“Os venezuelanos
estão fugindo para o Brasil. Para onde nós fugiremos?” Janaina
Paschoal pelo Twitter
Parece ficção, mas
não é. É a realidade concreta, difícil de
compreender e impossível de ligar todas as pontas. A confusão só aumenta. O
fato mais nítido, no entanto, é que o processo destrutivo da autoestima
nacional é devastador: não há heróis que possam ser insuspeitos; sistema
político e até órgãos de controle são abraçados por séculos de tradição
patrimonialista e clientelista. É incrível que tudo venha a estourar nesta
quadra de tempo em que vivemos; somos testemunhas de uma história de
decomposição.
Mais que
política, a crise parece de Estado: para onde se olhar, haverá buracos. A
grande reforma do País será, um dia, tapá-los. Hoje, não há liderança para
isso. Desta vez, nem o supremo STF escapou de menção; e o até então insuspeito
Ministério Público entrou na roda. As vestais ficam assim acuadas, pois de seu
ventre saiu a serpente; mais duro golpe contra a Lava Jato. É evidente que as
novas gravações da JBS abalam o moral das investigações – ainda que não as
liquidem. Carlos Melo/Estadão – Leia
na íntegra
O governador do
Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou, em
entrevista na manhã desta quarta-feira à Rádio CBN, que vai enviar à Assembleia
Legislativa ainda este mês um projeto para que os alunos da Uerj trabalhem para
o estado por dois anos em contrapartida pelos anos em que estudaram de graça na
instituição. Pezão negou que haja qualquer proposta de privatização da
universidade no plano de socorro federal assinado nesta terça-feira em Brasília
“Esse universitário que estuda de graça
cinco, seis anos, tem que retornar, quando termina seu curso, alguma coisa para
o estado. Ou ele trabalha para o estado durante dois anos. É uma lei que quero
mandar para a Assembleia Legislativa em setembro e discutir com a sociedade.
Esse aluno que estudou de graça dentro da nossa universidade tem que prestar um
serviço seja em qualquer área. No Direito, em que a gente tem uma das melhores
universidades, com dois ministros do STF que foram professores, que eles
retornem para o estado e em serviço por pelo menos dois anos” – Confere
lá
-Peço emprestada a frase do Carlos Melo, no post acima: “Parece
ficção, mas não é.”
Uma “capa” para
o um setedesetembro
Cartum da capa do jornal Correio
Braziliense, neste 7 de Setembro
O depoimento de
Antonio Palocci é devastador para a defesa, a imagem e
o futuro de Lula. Desta vez, o ex-presidente não pode alegar que foi fritado
por um empresário aflito para sair da cadeia. Quem o jogou na fogueira foi um
velho companheiro, que atuou como figura-chave nos governos do PT.
Palocci afirmou
à Justiça que Lula fechou um "pacto de sangue" com Emílio Odebrecht,
dono da maior empreiteira do país. Ele afirmou que o "pacote de
propinas" incluiria um terreno para o instituto do ex-presidente, as
reformas no sítio de Atibaia e a reserva de R$ 300 milhões...
Preso há quase
um ano, o petista já foi condenado a outros 12 por corrupção e lavagem de
dinheiro. Ele negocia um acordo de delação e decidiu antecipar informações ao
depor em um dos processos contra Lula – Confere
lá
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