencial que extingue a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca):
Quanta notícia difícil de aceitar. Brincando com o nosso patrimônio? Que grande absurdo. Tem que ter um basta”, escreveu a cantora.
Gisele Bündchen já havia se manifestado contra e decreto através de sua página no Twitter:
Vergonha!Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados” – G1/Globo.com nesta sexta 18
Miriam Leitão: A surpresa desagradável da semana veio por meio de um decreto do presidente que extinguiu a Renca, uma reserva mineral na floresta amazônica.
A Renca tem o tamanho do Espírito Santo e é rica em ouro, cobre e outros elementos preciosos.
Dessa forma, o governo de Michel Temer deu o sinal para que grileiros e garimpeiros avancem sobre a área. Atualmente, na reserva há nove unidades de conservação.
A reação foi negativa e o governo respondeu que a reserva “não é um paraíso” e já vem sendo alvo de exploração ilegal. A Renca havia sido criada há três décadas ainda no regime militar.
O presidente João Figueiredo, que não tinha sensibilidade ambiental, tentava na verdade impedir a repetição do ocorrido em Serra Pelada.
A luta pela preservação da Amazônia não está pacificada. Um braço do estado tenta proteger enquanto outro se alia aos que querem destruir.
A cada vez que o Planalto toma uma decisão nesse sentido, como foi a redução do Parque Nacional de Jamanxim também na Amazônia, a floresta fica mais fragilizada -  Miriam Leitão/O Globo

(1) Com todo o respeito aos cachorros, vale o trocadilho.

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